1 - Amada Por Um Alpha romance Capítulo 18

Comecei a caminhar sem rumo,  precisava de pensar no que tinha acabado de acontecer. Ulisses me beijara com luxúria, sem duvida. Será que Liliana tinha razão? Aquele beijo não demonstrava ódio. Seria mesmo companheira dele? Talvez ele estivesse realmente relutante por ser humana e por isso tentava evitar-me. Eu estava tão perdida nos meus pensamentos, nem reparei que tinha entrado na floresta. Parei abruptamente olhando ao redor.

__Bolas!- Resmungo de imediato.__ Não posso crer que me perdi.

Estava irritada comigo mesmo, mas não ia  me aventurar  por ali, podia embrenhar-me mais ainda na floresta. O melhor era esperar que Ulisses desse conta que não estava em lado nenhum e achasse o meu odor. Recostada a uma árvore, olho o céu sem nuvens, suspirando com o sol indo embora no horizonte, em breve ia anoitecer e a ideia de passar a noite ali não era muito atrativa. Um arbusto se remexe sem mais nem menos, o que me faz sobressaltar e me agarrar aos joelhos. Sustentando a respiração quando o receio me invade, rapidamente   pulo e grito quando um coelho salta com suas orelhas enormes me encarando com cautela.

__Oh céus....– murmurei respirando fundo. __ Me assustas-te...- Estico os braços até o agarrar ternamente o puxando para o colo.__ Olá pequerrucho. Fazes-me companhia?-Claro que o animal não ia responder , mas pelo menos ficou ali me encarando quieto. Passado uma hora , a esperança de ser encontrada por Ulisses começa a se desvanecer. Parecia que nem faltando ao jantar  tinham dado por minha  falta. Suspirando resignada e um pouco desiludida, encaro o animal.__ O melhor é tentar ver se dou com o caminho. - murmurei, apreciando  o coelho enquanto acariciava suas orelhas fofas. __ O que achas?

__ Mas será que sempre que te vejo estás a acariciar um animal? – A voz era firme, dominante .

__ OH Céus !!!!- Solyo de imediato uma Deus! – Mordi o lábio e olhei o coelho. __ Não me digas que também é...

__ Não, desta vez é só mesmo um coelho.- Ulisses  se aproxima como um predador, olhando  Cassandra fixamente. Se ajoelhando na  sua frente, desliza as mãos suavemente por seus joelhos nus até às suas coxas,declarando. __ Mas prefiro que acaricies somente  um animal a partir de agora. 

__ É bom saber disso. - Declaro as palavras me arrepiando com a eletricidade que corria em minhas veias somente com seu  toque. Agarrei-lhe o rosto com as duas mãos e aproximei meus  lábios dos seus.  Hesitei um pouco mas ele  rapidamente me beijou,me puxando para seu colo , me deliciando com seu corpo quente no meu. __ Desculpa ter faltado ao jantar... – Murmurei enquanto  mordia seu lábio inferior.__ Mas perdi-me.

__ Não faz mal! – A voz de Ulisses soa sombria por estar excitado e se Cassandra não notasse isso por seu corpo , notaria por seus olhos que naquele momento mudavam de cor. __ Vais ter tempo para me compensar.

__ Será um prazer...- Continuo a mordiscar carinhosamente enquanto suas mãos  sobem por minhas costas, me provocando com unhas finas, o que me faz imaginar que estaria parcialmente transformado no lobo feroz que era. Isso incrivelmente me excita mais. Beijei-o intensamente quando sinto seu quadril se mover , sua virilha dura se esfregava entre as minhas coxas ,me fazendo gemer com o contato delicioso. O calor percorre todo o meu corpo quando morde  meu pescoço, bem na curva do ombro, inalando profundamente ele rosna,  me fazendo ofegar com o bafo quente na minha pele sensível pelas sensações.

__Melhor irmos ...– Ulisses grunhe completamente descontrolado. __ Ou acabarei por te ter aqui mesmo... contra esta árvore.

__ Ulisses...- Ofego somente com esse pensamento, percebendo que isso me deixa ainda mais inflamada, eu desejava-o também. Todo o meu corpo pedia mais e mais carícias, de sua mãos , de seus beijos , de seu corpo.Quando ele se levanta, me levando junto, o abraço com minhas coxas  ao redor de sua cintura, meus braços  automaticamente se envolvem em seu pescoço, os dedos acariciam seu cabelo suave, e sorrindo mordo seu pescoço sensualmente antes de sussurrar.__ Eu quero...

Quando o rosnado soou no ar, percebi que  estava prensada contra a árvore e ele me tocava eroticamente com sua boca, sua lingua descendo por meu pescoço, vale dos seios, muito perto dos mamilos arrepiados e eretos do prazer. Ulisses me  coloca a gemer em segundos, a dureza de seu membro se esfregando na carne palpitante e já inchada de necessidade entre as  minhas coxas, deixava meu corpo esquentando como lava de um vulcão. Ele desaperta o botão dos meus calções, descendo uma das mãos ao longo da coluna vertebral até ao meu traseiro , o apertando antes de descer até ao centro intimo. Ele geme também quando sente a minha humidade, inalando com um grunhido selvagem , fecha os olhos mostrando o quanto lhe dava prazer me tocar. Mas de repente, ele pára arregalando os olhos investiga o perimetro ao nosso redor. Abruptamente me solta ajeitando minha  roupa com  rapidez.

__ Cassandra! - Segurando seu rosto, Ulisses a encara sombrio.__Presta atenção. – Ele cerra os dentes, olhando apreensivo  novamente ao redor. __ Vou mudar de forma, não quero que te assustes, mas se acontecer alguma coisa, quero que subas esta árvore e não saias daqui até que Bernardo nos encontre.

__ O QUE? - Me  deixando assustada com sua mudança brusca eu fico mais apavorada com suas palavras. __Se te acontecer alguma coisa? – Olhei ao redor em pânico, mas não via nada de alarmante. __ O que queres dizer?

__ Obedece  desta vez...POR FAVOR . - Ulisses pede mas com a mesma autoritário de sempre.

__Mas...- Com um brilho sobrenatural nos olhos nem espera pela resposta, rapidamente e sem mais explicação ele muda, me dando pela primeira vez a visão maravilhosa de seu lobo enorme, castanho e majestoso. Mas não havia tempo sequer para uma apreciação mais detalhada pois de repente, ao longe, surgiram três lobos rosnando, agressivos e prontos a nos atacar. Eu ofeguei e recuei uns passos, mas Ulisses coloca-se prontamente na minha frente, encarando os  animais com olhos vermelhos. Animais esses que se aproximavam com  rosnados intensos e com intenções que me gelavam o sangue.

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