Minha Amada Ômega romance Capítulo 9

ZEDKIEL.

Eu fiquei observando a mulher que tentou me desobedecer... "O que há de errado com ela?" Eu perguntei ao curandeiro friamente, quando ele terminou de cuidar dela, que estava deitada na minha cama.

"Ela precisa de tempo para se curar, isso é tudo, meu príncipe."

Ela realmente tentou escapar de mim, mas foi tola ao pensar que conseguiria.

Uma tola ingênua, que eu já deveria ter matado por sua desobediência... Mas, por algum motivo eu não o fiz. Ainda não...

Ela era agradável aos olhos, como uma Ômega deveria ser... As curvas de seu corpo e seus olhos cheios de uma inocência que eu queria destruir, mas havia algo mais que a diferenciava de tudo que eu já tinha visto antes... Passei os nós dos meus dedos por sua bochecha lisa, as sardas salpicadas pelo nariz e bochecha apenas aumentaram meu fascínio. Eu não estava mentindo quando disse que a queria implorando pelo meu p*u.

Esse sentimento... Quando eu a toquei, senti quase como se houvesse algo que me puxasse para ela, e seu cheio invadiu o meu olfato. Um tolo podia se questionar, pensando que talvez fosse um raro vínculo entre companheiros predestinados, quase inexistente nos dias de hoje. Além disso, era algo que eu nunca teria.

Apenas alguns poucos encontraram seus companheiros, mas... Se isso fosse verdade e eu tivesse uma companheira, por que seria uma simples Ômega?

Puxei os lençóis um pouco para baixo, admirando seus seios. Por que ela me atraia mais do que as outras mulheres que eu tinha?

Talvez essa fome fosse por causa de quem ela era. Afinal, qual a melhor maneira de atormentar Sinclair, do que tomar a mulher que aquele b*stardo queria para si próprio? Eu podia afirmar que ela estava intocada, já que as Ômegas carregam o cheiro do homem pelo qual foram reivindicadas, ela ainda era pura...

Mas, logo vou mudar isso, em breve ela será minha e veria aquele desgraçado queimar de ciúmes. Se ele quisesse, até poderia permitir que ele assistisse o espetáculo.

Eu zombei friamente, enquanto torcia uma mecha de seus cabelos pretos ao redor do meu dedo.

Então, uma centelha de raiva passou por mim e encarei o curandeiro, que se encolheu diante do meu olhar.

Franzi o cenho, mas meus olhos frios continuavam a fitá-lo. "Tempo? Foi um acidente, por que ela não está se curando mais rápido?"

Ele abaixou a cabeça, juntando suas mãos antes de responder: "Ela precisa de muito descanso. Parece que ela não tem a sua loba, senão ela já estaria quase curada, meu príncipe."

Meus olhos faiscaram e um rosnado ameaçador sair por entre emus lábios, quando o agarrei pela nuca. "Ela já tem dezoito anos, seus donos deixaram isso bem claro." Eu vociferei.

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