A filha do meu padrasto romance Capítulo 21

- Tudo está muito bom, mas preciso voltar pro meu quarto.

Falei já me levantando da cama.

Yanka: Você não pode dormir aqui? Não tem ninguém em casa.

- Desculpe Yanka, mas amanhã bem cedo seu pai vai me proucurar pra irmos ver as casas, e eu não posso correr o risco dele nos ver assim.

Yanka: Pensei que depois do que aconteceu aqui, você fosse tirar da cabeça essa ideia de se mudar.

- Eu sei que falei que o motivo de eu me mudar era você, mas também preciso fazer isso por mim. Eu já deveria ter feito isso a bastante tempo, só não fui embora ainda pra não deixar minha mãe sozinha, agora ela tem você, e o Pyter.

Yanka: Mas meu pai vai embora semana que vem.

- Mas ele vai sempre estar vindo por conta da empresa daqui, e com toda certeza vai sempre se hospedar aqui também, e se tudo der certo, ele e minha mãe já que decidem morar juntos. É só uma questão de tempo.

Yanka: E a Melissa?

- O que tem ela?

Yanka: Você pretende morar com ela?

- Eu sabia exatamente onde a Yanka queria chegar.

Eu estava apaixonado por ela, e isso estava mais do que claro pra mim.

Mas eu não deixei de amar a Melissa só porque transei com a Yanka.

Na verdade eu estava em cima do muro, e não sabia ainda como resolver essa situação. Meus pensamentos foram interrompidos pelos questionamentos da Yanka.

Yanka: Pelo seu silêncio você vai né Rodrigo?

- Yanka, eu não tenho como te responder isso agora. Eu namoro com a Melissa a dois anos, fiz planos com ela, não posso simplesmente esquecer desses planos.

Yanka: Tudo bem, acho melhor você voltar logo pro seu quarto, eu estou com sono.

- Você não está com sono, só está com raiva de mim por não dar a resposta que você queria.

Yanka: Eu só não vou ficar esperando a sua boa vontade de se decidir Rodrigo.

Se demorar muito, eu vou viver minha vida.

- O que você tá querendo dizer com isso? Que vai fuder com outro cara é isso?

Yanka: Talvez Rodrigo, diferente de você, eu sou solteira. Agora vai pro seu quarto.

- Era sempre assim, toda vez a gente ficava bem, logo depois a gente se estranhava, parecia que o destino não queria que a gente ficasse juntos.

E olha eu aqui falando de destino outra vez, quando na verdade nem sei se acredito nisso mesmo.

Saí do quarto dela, e bati a porta com força.

Ela sabia o quanto eu ficava irritado com a possibilidade dela dormir com outro, e usava isso como uma arma pra me atingir.

Era tão difícil assim entender que eu e a Melissa temos uma história juntos? Que durante dois anos nos apoiamos, fomos a força um do outro, e que pra mim era difícil tomar esse tipo de decisão?

Droga, eu nem me reconheço mais, nem sei se mudei ou se sempre fui assim e não percebi até ter um rabo de saia morando de baixo do meu mesmo teto.

Fui pro banheiro tomar banho, e depois fui dormir, afinal eu teria um dia cheio pela manhã.

Acordei com batidas na porta.

Mãe: Filho, estamos te esperando pro café da manhã, depois disso vamos ver as casas.

- Tudo bem mãe, já eu desço.

Eu pensei em levar a Melissa pra ir ver as casas, pois não sabia se ela gostaria da minha escolha, mas desisti ao lembrar do que tinha acontecido entre eu e a Yanka na noite anterior.

Cheguei na cozinha, só estavam o Pyter e minha mãe sentados na mesa, a Isabel tinha voltado ao trabalho, finalmente pois não aguentava mais comer comida de restaurante, mas a Yanka não estava presente, fiquei tentado a perguntar por ela, mas fiquei com medo que desconfiassem.

Pyter: Então Rodrigo, tem casas dentro de um condomínio, e tem casas sem condomínio, por onde você quer começar?

- Com o condomínio.

Pyter: Ótimo, você vai gostar.

Passei todo o caminho até o condomínio pensando na Yanka, eu queria saber o motivo da ausência dela no café da manhã.

Chegamos em um condomínio com uma entrada repleta de coqueiros, era espetacular, nossa entrada foi liberada, e seguimos de carro até a área interna.

Quando descemos do carro tinha três pessoas nos aguardando.

Pyter: Rodrigo, essas são as pessoas que eu designei pra te ajudar nessa escolha, afinal se trata do seu lugar de descanso, onde você precisará se sentir seguro e confortável, e você precisa fazer a melhor escolha.

Os cumprimentei e fomos conhecer o local.

O condomínio era de luxo, tinha três piscinas enormes.

Uma era uma piscina de lazer pra adultos, a outra de lazer pra crianças, e a outra era uma piscina olímpica.

As ruas eram todas no asfalto, e as casas pareciam mansões.

Andamos mais um pouco e encontramos uma enorme praça, com muitas plantações e uma área verde pra piqueniques.

Atrás da praça tinha uma quadra de vôlei e basquete, e logo mais adiante tinha um campo de futebol.

A medida que íamos andando, íamos vendo pequenos comércios muito bem equipados, e estruturados.

Eram mercados, lojas de artigos, lojas de roupas, e tinha até lojas de construção.

No meio do condomínio tinha um parque enorme pra crianças, que deu até vontade de ir lá e descer nos escorregas.

Passamos por uma academia e logo depois um campo de Golf.

A cada passo que eu dava, eu via que não faltava exatamente nada no local, tudo de essencial que o ser humano precisa no dia a dia, existia ali.

O local era imenso, e eu nem cheguei a olhar tudo pois não tínhamos tanto tempo assim.

Até que chegamos em uma casa com a frente branca, com uma porta enorme, na lateral tinha uma garagem que cabiam 3 carros, e na outra lateral tinha uma piscina bem grande, com cadeiras e ao lado um pergolado com deck e churrasqueira.

De frente pra piscina tinha uma entrada de vidro, que além da porta principal, também dava acesso a parte interna da casa.

Do lado de dentro, existia uma sala ampla, toda no porcelanato, e assim como na casa da minha mãe, a escada ficava de frente pra porta principal.

Tinha também três entradas, uma dava acesso a cozinha e a um dormitório de funcionários, a outra dava acesso ao escritório, a biblioteca e a 2 suítes, e a outra dava acesso a dois banheiros sociais.

No andar de cima tinha dois corredores, um corredor tinha 3 suítes muito espaçosas, e no outro dava acesso a uma sala bem ampla com vista pra piscina.

Na sala tinha uma porta, e quando abri me deparei com uma sala média de cinema, com poltronas confortáveis, e isolamento de som.

Descemos novamente, e fomos pros fundos da casa, onde encontramos uma academia muito bem equipada.

A casa era um verdadeiro luxo.

Ao perguntar o preço, vi que estava dentro da minha realidade, eu poderia pagar por ela, mas ao saber o valor do condomínio, percebi que se escolhesse morar lá, passaria a vida desembolsando uma pequena fortuna, que num montante daria pra comprar outra casa.

Ri do meu pensamento mesquinho, pois sabia que aquele lugar valia cada centavo.

Pyter: E aí Rodrigo? Vamos conhecer a outra?

- Também fica aqui?

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