A filha do meu padrasto romance Capítulo 25

Depois de extravasar toda a minha raiva, fiquei olhando pro meu celular quebrado no chão.

Somente a Yanka tinha esse poder de fazer eu perder o juízo.

A cada minuto que passava eu sentia mais raiva dela por não ter chegado em casa ainda.

Eu queria ouvir da boca dela se ela tinha trepado com esse cara que ela saiu.

E só em pensar nisso eu já ficava nervoso.

Saí do meu quarto e fui procurar o Pyter.

- Oi Pyter, eu sei que não assinei nada ainda, mas será que tem como você me arranjar as chaves da casa? Gostaria de mostrá-la a Melissa.

Pyter: Mas é claro Rodrigo, a papelada são só formalidades, considere a casa como já sendo sua.

Eu já estou de saída com sua mãe, nós vamos jantar fora, mas as chaves estão em cima do gabinete dela no escritório.

- Tudo bem, obrigado.

Voltei pro meu quarto pra me arrumar e ir atrás da Melissa, eu estaria sendo um idiota se ficasse esperando a Yanka chegar em casa depois de ela ter passado o dia todo com outro.

Era bom deixar o terreno pronto com a Melissa, caso a Yanka decida me sacanear.

Terminei de me arrumar e quando abri a porta do quarto, vi que a Yanka estava entrada em casa.

Ela estava com os cabelos molhados, roupa de banho, e uma bolsa de praia.

Senti meu sangue ferver na hora, e desci as escadas igual um animal, empurrei ela até a porta, a impedindo de fugir.

Eu precisava saber se ela permitiu que esse cara tocasse nela, depois da noite que a gente teve juntos, isso serviria de resposta pras minhas indecisões.

Eu não iria conseguir perdoá-la se isso tivesse acontecido.

- Você trepou com ele? Perguntei sem conseguir controlar minha fúria.

Eu não estava me importando se o meu comportamento estava sendo abusivo ou não, eu só queria uma resposta.

Quando ela falou que trepou com ele de todas as formas possível, eu senti que me faltou o chão. Fechei os meus olhos na tentativa de não explodir com ela.

- Como ela teve coragem? Como ela foi capaz de fazer isso depois da noite que tivemos? Eu procurei forças dentro de mim pra voltar a olhá-la depois do que ela me disse, mas eu estava consumido pelo ódio.

Nessa hora eu não pensei se eu iria magoá-la ou não.

Ela não pensou em como eu me sentiria quando decidiu dar a buceta dela pra um estranho.

Então joguei em cima dela a minha escolha.

Eu ficaria com a Melissa, a chamaria pra morar comigo, pelo menos ela não dava a buceta dela pra qualquer um.

Eu encarei a Yanka por alguns segundos, eu queria ter a certeza que as minhas palavras tinham sido claras e duras o suficiente pra fazê-la sentir dor.

E quando percebi que eu a tinha atingido, dei as costas, fui pegar as chaves do meu carro que eu havia esquecido no quarto.

Desci novamente e fui no escritório da minha mãe e peguei as chaves da casa.

Meus passos eram rápidos e seguros.

Eu tinha pressa em sair dessa situação e resolver a minha vida.

Eu entrei no meu carro com tanta raiva, que foi impossível evitar que algumas lágrimas caíssem.

Eu sentia nojo de mim mesmo e das escolhas que fiz.

Eu queria fazer escolhas diferentes das que o meu pai fez.

Eu tive ele como exemplo do tipo de cara que eu não deveria ser, mas parece que estava no sangue essa falta de caráter.

Tentei me recuperar durante o trajeto até o apartamento da Melissa.

Eu sabia que ela estava com raiva de mim, e magoada por tudo o que tenho sido pra ela nessas últimas semanas, mas eu usaria a casa pra me desculpar, e tentar mais uma vez mudar as coisas.

Eu sabia que já tinha tentado fazer isso antes, prometendo fazer o certo e ser um cara de respeito, mas falhei miseravelmente nessa tentativa.

Talvez agora, sabendo o tipo de mulher que a Yanka é, eu seja capaz de valorizar a namorada que eu tenho.

Entrei no prédio da Melissa, e subi pro apartamento dela, e antes que eu pudesse bater na porta, ela abriu.

A Melissa é tão linda, como eu pude fazer isso com ela? Pensei.

Ao perguntar onde ela iria, fiquei surpreso em saber que ela iria atrás de mim, mesmo depois de termos discutido.

Eu fiquei com medo de começarmos outra discussão, ainda mais depois dela falar que precisava conversar comigo.

Eu não queria conversar, não naquela hora.

Eu só queria levá-la pra conhecer a casa, que talvez pudesse ser o nosso lar.

Perguntei pelos meus sogros, mas como estavam descansando não pedi pra entrar.

Convencer a Melissa a sair comigo não foi tão difícil.

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