Resumo de Fundo do poço – A filha do meu padrasto por Sol Rodrigues
Em Fundo do poço, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A filha do meu padrasto, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A filha do meu padrasto.
Durante todo o caminho de volta ao apartamento da Melissa, fomos conversando.
Ela insistiu pra gente conversar, e apesar de sair da casa que comprei com um sentimento de paz, eu sabia que aquela conversa era necessária, porém não existia defesa pro meu comportamento, só me restou pedir desculpas por ser um grande babaca.
Eu tive que falar sobre a minha crise de raiva e o meu celular quebrado, não é algo que eu me orgulhe em admitir, mas é algo que preciso compartilhar com ela pra amenizar o peso dos meus sentimentos confusos.
É claro que as crises tem tudo haver com a Yanka, mas essa parte eu não podia falar.
Percebi que a Mel ficou um pouco assustada com o que falei sobre minhas crises de raiva, e pediu que eu procurasse ajuda, e ela tem razão em se preocupar, eu não sou de fazer isso, então talvez eu deva mesmo buscar ajuda com um psicólogo.
Eu não queria continuar tendo brigas desnecessárias com a Melissa.
Chegando no prédio dela, preferi não subir, eu dei a desculpa de estar tarde, porém o motivo era outro.
Eu precisava chegar logo em casa e ligar pro meu sogro, eu só não sabia como conseguiria falar com ele se o número dele estava no meu celular.
Quando cheguei em casa e coloquei o carro pra dentro, notei que a Yanka estava no jardim, fiquei olhando ela a distância, e vi que ela também me olhava, mas tentei manter o foco no que eu estava pretendendo fazer.
Entrei na casa e subi até o meu quarto e catei o meu celular do chão, ele não servia mais pra nada, então lembrei que minha mãe tinha salvo o número tanto do meu sogro, quanto da minha sogra na agenda do telefone fixo.
Quando a gente viajou pra visitá-los no interior, minha mãe pediu o número dos dois, pra ligar pra eles caso não conseguisse falar com a gente, ela salvou tanto no celular dela, quanto no fixo. Coisa de mãe.
Desci as escadas, procurei na agenda e rapidamente achei e liguei pra ele.
" Alô "
- Seu Marcos, aqui é o Rodrigo, por favor não diga pra Melissa que sou eu.
Ele ficou em silêncio, e eu estranhei, mas alguns segundos depois ele respondeu.
" Desculpe Rodrigo, eu tive que sair de dentro do apartamento, você está bem? Como posso ajudá-lo"?
- Eu sei que o senhor está achando estranho eu ligar assim, mas gostaria de lhe fazer um pedido.
"Faça, se eu tiver como atendê-lo, será um prazer ".
- Eu não sei se a Melissa comentou, mas eu comprei uma casa pra gente.
"Sim, ela falou"
- Então, eu sei que está fora de questão a gente casar agora. Eu bem que queria, mas ela não quer até terminar os estudos. Mas gostaria de dar mais um passo no nosso relacionamento, se o senhor e minha sogra concordarem é claro. Gostaria de noivar com a Melissa.
" Você não sabe como fico feliz com isso Rodrigo, você faz a minha filha feliz e tem cuidado dela em nossa ausência, você tem todo o meu apoio, espere só um momento enquanto falo pra Ana, que já está aqui no meu pé ".
Eu fiquei ouvindo o meu sogro falar pra minha sogra tudo o que eu havia acabado de dizer.
" Rodrigo meu filho, aqui é a Ana falando. Se você precisa da nossa aprovação, você já a tem, como você quer fazer" ?
- Amanhã vou acordar bem cedo e comprar o anel, meio dia estarei aí.
"Tudo bem, vamos lhe aguardar ansiosos".
Assim que desliguei o telefone, olhei pra Yanka que tinha entrado na casa e ouviu o fim da conversa.
Ela me olhou e me questionou sobre o anel.
Aquilo não se tratava mais de quem machucava mais um ao outro, se tratava da minha vida, e eu estava atrás de consertar tudo o que ela havia destruído desde o momento em que colocou os pés na minha casa.
Quando falei sobre o meu noivado com a Melissa, ela perguntou se eu estava certo dessa decisão, e eu a respondi com desdém.
De fato eu amava a Melissa, mas a decisão de noivar veio depois de saber que a Yanka havia trepado com outro.
Eu pensei que a Yanka me chingaria, ou faria um escândalo, porém isso não aconteceu.
Ela simplesmente balançou a cabeça e saiu andando pra escada.
Caminhei até ela e a segurei pela braço, aquilo já tinha virado um costume e ela voltou a me repreender por isso.
Ela não respondeu o que eu queria saber, então eu a puxei pro meu quarto, sem me importar com a mala que ela tinha deixado cair.
Eu estava consumido pelo ódio, fechei a porta do quarto e a empurrei até a cama, colocando todo o meu peso em cima dela, que tentou se desvencilhar de mim.
Eu não iria deixar ela sair e fuder com esse cara de novo.
As mãos da Yanka são pequenas, as minhas são grandes, então segurá-las com uma mão só não foi tão difícil.
Desabotuei o short dela com a outra mão livre, e meti a mão na vagina dela, e ela gemeu, me deixando excitado, mas tudo acabou no momento exato em que eu perguntei se ela iria preferir fuder comigo ou com o cara que ela estava saindo.
O que deixou ela furiosa e fora de si.
Eu não sei onde ela arranjou forças, mas ela conseguiu se soltar de mim.
Eu nunca vou ser capaz de esquecer o olhar que ela me direcionou.
Ela me mataria se tivesse coragem.
Eu ameacei ela, dizendo que se ela saísse pela porta tudo estaria acabado entre nós.
Mas ela me lembrou da forma mais dura e fria, que já tinha acabado no momento em que decidi noivar com a Melissa, e isso me deixou no chão.
Pois no fundo eu sabia que eu não poderia impedi-la de viver a vida dela, enquanto eu fazia planos pra viver a minha vida com outra pessoa.
Eu vi a Yanka sair pela porta, levando junto com ela o resto de controle que eu ainda tinha.
Bastou ela sair de dentro de casa, pra eu quebrar tudo no meu quarto.
Se existia um fundo do poço, era nele que eu estava.
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