Amor doce de Henrique romance Capítulo 245

O SUV preto corre rápido na estrada, afastando-se do centro da cidade.

Dentro do carro, Yarin pega a porta fortemente, com a intenção de abri-la.

Mas o carro já está fechado, como é que ela consegue abri-lo facilmente!

Depois da tentativa em vão, ela desiste e passa a pregar os olhos raivosamente no homem que está dirigindo.

“Leal, você está me sequestrando! Está violando a lei, entendeu?” ela exclama alta.

Leal, distraído pelo grito dela, inclina a cabeça a ela e curva o canto de lábios, “Não me importa violar a lei, por você!”

Yarin fica surpresa em um segundo e logo faz um sorriso indiferente, “Não me menta com essas palavras. Jamais sou criança.”

Diz que não se importa com a violação da lei por ela!

Se ela mandar ele matar, ele também mata?

“Eu mato!”

Vem a voz dele de repente.

Yarin levanta a cabeça, surpreendida, depara com o olhar firme dele. Nesse momento, ela acaba de descobrir que deixa revelados seus pensamentos clandestinos com descautela.

“Então mate alguém para eu ver.” As palavras sempre falam mais alto do que os feitos!

“Mato quem?” ele pergunta.

“Você!”

Uma palavra muito fria, sem nenhuma emoção.

“Você realmente quer que eu morra?” ele pergunta pacificamente.

“Sim, eu deixaria de sofrer tanto se você morresse!” Yarin grita alta, como se a ferida do coração fosse tocada.

Um silêncio mortal cai no carro.

Apertando ligeiramente a mão que está segurando o volante, o homem se vê com um sorriso amargo espalhado no canto de lábios, “Eu deixo você sofrer muito?”

Eu deixo você sofrer muito?

A voz pacífica superficialmente, no entanto, contém uma profunda solidão.

Com o coração dolorido, Yarin cobre o rosto e não consegue controlar as lágrimas.

Com o choro baixinho dela, Leal também sofre muito.

Durante tantos dias, os dois não se encontram nem uma vez por dia, apesar de trabalhar na mesma empresa.

É verdade que eles ficam longe, mas não sentem alegria no coração.

Se não fosse por causa do assunto da cunhada hoje, provavelmente eles não se encontrariam.

Ele só sabe o quanto sente a falta dela no instante que vê ela.

Quanto mais sente a sua falta, menos ele quer largar ela.

Parando o carro no lado da rua, o homem abre o cinto de segurança, se vira e abraça ela, que está chorando, ao colo dele.

“Leal, você…”

Yarin quer rejeitá-lo, enquanto surge a voz suplicante dele aos ouvidos.

“Basta deixar-me abraçar você um pouco.”

Com o sentimento amargo, as lágrimas caem como uma chuva.

Porquê? Porquê?

Ela não para de sussurrar aos ouvidos dele, abraça as costas dele, e desata a chorar alta.

Ficam húmidos os olhos de Leal, que coloca a cabeça ao colo dela e aperta as mãos que estão a abraçando.

Fora do carro, a escuridão densa da noite se espalha pelas ruas silenciosamente, sem nenhuma luz dentro da escuridão do firmamento.

Uma solidão fria e deserta.

O ser humano, ao encontrar o amor, mesmo sabendo que é abismo na sua frente, vai saltar abaixo sem hesitar.

Yarin, acordada, vê o rosto bonito do homem pertinho à primeira vista. As cenas acontecidas na última noite passam pela mente uma após a outra, tal como um filme.

Ela se arrepende?

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