Amor doce de Henrique romance Capítulo 273

Um contrato de namoro?

Ao ver aquelas palavras destacadas de preto no papel branco, Oscar sente seus olhos estremecerem. Ela andou lendo muitos romances, não? E ainda faz contrato.

Oscar continua correndo os olhos:

Contratante: Maya Ying

Contratado: Oscar Lu

Prazo: indeterminado

No período em que fingirem ser um casal, as partes devem observar as seguintes regras:

Artigo 1º: A relação entre os dois é falsa, e é proibido transformar dramas falsos em reais e produzir sentimentos verdadeiros.

Artigo 2º: Exceto pela necessidade de demonstrar afeto mediante contato físico diante de outras pessoas, as partes devem manter distância entre si.

Artigo 3º: Cabe à contratante determinar a data de rescisão deste contrato.

Após a leitura, Oscar solta uma gargalhada e ergue o olhar para a moça à sua frente, "Senhorita Maya, o que devo pensar deste contrato sem pé nem cabeça?"

Ela levanta ligeiramente as sobrancelhas, "Como assim?"

Oscar bate o contrato com força na mesa, em seguida apoia os cotovelos e, com as mãos, puxa os cantos da boca para forçar um sorriso, "Você acha que, se fingimos muito bem que somos namorados, essa farsa pode acabar se tornando realidade? "

Maya não responde.

É Oscar quem responde por ela, "É impossível, porque você não faz meu tipo."

Os olhos dela brilham de um traço de tristeza.

"É claro que não dá para descartar que você se apaixone por mim." Ele dá de ombros, "Mas uma mão só não bate palmas."

Oscar não percebe que, após ele ter dito essas palavras, os olhos de Maya brilham magoados.

Ele continua: "Não tenho o que opinar sobre o segundo artigo, mas quanto ao terceiro ...Eu não abro mão."

Maya lança um olhar profundo em sua direção e nada diz, pois sabe que ele logo dará suas razões.

"Eu acho que...Sou eu quem deve decidir sobre a duração do contrato. Como eu sou a parte passiva no contrato, quero ter a prerrogativa neste ponto."

Com isso, ele quer dizer o seguinte...

"Você vai me ajudar?" Ela pergunta, tímida.

"Não, estou apenas analisando as condições do contrato", ele responde, despreocupado.

No mesmo instante, o rosto de Maya fica sombrio. Ela pega o contrato na mesa e o enfia na bolsa de qualquer jeito, e em seguida se vira para ele: "Já que não vai me ajudar, vou procurar outra pessoa."

Por que essas palavras parecem carregar um tom de ameaça?

Ele estica as mãos e diz com indiferença: "Tudo bem, ache outra pessoa. Assim evita de me incomodar."

Ouvindo isso, Maya para no momento exato em que fechava o zíper da bolsa. Seus lábios, fora do campo de visão de Oscar, se curvam em um sorriso amargo, "É verdade. Eu não deveria incomodá-lo."

Sem notar o que havia de errado no tom de voz dela, ele diz, zombeteiro: "Você ainda reconhece que não deve me causar problemas? Isso é uma raridade."

Ela aperta as mãos com força, respira fundo e se vira para ele, desta vez com um sorriso no rosto: "Já que é tão raro eu ter consideração por você, por que então não me retribui com boa vontade e me ajuda?"

Oscar fica chocado e olha estupefato para ela. Meia hora depois, as palavras finalmente brotam de sua boca: "Você não está bem hoje, não é?"

Em outra época, ela reagia contra o sarcasmo pulando e apontando para o nariz dele, e o xingaria sem dó.

Mas hoje ela não está no seu normal.

Ele acaba se sentindo um pouco assustado e rapidamente se retrai, olhando para ela, alerta, "Maya, você por acaso tem alguma carta aí na manga?"

Desamparada e mal-humorada, ela responde: "Oscar, como você pode pensar tão mal de mim? Eu vim aqui de coração pedir a sua ajuda."

De coração?

Realmente, ela parece muito sincera.

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