Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 57

Abri os olhos quando o barulho incessante da campainha começou a soar.. Eu pulei da cama imaginando que o prédio estivesse pegando fogo, Lorenzo ao meu lado e ao contrário de mim já estava totalmente desperto. Olhei em sua direção e ele tinha o cenho franzido, no relógio marava seis da manhã.. Só podia ser brincadeira, ou algo seriamente grave.

—Preciso atender antes que o barulho acorde Gio... Se já não fez —falei e ele balançou a cabaça em concordância. A minha cabeça dava algumas pontadas, um indício de que iria doer.. Não me admirava, tendo em vista a forma como eu fui acordada.

—Eu vou ver ele.. Se eu atender vai ser provável que eu mate o responsável por isso, Cazzo —ele falou no momento em quê estávamos deixando o quarto. Quando eu abri a porta fiquei totalmente paralisada.. Eu acho que eu não estava esperando por nada parecido com o quê estava ali, não tão cedo.. Literalmente.

—Então essa é a recepção que você prepara para a sua mãe – as palavras foram ditas em um português arrastado e carregado de um sotaque italiano, a mulher de longos cabelos castanhos e vestido com roupas que compravam o meu guarda roupa inteiro, falou para alguém atrás de mim. Me virei para ver Lorenzo completamente paralisado olhando a cena e a única pergunta que se passava na minha cabeça era.. O quê? Um grande e sonoro o quê? para exatamente tudo. —Vai ficar ai parado e deixar o seu capacho fazendo tudo? – ela perguntou e só naquele momento eu vi Átila, o pobre coitado estava todo perdido.

—Mãe.. O que pensa que está fazendo? – ele perguntou tomando a frente, desfazendo o caminho que iria fazer até o quarto de Gio. Eu estava atordoada e praticamente invisível no momento —Átila e meu diretor financeiro e não um capacho.. Você não iria chegar a noite? —ele questionou e até eu me interessei por aquela resposta.

—Onde está o bambino? Eu preciso vê-lo para ter a certeza de que você não está caindo em um golpe – ela falou em italiano, mas eu entendi cada palavra. Até o momento eu não sabia o que pensar até ela pronunciar aquelas palavras.

—Gabriela.. Agora não por favor —Lorenzo pediu ao me ver se aproximando ameaçadoramente, eu nem se quer tive tempo de falar.. O olhar dele me suplicava calma, ele tinha razão e eu tinha ensaiado mil vezes em minha cabeça, como eu deveria manter a calma.. Estava funcionando? Lógico que não, mas eu seguiria fingindo. —são seis da manhã e você quase acordou o prédio inteiro Chiara. – ela abanou a mais como se aquilo não fosse nada demais.. Talvez para ela realmente não o fosse.

—Eu vou ver se Gio está dormindo bem —falei e comecei a andar em direção ao quarto do meu filho, mas não sem escutar Lorenzo dizer “você fica bem aqui dona Chiara” a louca e sem noção provavelmente tentou vir atrás de mim, ao ouvir falar do meu filho e Lorenzo a impediu graças a todos os deuses.

Eu respirei bem mais tranquila ao ver que Gio dormia profundamente, ele não tinha tido nenhum problema em dormir finalmente voltava a sua rotina de sono normal depois da virose. Fechei a porta atrás de mim ao sair, Átila estava sentado no sofá e me dirigiu um olhar de desculpas que eu não entendi muito bem ate ele explicar que a mãe de Lorenzo fez ele trazê-la aqui, ninguém nem podia culpá-lo depois de ver aquela mulher totalmente descompensada.

Não sei como, mas Lorenzo conseguiu fazer com que a mãe dele se mantivesse quieta.. Parecia duas pessoas totalmente diferente, uma antes de eu ir até o quarto de Gio e outra agora. Ela simplesmente ouvia a tudo calada e dava apenas alguns olhares esnobes, mas eu podia dizer que aquilo era o que menos importava. O clima ainda não estava dos melhores, mas eu poderia dizer que melhor do quê antes estava com certeza.

—Chiara essa é Gabriela a minha futura esposa —acho que eu não estava preparada para aquilo, tanto é que eu me senti afastar para trás e não pude deixar de notar a cara de choque da mãe dele também —Gabriela essa é a minha mãe , avó do nosso Giovanni – ele falou e foi a mãe dele que deu alguns passos para trás.. Vi os seus olhos marejados no momento.

—Giovanni.. Giovanni Mancini?

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