Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 67

Acordei em minha cama.. Eu não me lembrava de ter ido até ali, mas nem era preciso de muito para saber que aquilo era coisa de Lorenzo, passei a mão na cama e não o senti ali.. Não era muito tarde, eu não havia dormido por muito tempo. Dei um salto me colocando de pé ao lembrar de Gio.. Havia deixado ele na casa de Helen até uma hora daquela, o meu bebê deveria estar morrendo de saudades.

Coloquei uma roupa de qualquer jeito e comecei a caminhar para fora, parei ao ouvir a voz de Lorenzo e a voz do nosso pequeno.. Os dois estavam juntos relaxei ao saber que Lorenzo havia pegado Gio. Fique parada no batente da porta olhando a interação dos dois.. Era lindo ver Lorenzo cozinhando e Gio comendo as suas frutinhas, enquanto fazia as suas perguntas ao pai.. Dava para ver que Lorenzo não entendia quase nenhuma, mas as respostas sempre parecia agradar ao pequeno.

—Tata.. Futa —Gio falou querendo mais frutas, vi Lorenzo ficar totalmente perdido naquele momento e eu segurei o riso. Ele olhou para o nosso bebê e ficar tentando decifrar as suas palavras através do que ele via.. Até o momento ele não tinha me visto, me aproximei e Gio foi o primeiro a me notar —Tata.. Mamã —ele falou.

—Eu vou colocar mais fruta pra você meu amor! –vi Gio bater palminhas e Lorenzo me olhou, ele abriu um riso de alívio e eu me aproximei o beijando de leve. —Ele quer fruta e não a solução para a fome do mundo.

—Eu não entendo como você consegue compreender tudo —ele falou e eu dei de ombros.. Na verdade eu também não entendia aquilo, eu sempre achei que essas coisas das mães entenderem tudo fosse um delírio coletivo.. Mas ali estava eu, entendendo tudo o que o meu pequeno falava. Acho que aquilo tinha a ver com a ligação que tínhamos.

—Em que momento você o pegou? —perguntei e ele disse-me que dormiu apenas por uns minutos e que assim que acordou.. Me levou até a cama e foi buscar Gio. Coloquei as frutinhas devidamente cortadas no pratinho dele e o mesmo voltou a comer, totalmente satisfeito e eu me virei para ver o que Lorenzo estava fazendo.

—Panquecas.. Eu achei os ingredientes aí disponíveis e então resolvi fazer, você não jantou não é? —ele questionou e eu balancei a minha cabeça negando, não tinha tido tempo de jantar.. Na verdade eu nem lembrava de ter comido algo durante o dia.. Eu me sentia extremamente sem apetite, até ver a comida naquele momento.

—Isso parece realmente delicioso —falei e ele me deu um sorriso. O cheiro estava realmente divino.. O cheiro da comida, aquele momento só nosso estava parecendo um final feliz de filme.. Só que eu sabia que o que vivíamos estava longe do final.

Depois que eu tomei um banho e coloquei uma roupa bem confortável, me sentei a mesa com Lorenzo e Gio que estava quase dormindo... Porém resistia em se entregar. Ele não aguentou muito tempo, depois de comer alguns pedaços de panqueca do meu preto.. Ele acabou dormindo, Lorenzo o levou para o quarto enquanto eu terminava o meu jantar.

Quando eu acordei na manhã seguinte Lorenzo já tinha ido... Aquele era o combinado, eu sei que era horrível.. Mas nós precisávamos agir daquele jeito, nada de chegar juntos no escritório. Precisávamos passar uma impressão de que o planos de quem quer que fosse para nos afastar estava dando certo.. Eu tinha certeza que Lorenzo iria conseguir alguma coisa de Serena, na verdade eu contava com aquilo. Também eu não podia deixar de me sentir preocupada com as coisa que ele me contou sobre Paola, eu não iria subestimar ninguém aquela altura do campeonato.

—A sua vida está mais complicada do que do que fila do sus —Julia falou depois de ter contado os últimos acontecimentos para ela. Eu tinha que concordar com aquilo, não estava nada fácil.. Parece que quanto mais tentávamos ficar em paz, uma coisa surgia. —Uma peça trágica de drama —eu voltei a concordar pois eu me encaixava em tudo aquilo. —E eu nem vou falar o quanto eu discordo do seu plano maluco de se aproximar do deputado —lhe dei um olhar ameaçador e ela fez um sinal de zíper na boca.

—Vai dar tudo certo.. Agora chega de falar da minha vida.. Como anda você e o meu irmão? – questionei e ela soltou um suspiro.

—há algum tempo atrás nos tivemos uns problemas.. Mas você já tinha problemas demais para levarmos mais um para você —ela falou ao ver que eu iria questionar aquilo. —Além do mais foi coisa Passageira e agora estamos muito bem, focados em viver aos poucos.. Ele me compreende e eu a ele. —ela falou e eu sabia se tratar do assunto “filhos” era bom eles terem chegado a um consenso.. E era bom saber que eles estavam bem.

Quando Julia me deixou no lugar onde ela sempre me deixava.. Ao me dar uma carona, eu me senti estranha. Por um momento eu tive a impressão de estar sendo vigiada.. Lembrei-me da noite passada, da aparição de Rodolfo de modo taciturno.. Olhei de um lado a outro, mas não vi ninguém o que não significava que não tivesse realmente.. Mas era impossível saber ali.

Me afastei indo em direção ao Tortelline, só relaxei ao me ver dentro das dependências do restaurante e dali eu subi para o escritório. Joguei as minhas coisas na mesa e foquei a minha atenção totalmente no trabalho, em meio a tanta coisa para resolver eu acabei esquecendo daquilo.. Mas eu voltei a ter a mesma sensação quando eu saí do escritório mais tarde.. Eu já tinha experimentada aquilo antes e não havia gostado nenhuma pouco, e aquilo estava começando outra vez.. Me fazendo questionar quando eu teria paz... Se algum dia eu teria paz. Era só aquilo o que eu queria e que parecia bem distante a cada vez mais.

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