Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 113

Pela primeira vez eu não precisei fazer forças para trazer um filho ao mundo.. E esse fato me assustou, eu estava bem e não estava esperando ter a minha filha naquele momento e nem sob as circunstâncias, mas ela aconteceu e Ana veio ao mundo prematura e aquilo também foi o que me assustou, me colocou um medo a um nível irreal. Eles não deixaram Lorenzo ficar na sala, mas tudo aconteceu tão rápido que acho que nem tivemos tempo de protestar.. Em um momento estávamos ali, no outro eu estava sob o efeito de anestesia tendo a minha filha.

—Como você está se sentindo meu amor? —Lorenzo perguntou ao entrar no quarto —Eu acabei de ver a nossa pequena através do vidro.. Ela é tão linda e pequena, mas é perfeita —ele falou e eu sorri, ainda estava me sentindo um pouco grogue pelo efeito da anestesia.

—Eu queria vê-la novamente —falei e ele pegou a minha mão e depositou um beijo ali.

—Ela ainda não pode sair.. Mas eu vou dar um jeito nisso —ele falou e eu sorri.

—Obrigado querido —ele beijou os meus lábios, um beijo leve e ficou ali ao meu lado até o momento em que eu votei a dormir.

Quando eu acordei Chiara estava lá com os meus meninos.. Eu fiquei sabendo que aquilo não podia, mas que Lorenzo havia ameaçado meia dúzia de gente.. Pois os meninos queriam me ver, assim como eu também os queria. Eles não poderiam ficar muito tempo, mas foi só ver que eu estava bem e saber que a pequena Ana já estava no mundo eles ficaram mais tranquilos.. Gio sendo um pequeno grande homem como sempre, tão responsável e cuidadoso com a sua irmã. Chiara me disse que cuidaria dos dois, Lorenzo havia sumido e eu queria agradecer por ele ter conseguido que os meninos entrassem para me ver, mas eu nem imaginava que ele tinha outra surpresa para mim.

—Gabi —eu estava deitada, achei que estivesse sonhando ao ouvir a voz do meu irmão —Quando Lorenzo nos ligou eu resolvi vir o mais rápido que pude —oh meu deus era verdade.. Era Diogo que estava ali, sentei na cama esfregando os olhos e ele riu.

—Diogo.. Como? Eu.. Eu não achei que —as palavras ficaram presas em minha garganta, e ele cortou a distância até mim —Meu Deus que saudade que eu estava de você.. De vocês, onde está Júlia e Theo? – questionei.

—Júlia e Theo não vieram —ele falou —só eu consegui vir as pressas.. Eu já vi a pequena Ana, ela é tão linda —ele falou e meu coração se apertou, pois eu não tinha conseguido vê-la de novo. —Como você está minha irmã? —ele questionou e eu nem sabia bem descrever os sentimentos que estavam em mim naquele momento, tinha uma felicidade e angústia ao mesmo tempo.. Tinha medo que algo acontecesse com a minha filha, aquilo me angustiava e eu estava feliz por ela ter nascido.

—Eu quero a minha filha bem —falei e ele riu e me puxou para os seus braços e beijou os meus cabelos. Eu me sentia segura ali, antes de Lorenzo eu achei que aquele seria o meu único porto seguro.. Mas eu estava enganado, mesmo assim o meu irmão ainda era uma das minhas pessoas favorita no mundo.

—Ela vai ficar bem.. Lorenzo quase não desgruda os olhos dela —eu não tinha dúvidas, Lorenzo estava sendo tão incrível.. Por mais que eu tivesse conseguido captar uma sombra em seus olhos que o estava sugando. —Hoje ainda você vai vê-la.. Ele conseguiu que te levem até ela —senti as lágrimas se acumular em meus olhos, a felicidade transbordando em mim.

Como disse Diogo.. Naquele mesmo dia eu consegui ver a minha filha, ela era tão linda.. Pequena e rosinha, iria ficar na incubadora até que ela tivesse forças o suficiente. Daquele dia em diante iria ser uma grande luta, entre hospital e casa.. Eu tive alta no quinto dia, mas não consegui ir para casa.. Lorenzo sempre comigo, cuidando dos nossos filhos. Na verdade era uma tarefa dividida entre ele, Chiara e Diogo.. Eu descobri que Júlia não veio porque estava grávida e também era uma gravidez delicada. Eu falei com ela por ligação de vídeo, ela me deu forças e vice e versa.

Quando eu já estava me sentindo bem melhor.. Com calma Lorenzo me contou tudo o que aconteceu, aquilo explicava o motivo daquela sombra nos olhos dele.. Meu marido viu Serena morrer em seu lugar, eu nunca imaginei que ela seria capaz de algo do tipo.. Mas enfim Serena também tinha o meu perdão e a minha gratidão, não sabíamos o que tinha acontecido a Dominique e para ser sincero.. Acho que não importava aquilo, ele acabou colhendo tudo o que plantou. Chiara soube de tudo o que aconteceu e por mais que víssemos a tristeza nela, também se podia ver o alívio.. Ela amava o irmão, mas não o queria causando problemas ao filho e aos netos e aquilo teve um peso duplo.

Depois de quase dois meses entre o hospital e casa.. Finamente a pequena Ana foi liberada, depois de toda essa aflição eu decidi que não queria passar por aquilo.. Não mais. Eu amava os meus filhos e era feliz com os que tinha e Lorenzo também, Ana era o nosso último filho e estávamos felizes com a decisão. Quando estávamos em casa, foi a vez do pai de Lorenzo nos visitar e ele amou conhecer a netinho, estava tão feliz de ver a pequena e aproveitou aquele momento para resolver de vez a situação com Lorenzo.

Diogo tinha ido embora logo depois de eu receber alta.. Eu sabia que ele tinha que ir e foi muito bom ver o meu irmão e abraçá-lo, ter ele por perto então foi muito melhor. Era muito bom estarmos em casa com os meus filhos, daquela vez sem mais ninguém para tentar nos fazer mal.. Ao menos era o que eu esperava e assim seria.

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