Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 112

Momentos antes

—Ele vai me dar as informações que eu necessito.. Os irmãos Markov tem ligação com aqueles documentos —Salvatore falou, assim que ficamos sabendo que Dominique havia sido interpelado antes de chegar a uma metro do portão da casa dos meus pais. —Eu te garanto uma coisa.. Não há nada que eu tenha mais ódio na vida do que essa família miserável —Decretou, eu permaneci sentado no banco do carro.. Eu não sabia como agir a partir dali, mas de uma coisa eu tinha certeza.. Queria estar cara a cara com Dominique para saber o que ele pretende.. Bem eu acho que é mais o que ele pretendia.

—Ele já está no galpão —ouvi a voz de Romeo e me levantei, fechei e travei a porta do meu carro —Nós encontramos Serena.. Ela só tinha alguns machucados e bateu com a cabeça, mas ela vai ficar bem.. Só precisa fazer alguns curativos no rosto —ele falou e apontou para um dos carros onde ela estava.

—Ainda bem.. Uma preocupação a menos —falei, e nos encaminhamos até o galpão.. Alguns homens de Salvatore estavam ali e empurrou as grandes e pesadas porta para que entrássemos. Dominique estava sentado em uma cadeira, suas mãos estavam amarradas e tinha um capuz preto cobrindo a sua cabeça.

—O.. Que? Que inferno está acontecendo aqui? —ele questionou e se debateu quando um dos homem de Salvatore retirou o capuz do seu rosto, vi os seus olhos se focarem em mim e assumiu toda a ira que um ser humano poderia nutrir.. Eu também sentia exatamente aquilo por ele, poderia sumir com ele das nossas vidas de uma vez por todas e acho que nem mesmo a minha mãe sentiria pena de alguém como ele. —Claro.. Tinha que ser você, o senhor Lorenzo Mancini.. O dono de tudo! Moleque, miserável —ele cuspiu a última parte com tanto desprezo que quase conseguiu me abalar.. Se eu me importasse com aquilo.

—Eu adoro um drama familiar —Salvatore falou atraindo a atenção de Dominique, o mesmo o fulminou com os olhos —Mas infelizmente.. Eu tenho coisas a fazer.. Sabe como é, caçar algumas cobras traiçoeiras, torturar alguns filhos da puta.. Explodir alguns inimigos e etc. —ele falou e vi o olhar de horror de Dominique.

—Vão fazer comigo o mesmo que fizeram com Rodolfo? – ele perguntou de nariz empinado, como se tivesse alguma certeza sobre o que aconteceu com o desgraçado do Rodolfo.

—Não.. Nós vamos fazer bem pior – Romeo falou e por mais que Dominique tentasse manter a sua pose, podia perceber que ele tremeu.

—Eu não quero saber o que vai acontecer com ele.. Só queria ter a certeza que ele não é um perigo para a minha família —falei.

—Você acha que não? – ele perguntou rindo, sempre vai ter pessoas ligadas a mim fazendo da vida de vocês um inferno... Eu odeio você! – o ódio escorria de cada palavra dele —primeiro o maldito do seu pai tirou a sua mãe de mim.. Antes disso, Chiara sempre foi a filha preferida.. Depois a primeira a ter um filho homem, meu pai aquele desgraçado deixou aquela chácara para você.. E adivinha eu a queria, queria muito antes dele estar nas últimas.. Mas ele tinha que deixar aquele lugar para você quando deveria ser meu.

—É muito ódio acumulado —Romeo falou depois das palavras de Dominique —Mas podemos garantir que não será um perigo.. Já que não vai viver muito —Dominique se debateu tentando se soltar quando foi forçado por um dos saldados a se levantar, eu não queria que as coisas chegassem aquele ponto.. Mas também não podia fazer nada por e por todo aquele ódio que ele sentia.

Começarmos a caminhar para fora do galpão velho, eu já tinha uma noção daquele ódio de Dominique.. Por aquele motivo as palavras venenosas dele e as revelações não me causaram efeito algum. Ele continuou a resmungar enquanto era puxado.. Ao chegarmos do lado de fora eu vi Serena encostada ao carro junto com alguns dos homens. Caminhei até ela, o rosto dela estava machucado.. Eu sabia que Salvatore iria mandá-la de volta ao Brasil e eu iria lhe dar o dinheiro que prometi. Tínhamos um trato e eu iria cumprir a minha parte assim como ela.

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