O Labirinto de Amor romance Capítulo 1055

Enfim, era uma criança. Com uma vontade tão aparente de ocultar algo, não tinha como fingir ser enganada.

- Quanto tempo você dormiu? - eu perguntei a Guilherme.

Antes de Guilherme abrir a boca, Nana tomou iniciativa de falar:

- O papai acordou na manhã e ainda assistiu Anita a lavar-se.

Então, ele fez o trabalho de Nathan e dormiu menos de 3 horas?

Eu senti pena por ele. Justamente neste momento, Nathan entrou. Os dois se entreolharam e ambos estavam cientes dos cálculos do outro. Anita, por sua vez, estava com uma expressão de ter revelado tudo.

Com a consciência culpada, Nathan caminhou direto para o outro lado da sala de estar e falou consigo próprio:

- Isso não é culpa minha. Afinal, Anita é filha biológica deste cara, não é? Logo que ela acordou, correu para o seu quarto. Eu até não consegui impedi-la!

Eu sorri:

- Então, você dormiu e deixou Guilherme cuidar das crianças sozinho?

- São seus próprios filhos. A quem pode culpar? - Nathan encolheu os ombros, sem admitir nem negar. Parecia que queria insistir nesse comportamento canalha.

Eu não tinha jeito e só podia mandar Guilherme subir e descansar:

- Durma mais um pouco. Você não dormiu bem nesses dias.

Embora no último dia fosse porque...

De qualquer forma, a juventude já passou. O descanso virou essencial e não podia ficar desleixado.

Guilherme, por sua vez, fez um sorriso:

- Já estou acostumado. Eu sempre durmo 3 ou 4 horas durante tantos anos. Não se preocupe.

Eu fiquei angustiada em um instante. Considerado fonte de riqueza da família Nogueira nesses anos, Guilherme levou uma vida mais difícil do que as pessoas comuns, não é?

Percebendo a estranheza do meu sentimento, Guilherme me abraçou, esfregou os meus ombros levemente e me confortou:

- A vida é longa. Tenho muito tempo para descansar mais tarde. Depois de resolver o problema à frente, você que decide quando eu durmo no futuro.

Por fim, fui provocada a rir devido à sua gentilidade:

- Foi você que disse isso.

Guilherme riu:

- Eu, absolutamente não tenho coragem de enganar a esposa à frente do irmão dela e dos filhos.

- KKK, não posso aguentar mais. - Nathan fez arrepios em um tom brincalhão, fazendo com que as crianças não se controlassem a rir clandestinamente olhando para nós.

Eu suspirei diante da expressão dos filhos. Com um tio viciado em fazer dramas, eu não sabia no que essas crianças se tornariam no futuro. Que preocupante!

Após um silêncio, Nathan começou a afastar as crianças:

- Tá, já foram reprimidos pelo seu pai facista por uma manhã. Não precisam de fazer lições de casa. Vão divertir-se no jardim!

- Ufa! Viva tio Nathan!

Anita ficou animada logo que ouviu isso e puxou Horácio em direção à porta lateral. Nana sorriu antes de os seguir.

As crianças aos 6 ou 7 anos são mais travessas e ousadas e o maior medo dos pais é acontecer algum imprevisto. Felizmente, Nana estava aqui, nos eliminando muitas preocupações.

Logo que eles foram embora, Nathan virou sério de imediato:

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