Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 45

O apartamento estava impecável. Kate tinha até esvaziado os armários da cozinha, esfregando e reorganizando tudo no meio da náusea que ameaçava atrasá-la. Suas unhas estavam roídas até o toco, o interior de sua bochecha mordido tão fervorosamente que sangrava, e ainda assim Colton ainda não tinha voltado para casa. O sol estava começando a ir embora, e listras laranja e rosa dançavam no céu. Kate tomou um gole de água, com a cabeça apoiada na palma da mão enquanto olhava fixamente pela janela. As lágrimas haviam secado há horas, os canais lacrimais completamente drenados, mas a tristeza ainda a envolvia como um cobertor grosso e quente em um dia escaldante.

Um rangido soou atrás dela, a maçaneta girou como se estivesse em câmera lenta, e Kate pulou do banco, passando o olhar sobre o corpo exausto de Colton. Seus ombros caíram para frente desanimados, as bochechas estavam manchadas de lágrimas avermelhadas, e seu cabelo ainda uma bagunça completa. Kate hesitou por um momento, mas percebeu que não se importava se ele a empurrasse. Ela precisava tocá-lo. Correu até ele e colocou os braços ao redor do couro frio, apertando-o contra ela. Colton parou por um momento antes de ceder, passando os braços em volta da cintura dela e enterrando o nariz nas profundezas de seu cabelo.

"Eu sinto muito", ela sussurrou, e suas lágrimas de repente estavam reabastecidas quando ela viu o semblante sombrio dele. A pessoa que olhou para ela era diferente: assustada, com olhos negros sem alegria, a compostura geralmente arrogante completamente erradicada. "Onde você foi?"

Ele engoliu em seco, e sua voz ficou tensa enquanto falava: “Fui ver minha mãe... no cemitério. Eu sinto muito. Não percebi quanto tempo eu fiquei fora. Eu só... eu fiquei fora do ar, pensando em tudo”.

“Eu deveria ter falado com você primeiro, Colton. Eu não deveria ter tirado conclusões do que você queria. Eu sinto muito, eu realmente sinto”.

"Idem. Nossa comunicação ainda não é aquelas coisas, né?”, ele riu, embora sem diversão, enterrando o rosto em seu cabelo mais uma vez. O coração dele batia preguiçosamente contra seu peito, e Kate podia sentir sua exaustão. “Se... se você quiser... você sabe. Eu vou te apoiar, não importa o que aconteça”.

Kate acenou. Não queria continuar aquela conversa por enquanto. Ela apreciou a sensação dos braços dele ao redor dela, e o cheiro reconfortante de Colton se infiltrando em seus sentidos. Podia sentir o cheiro de maconha e se perguntou o quanto ele havia fumado.

Antes que ela pudesse perguntar, porém, ele murmurou: “Você comeu alguma coisa?” Ele deu uma bufada de leve com o aceno de cabeça dela: “Vamos. Eu li que comida fria e comida salgada devem ajudar, então comprei isso aqui”.

Ele balançou uma sacola na mão. Kate se inclinou para olhá-lo, chocada por nem ter notado a sacola pressionando suas costas. Ela estava tão envolvida em Colton.

“Picolé de melancia? Salgadinho? Pretzel? Alguma coisa te atrai?”

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Vizinho Pervertido