O pecado original romance Capítulo 6

Não demorou até que o jovem pegasse suas coisas e se sentasse na mesa de frente para a de Eva.

A mesa ficava atrás de um jardim artificial e, apesar de o jardim ser baixo, era alto o suficiente para esconder os pés das mesas naquele canto para aqueles que estavam nos outros pontos da cafeteria.

Eva logo começou a se soltar. Assim que percebeu que o rapaz a estava fitando, abriu as pernas o suficiente para que não houvesse dúvidas sobre suas intenções. O rapaz olhava fixamente para o vértice entre suas pernas enquanto tomava seu café.

Eva não o olhava nos olhos, concentrava-se no seu café e sua quiche enquanto se mostrava para o desconhecido. Não tardou até que começasse a se esfregar involuntariamente para traz e para frente na cadeira, o que fazia com que sua calcinha se movesse de um lado para o outro, revelando completamente seu sexo umedecido. Eva percebeu que ele olhou para os lados antes de enfiar a mão para baixo da mesa. Um tanto incrédula, encarou a virilha do homem enquanto este tocava sua ereção por sobre a calça.

O membro parecia ter um tamanho considerável, mesmo por baixo do jeans. Eva encostou seu corpo no espaldar da cadeira e afastou seu quadril para a frente, abrindo ainda mais as pernas. Levou, então, a mão para baixo da mesa, só então percebendo o quanto seu vestido já havia subido. Ignorou esse fato, escorregando a mão em sua virilha e puxando a calcinha de lado enquanto encarava fixamente o pênis do homem a ser massageado freneticamente. Mordeu o indicador da outra mão para evitar o gemido e introduziu dois dedos em sua vagina que, por estar completamente ensopada, não ofereceu nenhuma resistência. Ouviu o barulho úmido dos dedos a se moverem saindo e entrando de si e se perguntou se seu observador também era capaz de ouvi-lo.

O rapaz não resistiu por muito tempo. Desabotoou a calça jeans e baixou o zíper. Eva pôde ouvi-lo de onde estava, o que significava que ele também era capaz de ouvi-la. Ela acelerou seus movimentos, olhando em volta para ver se ninguém vinha. Ele tirou seu membro para fora da cueca, fazendo com que o corpo de Eva estremecesse com a visão. Era marrom, grande e grosso, escuro como uma barra de chocolate e fez a boca de Eva se encher de água no mesmo momento.

O rapaz segurou-o firmemente e começou a se masturbar ali mesmo. Era a primeira vez que Eva via um daquela cor tão de perto. Sempre tivera curiosidade, mas matava-a com os vídeos que encontrava na internet.

Usando dois dedos, Eva abriu seus grandes lábios, como se estivesse oferecendo sua vagina para o seu expectador. Então, juntou um terceiro dedo à ação e começou a se penetrar com mais velocidade.

O homem se masturbava lentamente, como se quisesse prolongar aquele intercurso à distância, mas não demorou muito até que ele pegasse um guardanapo de cima da mesa e levasse até a ponta do seu mastro. Eva encarou fixamente, sabendo o que viria a seguir.

Com um gemido contido, ele estremeceu, despejando, lascivamente, sua semente, que voou em vários jatos, indo parar até mesmo no chão, um pouco adiante. O rapaz conseguiu aparar a maior parte no guardanapo e, percebendo que alguém vinha vindo, guardou seu sexo de volta dentro da calça, enrolando o guardanapo e segurando-o na mão. Eva apressou-se em ajeitar o vestido e a calcinha, pois uma garçonete vinha vindo.

A garçonete se dirigiu primeiramente para o rapaz.

— Gostaria de mais alguma coisa, senhor? – Perguntou, completamente alheia ao que havia acabado de acontecer.

— Não, apenas pagar minha conta. – Ele deixou o dinheiro sobre a mesa e se levantou. – Pode ficar com o troco.

Ele passou ao lado da mesa de Eva, deixando o guardanapo que havia acabado de usar sobre o prato no qual Eva havia acabado de comer, com o sêmen empoçado virado para cima, e se dirigindo até o banheiro masculino.

A garçonete não havia percebido tal atitude, pois estava ocupada demais, guardando o dinheiro no avental.

Eva arregalou os olhos e, antes que a garçonete pudesse ver, levou o guardanapo próximo à boca, fingindo que iria usá-lo. Ela sentiu a semente quente do rapaz melar seu polegar e o cheiro forte de sexo invadir suas narinas. Eva não havia atingido o orgasmo e, por mais que soubesse o quanto sentiria repulsa daquilo em uma situação normal, o tesão e o medo de ser descoberta a fizeram agir rapidamente. Entreabriu, então, a boca e sugou o que conseguiu do sêmen ainda morno do estranho. O sabor era diferente daquele que havia experimentado mais cedo naquela manhã, mas naquela situação, não era desagradável. Não conseguia tirar o pênis do desconhecido da cabeça e, sem dizer palavra alguma para a garçonete, guardou o guardanapo na bolsa e tirou dela uma nota de cinquenta.

— Fique com o troco. – Disse Eva, levantando-se apressada, ignorando o semblante de felicidade no rosto da moça por conta das gorjetas.

Não seria considerado traição se tocar em local público com um desconhecido a assistir enquanto se masturba para você ver, seria?

Pegou o primeiro taxi que conseguiu e lhe deu o endereço para onde deveria ir. Estava assustada consigo mesma e queria chegar logo em casa. Não deu muita atenção ao taxista e pagou mais do que o dobro do que lhe devia por conta da urgência. Pegou o elevador e abriu a porta do apartamento apressadamente, foi, então, até seu quarto, na gaveta onde guardava seus sex toys e pegou o maior consolo que tinha, pôs-se de bruços sobre a cama, afastou a calcinha ensopada para o lado e introduziu o consolo até a base, soltando um gemido alto e repleto de sofreguidão. Três estocadas rápidas e violentas a fizeram atingir um dos orgasmos mais intensos que já tivera na vida e, na posição que estava, deixou-se adormecer. O consolo escorregou para fora de sua vagina com um som molhado, jazendo aos pés, que ficaram no chão enquanto o resto do corpo repousava sobre a cama. Não se lembrou, naquele momento de que a porta do quarto estava escancarada e seu ânus e sua vagina estavam expostos lascivamente para quem quer que entrasse pelo corredor.

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