Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 417

Carla acordou com o bilhete escrito pelos trigêmeos e sentiu uma sensação calorosa e reconfortante em seu coração.

Fazia quase vinte dias desde que fora demitida da Corporação Divina. Ela só conseguia jantar rapidamente com seus trigêmeos, pois tinha que sair tarde da noite até a manhã seguinte para trabalhar na Boate Noite Sensual.

Já era tarde da noite quando voltava para casa, impossibilitando-a de conversar com os filhos, pois estariam dormindo profundamente.

No entanto, ela estava muito feliz por seus filhos entenderem suas dificuldades e se comportarem bem.

Todavia, Carla ainda se sentia culpada por não estar presente para os seus filhos. Àquela altura, tudo o que queria era ganhar dinheiro suficiente para pagar o tratamento da Sra. Bernardes. Então, poderia voltar à sua vida normal e, por sua vez, passar mais tempo com os filhos.

Trim... O telefone tocou naquele momento. Era Olívia ligando para verificar se já havia saído da cama.

Carla saiu de seus pensamentos e se apressou para se preparar. Correndo para a porta, dirigiu-se ao Hospital da Cidade para se encontrar com Olívia.

Esta última estava esperando na entrada do hospital quando Carla chegou. As duas seguiram em direção ao quarto. No caminho, Carla perguntou à amiga sobre o estado de sua mãe e Olívia começou a contar seu passado amargo.

“Quando estava no ensino médio, meu pai faleceu. Mamãe tornou-se faxineira de uma empresa da cidade para sustentar meus estudos.”

“O chefe dela era uma pessoa generosa que gostava de ajudar. Ele sabia da condição da mãe e patrocinou meus estudos aqui mesmo na cidade. Minhas despesas e mensalidades do ensino médio foram pagas pelo chefe dela.”

“A empresa do chefe teve alguns problemas quando eu estava no último ano do ensino médio. A polícia até se envolveu.”

“Um dia, uma pessoa misteriosa invadiu o escritório da empresa procurando pelo chefe. Minha mãe achou que o homem poderia prejudicar o patrão e quis lembrá-lo. No entanto, por algum motivo desconhecido, ela caiu do prédio…”

“Ela teve sorte de cair na varanda apenas um andar abaixo e sobreviveu. No entanto, ficou em coma desde então. Já se passaram quatro anos…”

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