Grávida de um mafioso romance Capítulo 42

_me passa o açúcar, por favor?_entrego o pote de açúcar para Mari que está do outro lado da mesa. Hoje decidimos tomar café da manhã fora, obtamos por um café perto da empresa, assim não nos atrasaríamos.

Confesso que foi um inferno ter que acordar Mari cedo para se arrumar, porém ainda bem que fiz isso, acaso senão estaríamos atrasadas agora.

_eu necessito de um celular!_me lamento, eu realmente preciso de um celular, mesmo que não continue trabalhando na Montero, eu precisava de um para sobreviver na sociedade.

Hoje também, decidiria se continuaria na revista sim ou não. Provavelmente não, vou apresentar a minha carta de demissão e espero que aceitem, bom, pela parte da Cassandra eu já deveria está na rua há muito tempo.

_sim, você precisa e também precisa de um emprego. Tem certeza que quer sair da Montero?_Mari só poderia está brincando me perguntando uma coisa dessas, ela sabia que o loiro do banheiro me perseguiu em Roma e agora veio para o Brasil atrás de mim, que mais evidências ela quer para que eu sair daquela empresa?

Não engoli aquela história dele ter vindo atrás de mim para saber o meu nome e nem que ele estava interessado em mim, não consigo confiar nele e isso é louvável já que o cara me perseguiu, eu apenas estava tentando salvar a minha pele, já que não tenho ninguém para fazer isso por mim.

Não consigo tirar da minha mente que ele tem alguma relação com Luigi, a minha consciência me diz para me manter alerta, acaso não sabia o que realmente ele veio fazer aqui no Brasil, talvez me matar? Ou me localizar para alguém, não sei e isso está fritando a minha cabeça.

_se eu quiser viver, sim!_digo mordendo um bolinho de limão, meu prato estava repleto de guloseimas, tinhas que ter forças para enfrentar o loiro do banheiro, com certeza ele estaria na empresa, claro arrumou o pretexto de virar sócio para ficar na minha cola. Porém não vou deixar ele ter essa vantagem.

_credo, você fala como se ele quisesse te matar_Mari toma um gole do seu café preto e me observa devorando o meu prato.

E se ele quisesse? Infelizmente não tenho provas. Estou tão frustada ultimamente, nem dormir direito estou conseguindo, óbvio, tento os pesadelos que estou tendo com o loiro do banheiro e com meu italiano gato, foca impossível ter uma boa noite de sono.

_mas é a verdade. E também ainda está de pé o convite de hoje à noite?_lanço um olhar acusatório para Mariana, ela prometeu ir comigo hoje à noite para uma boate que tinha inaugurado algumas semanas atrás. Seria uma ótima distração para isso tudo que está acontecendo comigo.

Tenho que pegar alguém também, não posso ficar com aquele italiano na minha cabeça...

_claro que está, só que..._espero que ela não diga que convidou o boy dela para nos acompanhar, ela não teria coragem de me deixar de vela numa noite que era só para ser nós duas_...chamei o Wilson para ir com a gente, não fica brava!

Infernoooo

_porra Mariana, era para essa noite ser de nós duas!_empurro meu prato, perdi completamente o apetite, estou muito irritada para ter fome nessa situação.

_eu sei, eu sei, eu vou te compensar! Wilson vai levar um amigo também_ótimo agora vou ter que aguentar dois sem cérebros, me pergunto se em outra vida eu joguei pedra na cruz para sofrer tanto.

Chega a ser incrível como nada na minha vida dar certo.

_tudo bem, mas se ele for um sem cérebro eu não vou ser obrigada a ficar com ele, tá me ouvindo?_Maei assente com a cabeça, não acredito que isso tá acontecendo porém não quero desanimar, essa noite vou beber todas, vou dançar até os meus pés doerem e vou pegar alguém mais gato do que o Luigi ou Matteo juntos!

Terminamos nosso café, ou melhor dizendo, Mari terminou o seu café porque eu tinha perdido a fome na hora que ela mencionou que eu teria que ficar de lado na nossa noite das garotas.

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