Grávida de um mafioso romance Capítulo 75

Quando volto encontro meu italiano gato varrendo o chão da cozinha que estava todo sujo de farinha. Ele já tinha terminado a massa e colocado o recheio, não havia mais nada em que eu pudesse ajudar.

Chego por trás de mansinho e o abraço, passando meus braços na sua cintura e sentindo os seus gominhos com as minhas mãos.

Sério, tenho que algum dia testar lavar uma roupa no abdômen de Luigi...vai que dar certo?!

_o que você queria me perguntar mesmo?_ digo tentando retornar a conversa, entretanto Luigi fica um pouco calado, como se não quisesse continuar aquela conversa.

Maldito enjoo!

_nada de importante, você pode chamar a sua mãe? Quero servir os canapés que fiz enquanto a pizza estiver no forno_ ele diz calmo e um pouco desanimado, como se aquele todo nervosismo e entusiasmo tivessem descido ralo à baixo.

Depois eu é que sou a bipolar e maluca.

Me pergunto se fiz algo de errado que o ofendeu, decido não perguntar porque obviamente ele diria que não e que não tinha nada de errado. Luigi era assim, quando tinha algum problema nunca me dizia, talvez porque não queria que eu me envolvesse com os problemas da máfia.

Isso era o que mais admirava nele, quando estava em sua casa ele até que tomava bastante cuidado para que eu não me envolvesse de qualquer forma com seus negócios.

Essa viagem não era apenas para que eu confessase a verdade para minha mãe, mas também um tipo de folga para o meu italiano gato, ele estava trabalhando e se esforçando o máximo para que tudo ocorra bem na apresentação dele como novo chefe da máfia. Estava com pena de ver ele para cima e para baixo preocupado igual uma barata tonta no meio da rua.

Retiro a vassoura da suas mãos e fico na sua frente, a cara de empregado desconsolado não combinava nadinha com o meu Luigi. Seguro seu rosto em minhas mãos, sua barba por fazer tocava a palma fazendo cócegas na mesma. Me lembro de quando falei que gostaria de vê-lo com a barba crescida, não acredito que ele tinha parado de fazer a barba só para realizar uma curiosidade que eu tinha.

_essa viagem é uma folga para você também, não deixa que os problemas te atinjam, estamos no Brasil e não posso deixar que isso te afete aqui_ fico na ponta dos pés e planto um beijo terno em seus lábios_ deixa eu te fazer esquecer um pouco da vida e dos problemas de um mafioso.

Entrelaço meus braços em seu pescoço e o puxo para mais um beijo, Luigi logo corresponde meu beijo com uma fome que tenho certeza que não seria saciada com uma simples pizza. Puxo com força seus cabelos, ele me pega no colo e me coloca sentada em cima da mesa. Meu italiano gato se posiciona entre as minhas pernas e antes que suas mãos abram o zíper da minha calça eu o afasto.

_bom, eu já te fiz esquecer então missão cumprida_ saio de cima da mesa e Luigi me puxa pelo braço e me pressiona contra a mesma.

_aonde pensa que vai? Ainda não acabei_ ele volta a me beija e me permito perder um pouco do controle.

A mão de Luigi encontra meu seio e o aperta com força me fazendo gemer entre o beijo. Com a outra mão livre ele a emarranha no cabelo da minha nuca e puxa para trás me impedindo de alcançar seus lábios.

_você quer mesmo continuar com essa greve ridícula?_ ele sussurra e começa a descer beijos pela minha garganta, mordendo a pele sensível e chupando de vez enquando.

Meu corpo estava começando a aquecer quando a porta da cozinha se abre e Roberto entra com cara de espantado. Me livro das garras do meu italiano perigosamente gato e fico em uma distância segura.

_Carolzinha nunca pensei que você fosse assim, porém não vou julgar, você deve está tirando o atraso, né filha? Então não se preocupe, eu não vi nada_ele levanta as duas mãos e sai da cozinha imediatamente.

Filho de uma ra...

_que audácia esse cara tem! Eu te dei alguma intimidade por acaso?_ digo e sem perceber pego uma faca na mesa, Luigi vê e se apressa em me desarmar.

_Carolina, solta essa faca, você não quer matar o seu padrasto_ ele tenta me convencer e tirar a arma branca das minhas mãos.

_ah, eu quero sim, e como eu quero!_digo porém Luigi é mais forte que eu e consegue arrancar a faca da minha mão.

_não quer não_ ele deixa a faca e qualquer objeto cortante longe de mim. Fico possessa com aquele encostado de uma figa, quem ele pensava que era? Eu nunca tinha dado nenhuma liberdade para ele falar assim comigo. Ainda tenho esperanças de que a minha mãe largue esse preguiçoso e o coloque no olho da rua.

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