O Dono do Morro romance Capítulo 47

HELENA: Minha cabeça está doendo muito......meu corpo parece que foi quebrado em vários pedacinhos, a primeira coisa que eu faço é levar a mão na minha barriga.

Meu corpo sofreu com o golpe da queda, tento controlar a respiração, a minha filhinha está agitada, ela chuta às minhas costelas com tanta violência que chegar me falta o ar, estou completamente assustada, a Lunna começou a ficar zanzando dentro de mim, de repente sinto escorrer um líquido quente pela as minhas pernas, fico ainda mas apavorado.

Meu Deus, a minha placenta estourou, estou perdendo líquido amniótico, o desespero tomou conta de mim, um pressentimento ruim apoderar-se do meu peito, dou uma olhada ao meu redor, para meu desespero percebo que estou sozinha.

Em seguida me lembro do ocorrido, respiro profundamente, preciso sai daqui, então comecei a gritar, como eu tava nervosa eu não parava de chorar.

A dor era tão insuportável, que tiver  dificuldade de levantar do chão gélido, à única coisa que passava na minha cabeça, era, eu preciso salvar o meu bebê, eu sou forte, já passei por tantas tempestades nessa vida.

Grito novamente.

-----Socorrooooo.......alguem me ajudar, socorrooooo.

Ouço uma voz firme, então me viro, tô bastante trêmula, minha voz saiu falhando.

------- Por favooor,me ajuda .

Ele se aproximou e disse.

XXXX: O que fizeram com você patroinha?

HELENA: Por favor me levar para hospital.

------ Estou perdendo líquido, a maluca da Gardênia me empurrou escadarias abaixo.

Minhas pernas estão bambas, não consigo permanecer em pé, rapidamente o saldado pegar celular e  faz um ligação.

XXXX:  Assim que avistei a patroinha, de imediato ajudei, em seguida  passei um fio para chefe do b,o que  tava acontecendo.

REI: Terminei de agiliza tudo, agora tô de boa , acabei de cheirar uma coca, de repente o meu celular tocou, assim que atendi uns dos meus soldados me disse que encontrou minha mulher toda machucada.

Que a piranha da Gardênia tinha empurrado a Helena escadaria abaixo, no mesmo instante meu sangue congelou.

Avisei para MT, que juntasse meia dúzia de soldados, e fosse atrás da Gardênia, que não deixasse ela escapar, tava proibindo à saída de qualquer pessoa.

Entro no meu carro desço em alta velocidade para o local que Helena se encontra, eu tava puto de raiva, como os soldados que fazer a vigilância da minha casa deixarão a Helena sai sem a minha permissão , são um bando de arrombados.....eu estou me sentindo péssimo, com tantos acontecimentos negativos que tava acontecendo, primeiro o desgraçado do Ale

x, depois a vadia da Laís, agora  mas essa.

Mas pode ter certeza, a cadela da Gardênia vai pagar caro, ela vai conhecer pessoalmente o diabo,sinto o ódio me consumindo,droga, eu sempre achei que conseguia lidar muito bem sob pressão, mas eu tava completamente enganado.

Quando meu soldado  relatou o ocorrido, fiquei completamente sem chão, a Helena tava machucada sua bolsa tinha estourado.

Assim que  avistei a minha mulher o ar me faltou, o nosso olhar se encontrou, sinto uma forte energia, como um choque que nos unissem.

HELENA: O soldado cuidadosamente me colocou sentada, em seguida ele ligou para Rei resumindo tudo, não demorou muito ele chegou, sentir um imenso alívio quando vi ele.

Ele me encarou, os seus olhos estão sombrios e gelados, era como se ele tivesse refletindo sobre o quê aconteceu, eu tava com tanto medo de perder a minha filhinha que à única coisa que eu sabia fazer era chorar.

O Rei se aproxima e força um sorriso, para disfarçar o seu pânico, carinhosamente ele disse que vai ficar tudo bem, e beija a minha barriga.

Em seguida ele ligou para doutora Jane, a médica mandou que ele me levasse o mas rápido possível para o hospital.

Soltei  um grito altíssimo.....as contratações estão aumentando cada vez mais, de imediato descemos para asfalto à caminho a maternidade.

REI: Estou me sentindo um lixo!!!

Saio voado para maternidade, meu coração bater totalmente descompassado, estico o braço para acaricia a barriga da Helena, eu amo tanto esse contato, ela geme de dor e depois sorrir.

Quando mas ela gemia de dor, mas forte o meu coração batia

Estou arrasado de ve-lá, nessa situação, em questão de minutos, estacionei o carro o mais rápido que puder de frente à maternidade, corri tanto que tenho certeza que até o Usain Bolt ficaria impressionado. 

A doutora Jane, já nos aguardava, de prontidão a equipe colocaram a Helena na maca, a médica pediu que eu aguardasse, qualquer coisa ela mandaria me chamar.

Aproveitei esse momento para fazer algumas ligações, eu precisava avisar para minha tia o que havia acontecido.

Avisei pra galera, todos estavam vindo pra cá.

HELENA: Ansiedade me dominou , às 17 horas dei entrada na maternidade, por causa da queda entrei em trabalho de parto prematuro, por essa eu não esperava, eu tinha acabado de completar oito meses, tava caminhando tudo bem, mas por causa da minha teimosia coloquei a vida da minha filha em risco.

Tanto que Rei me pediu para não sai sozinha, me sinto tão culpada, eu não tinha feito o chá de fraldas tava tudo organizado para sábado, me condeno por tudo, minha consciência me disse que eu fiz tudo errado, as lágrimas escorria com abundância, por mas forte que eu tentava ser.

REI: Depois de meia hora, a minha tia e a Camila chegaram aflitas, a Camila foi logo perguntando.

CAMILA: Cadê à minha amiga e a minha sobrinha ?

------ Elas estão bem?

------ Eu juro por tudo que é mas sagrado, se acontecer alguma coisa de ruim com Helena e com Lunna, eu mato aquela desgraçada da Gardênia com as minhas próprias mãos.

------ Eu mando aquela noiva de satanás para inferno.

CLAUDIA: Camila fala baixo, estamos em um  hospital.

------ Tenta se acalmar.

-------- Temos que pensar positivo!!!

O meu coração está partido, tava pena olhar para Rei, ele tava mal e bastante abatido, nesse momento não posso me desanimar, eu necessito ser forte para ajudar ele, cuidadosamente eu pergunto.

------- E  a doutora Jane?

REI: Tia, doutora Jane levou a Helena lá para dentro, ela pediu que aguardasse.

Ficamos ali conversando tentando controlar o máximo o nervosismo, o TH chegou todo assustado, e foi perguntando afoito.

TH: Como elas estão?

----- Assim que recebi sua ligação eu vim correndo, mas a porra do trânsito estava um inferno.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Dono do Morro