Legal! Legal!
Ela finalmente conseguiu celular de Bia!
Agora ela poderia se comunicar com o mundo exterior e poderia contatar Raviel e dizer a ele que ela estava aqui.
Andreia estava feliz, mas não estava transbordando de alegria.
Pois ela sabia que agora não era o momento de ser feliz, o mais importante era sair do quarto.
Pensando nisso, Andreia guardou o celular no bolso e continuou andando levemente em direção à porta.
No momento em que ela saiu da sala, ela deu um suspiro de alívio e estava completamente relaxada, muito afortunada.
Sair da sala significava um sucesso.
Depois, Andreia calçou os sapatos às pressas, voltou para o lugar onde ela se despediu da criada no início, se levantou, respirou fundo e fingiu que nada havia acontecido.
Logo, a criada voltou da ligação de Eduardo e sentiu muito ao ver que Andreia ainda estava lá:
- Senhora, desculpe, eu a deixei esperando.
- Está tudo bem, eu tenho tempo. Você entrou em contato com ele? - perguntou Andreia com um tom hesitante.
A criada assentiu e respondeu:
- Sim. O senhor disse que não nos preocupamos com isso, que não era a primeira vez que ela tinha perdido a visão e que recuperaria por si própria em um tempo.
- O quê? Vai se recuperar?
Andreia ficou surpresa.
- Sim, o senhor disse que a senhora só tinha um problema com as córneas, mas ela não ficou completamente cega, então ela vai ficar bem em um tempo.
- Entendo, então vamos mantê-la presa como antes?
Andreia apontou para o quarto de Bia.
A criada balançou a cabeça.
- Não, não precisa. Estou preocupada que ela faça coisas ruins.
- Ok, então eu vou voltar para o meu quarto primeiro.
Ela mal podia esperar para voltar para seu quarto agora, tentando ligar para Raviel.
A criada assentiu e sorriu:
- Tudo bem. Descanse cedo senhora, vou dar uma olhada a Srta. Bia.
- Não, espere!
Andreia a parou de repente.
A criada ficou intrigada, não compreendendo o seu motivo.
Andreia suspirou e explicou:
- Não é certo você ir a esta hora. Se ela souber que Eduardo não vai mandar alguém buscá-la para ir ao médico, com certeza ela vai ficar muito brava, e quando for a hora de arrumar confusão de novo, é melhor para nós não fazer nada.
- Mas...
A criada ia dizer alguma coisa, mas Andreia a interrompeu.
- Eu a conheço bem. Com certeza que ela sempre torna as coisas difícil. Quero descansar agora, e não quero ser incomodada por ela.
- Então tudo bem, entendo senhora.
Quando a criada viu Andreia dizer isso, não disse mais.
Afinal, a julgar pela importância que o senhor atribui à Sra. Andreia, ele também não queria que Sra. Andreia estivesse incomodas pela Srta. Bia.
Então, como a Sra. Andreia havia dito, que assim tudo bem.
Ao ouvir que a criada não insistia mais, Andreia deu um suspiro de alívio, mas não apareceu seu rosto, e ela sorriu levemente:
- Tudo bem, então vamos, deixe ela em paz. Depois que ninguém presta atenção nela, ela se acalma. Se você tem que se importar com ela, você vai causar problemas.
- Sim. - concordou a criada.
Andreia sorriu e subiu para seu quarto.
A criada também se virou e desceu.
No segundo andar, antes de entrar no quarto, Andreia mal podia esperar para tirar seu celular.
No entanto, depois de ligar a tela, a excitação de Andreia diminuiu de repente, como se um pote de água gelada tivesse sido derramado sobre ela, e ela estava desesperada ao extremo.
Como ela poderia ter esquecido isso!!
Na era da inteligência automática, os celulars têm bloqueios de impressão digital e senhas. Mesmo se você tiver um celular, qual é a utilidade sem o desbloqueio?
Ligava para polícia?
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