Engravidei a minha melhor amiga romance Capítulo 23

Vincenzo Fraga

-Você vai dormir aqui? - perguntei para a Sara.

- Já está tarde, acho melhor eu ficar. - ela falou se jogou na minha cama e se aninhou do lado direito. Eu estava todo suado, não aguentava mais carregar caixas. Era quase uma da manhã e nem banho eu tinha tomado.

- Já volto.

Fechei a porta e fui trancar as janelas. Rick e Maria tinham ido embora há pouco tempo, ela já estava no quinto sono. Murilo tinha ido bem antes, pois tinha que trabalhar cedo no outro dia.

Fui até o quarto na frente do meu, abri a porta lentamente. Melinda estava encolhida sobre o colchão, sem travesseiro, lençol e coberta. Fui até o pequeno armário que ficava ao lado do banheiro e peguei a roupa de cama. Não queria acordá-la, então apenas coloquei o travesseiro e a cobri.

Parecendo relaxada ela agarrou o cobertor e virou para mim. Sorri para seus cabelos desgrenhados. Eu não podia estar mais feliz por ter ela ali, não sei explicar, mas no meu peito tinha uma festa acontecendo. Nem passei no meu quarto depois, fui direto tomar banho e depois dormir na sala.

Acordei com a Sara mandando eu ir para cama e voltei logo a dormi e acordei por volta das duas da tarde, todo meu corpo doía de tanto carregar caixas. Sara já tinha ido embora, pois tinha que trabalhar, mas já prometeu voltar pela noite, mesmo tento aula na universidade, devia estar morrendo de medo de me deixar sozinho com a baixinha.

Por sorte eu tinha meu próprio negócio e podia trabalhar em casa, se não estaria morrendo no trabalho agora. Levantei preguiçosamente da minha cama e fui para a sala, onde Melinda abria várias caixas em busca de algo.

- Bom dia.- ela falou tirando uma esfera brilhosa de dentro de uma mala. - Boa tarde né.

- Boa noite.- cocei os olhos e fui até ela dar um beijo em seu rosto.

- Você ta com bafo. Credo. - riu e me empurrou.

-Como você é deselegante. Seu castigo é sentir mais bafo.

Passei os braços pela sua cintura, e soprei na cara dela, Melinda tentou fugir com cara de nojo, mas eu era bem mais forte que ela.

- Se você quebrar minha esfera do dragão eu vou quebrar seu braço.

-Ui, como se você aguentasse.- a soltei e olhei para o sofá todo cheio de coisas.- Como vou achar meus óculos aqui?

- Você não usa óculos, Vincenzo.

- Claro que eu uso.

Revirando os olhos ela foi para a estante que tinha no canto da sala, onde estava colocando

seus livros e esses pequenos objetos fofinhos. Ela já estava quase terminando essa parte, o que mostrava que eu realmente tinha dormido muito.

Fui escovar os dentes e o banheiro estava com um cheiro de chiclete do shampoo da bonitinha lá fora. Olhei para a bancada do

lavabo, ela tinha organizado seus cremes, produtos de cabelos e algumas maquiagens do lado esquerdo, que costumava ficar vazio. Sorri olhando para a pia, minhas coisas de um lado e as dela do outro.

Já estava com medo desse sorriso bobo no meu rosto, dizem que quando as coisas estão boas demais é porque vem coisa ruim. Mas o estranho nem era isso, e sim minha extrema felicidade.

Sai do banheiro cantarolando e envolvi Melinda por trás, passei a mão na barriga dela, suas mãos alisavam um pequeno macacão.

- Você também está ansioso?

-Muito. Meio que já sinto o medo de derrubar o bebê.

Melinda encostou a cabeça no meu ombro e soltou uma gargalhada. Eu realmente tinha dessas, fico imaginando: e se eu derrubar

o bebe? E se eu não souber fazer uma mamadeira ou trocar uma fralda?

- Medo eu estou é de parir.

-Ainda bem que você ficou com essa parte, porque senão eu não aguentaria.

-Você vai estar lá comigo né?- ela se soltou e pegou a pequena camiseta do Batman.

-Vou. Talvez ache nojento e você queira me bater, mas pretendo estar lá.

Ela suspirou e levou as roupinhas para o quarto. Fui para a cozinha ver o que tinha para almoçar. E tinha dois hambúrgueres que alguém tinha pedido.

A médica já tinha dito para a Melinda que ela não podia ficar comendo tanta besteira, porque podia dar problemas de pressão, ou ela ia engordar muito. Sem contar que ela não tiraria os nutrientes que ela precisava dessas besteiras.

Iria aproveitar que ela estava morando comigo e tentar fazer essa garota comer direito. Mas antes aproveitei para comer os dois hambúrguer. Aproveitaria que tirei o dia de folga e passaria no mercado pra comprar coisas saudáveis.

-Oh Grávida, quer ir no mercado comigo?

- Acho que ainda têm umas três caixas para esvaziar, sem contar minhas roupas.

- Eu te ajudo.

Nunca vi tanta coisa em um só lugar, colocamos tudo em cima da cama para ir organizando, e descobri o motivo de porque a Mel ser bagunceira, era porque ela tinha muita coisa. Só de miniaturas de personagens eu contei mais de 70. Porta-retratos tinha uns 10.

Mas o bom dela ter tudo isso e que nos divertimos na hora de arrumar. Era impossível não rir com aquela garota ali. Por volta das sete nós terminamos de arrumar as coisas, tipo "arrumar", porque ela apenas jogou as roupas no guarda roupa, para a gente ir logo.

Tomei um banho e então fomos para o mercado. Enquanto a baixinha empurrava um carrinho para os corredores de produto

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