A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 14

Voltei pra casa de manhã cedo, tinha uma reunião cedo na empresa, eu não estava com cabeça pra nada eu só conseguia pensar naquela desgraçada. Fui direto pra empresa fiquei preso lá durante o dia todo, pedi para Lucca investigar se ela estava realmente trabalhando na boate, e ele confirmou, vi na minha conta bancária se tinha sido devolvido o dinheiro da compra, e não tinha chegado nada, ele estava enganado ela, hoje eu iria tirar ela de lá, quando estava desligando meu computador para ir pra casa meu celular tocou era minha mãe, pensei em desligar mais atendi.

- Oi mãe como você está ?

- Estou bem filho e você ? A mãe está com saudade.

- Eu também mamãe prometo em ir visitar vocês

- Estarei te esperando. __ Ficamos em silêncio por um tempo.

- Henri

- Oi mãe

- O que aconteceu ? Pode falar com a sua mãe ?

- Mãe, não aconteceu nada, só estou cansado.

- Com coisa que eu não conheço meu bebê.

- Mãe não me chama assim por favor

- Filho vocês serão eternamente meus bebês, mais fala pra mãe o que aconteceu

- Quando você soube que estava apaixonada pelo papai?

- Olha, foi quando ele foi me encontrar na Fontana, ele fez um pedido para ficarmos juntos pra sempre, meu coração já sabia que ele era o cara certo

- Como você sabia ?

- Eu não conseguia parar de pensar nele, tudo que eu queria fazer era com ele, dormi sem ele era impossível, filho o coração avisa. Está sentindo isso por alguém ?

- Acho que sim, mais ao mesmo tempo eu não quero sabe ?

- Você tem medo de se magoar né ? Eu sei como é mais filho você só vai ser feliz se deixar as coisas fluírem eu me magoei com seu pai e olha a gente aqui ? 32 anos juntos, o relacionamento tem disso não é só flores vai ter tempestade mais o que importa é querer estar na tempestade com aquela pessoa.

- Obrigado mãe pelo conselho.

- Traga ela para nos conhecer.

- Eu nem estou com ela mãe, deixei ela escapar

- Vá atrás dela meu filho não deixa ela escapar.

- Obrigado mãe __ Desliguei o telefone, e sai do escritório passei em casa tomei um banho, eu ia ir atrás dela e ela viria comigo a todo custo.

Quando cheguei na boate e vi ela dançando naquele troço eu quase tive um troço, minha vontade era sacar minha arma e meter bala em todo mundo. Fui até o dono do estabelecimento, e garanti a noite dela, toda dentro da sala particular.

Ela entrou na sala e quando ela dançou eu tive a certeza que minha mãe tinha dito, era ela, eu estava me segurando para não pegar ela ali mesmo, quando nos beijamos depois da música foi a melhor coisa que podeira ter me acontecido.

Sai da casa dela com um sim não para ir morar comigo mais pelo menos para um novo começo, ganhei um beijo antes de sair da casa dela, era uma tortura deixar ela lá mais não tinha jeito se eu não seguisse as instruções dela não daria certo, eu não consegui dormi virei a noite no escritório trabalhando, quando decidi ir pra cama o dia estava quase clareando, dormi umas duas horas.

#Kera Cortez

Quando ele foi embora, eu não estava acreditando no que tinha acontecido, o meu ranço nele ainda era muito grande, mais um lado meu queria ter ele do meu lado, mais ele vai pagar caro tudo que ele fez eu passar se acha que vai ser fácil, coitado não sabe onde se meteu. Fiquei sentada no sofá pensando nele gente será que aquele homem tem coração ? E será que eu uma pessoa normal seria capaz de receber o amor dele?

Enfim consegui deitar minha cabeça no travesseiro e dormi em paz, no outro dia sairia cedo atrás de um serviço. Quando acordei dei de cara com Faty sentada na minha coisa.

- Porra quer me matar de susto. __ Sentei na cama, sabia que viria uma bomba de perguntas.

- Eu não só tô curiosa, Doni ficou puto da vida depois que você foi embora.

- Aquele filho da puta, tentou me enganar, se não é o Henri eu ficaria ali pagando de palhaça .

- O Henri, o gostosão o pika, ontem estava cheia de ódio agora está aí o Henri cheia de amor pra dar __ Ela usou ênfase para falar .

- Não estou falando normal, mais ele mandou bem né ? Além de me tirar de lá ele também não retirou a grana do leilão.

- Então quer dizer que você tem grana agora né ?

- Não eu disse pra ele que eu não queria nada dele se não ...

- Se não o que ? Fala logo

- Se não eu não daria uma chance pra ele __ Ela pulou em cima de mim toda empolgada com o que eu disse.

- Quer fizer então que Henri Mazzioni PEDIU uma chance com você, meu Deus o mundo vai acabar

- Pra você ver menina ainda não estou acreditando muito, se ele acha que vai ser fácil ele está fodido, ele vai ter que rebolar

- Tá certa faz ele sofrer apoio total.

- Agora deixa eu levantar tenho que ir atrás de um emprego.

- Ah, eu vi uma cafeteria aqui perto de casa com uma placa de contrata-se da uma passada lá.

- Vou lá agora __ Corri pro banheiro tomei um banho, estar com o cabelo liso era mais prático pro frio que faz aqui. Quando sai do banheiro me arrumei correndo, olhei a hora no meu celular e tinha uma chamada perdida, retornei o número não era conhecido.

- Bom dia, como passou a noite ? Posso adiantar que minha noite foi uma merda sem você na minha cama.

- Bom dia senhor, eu dormi perfeitamente bem __ Mentira revirei a noite toda.

- Duvido, sei que você sentiu falta do meu abraço

- Nem um pouco, dormi feito um anjo.

- O que está fazendo agora ?

- Estou de saída

- Posso saber pra onde ? ___ Corri pro espelho pra ajeitar meu cabelo.

- Estou indo atrás de um emprego

- Hum.

- Nem fala nada tá, agora deixa eu ir já estou atrasada. __ Desliguei o telefone na cara dele sem deixar ele falar mais nada, joguei o celular na cama para terminar de arrumar meu cabelo, quando peguei o celular de novo tinha uma mensagem dele

" Sem educação, não me deixou nem falar tchau "

Outra

" A noite irei até sua casa, preciso de beijos "

Respondi :

"Não sei se estarei em casa, Bom dia "

Joguei o celular na bolsa e sai, graças a Deus a neve tinha cessado o dia estava um pouco mais quente caminhei de pressa iria passar primeiro na cafeteira. Quando cheguei lá conversei com o dono e ele me adorou, me deu a oportunidade de fazer um teste, eu pegaria no serviço agora e só largaria as 22 horas, eu aceitei eu estava precisando de grana, tinha que ajudar Faty. Deixei minha bolsa atrás do balcão o dono me entregou um avental me explicou como era o atendimento, eu peguei fácil, meia hora depois já tinha pegado a prática. Ficar em pé ali durante o dia inteiro com certeza seria torturante, mais com certeza não seria pior do que ficar pelada na boate. Na hora do almoço, peguei minha bolsa e sentei em uma praça que tinha ali perto, eu estava sem fome então ficaria ali só pra passar o tempo, peguei meu celular para jogar meu joguinho que distrai a mente e tinha uma chamada de perdida de Henri, não me lembrava a última vez que tinha esquecido dele completamente, resolvi retornar.

- Oi Henri.

- Por que você não atende o telefone

- Calma tá, eu não estou atoa meu querido, consegui arrumar um emprego.

- Sério ?

- Sim, e hoje não vai dá pra gente se encontrar irei parar tarde.

- Onde você está trabalhando?

- Numa cafeteria, paro as 22 __ Ele ficou queto mais podia ouvir sua respiração forte.

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