A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 17

Ele me tirou do acento quando pousamos ele perguntou se eu ia ir andando ou se precisava me carregar, eu continuei sentada por mim não sairia dali __ Ele me olhou sério, e me levantou, me segurou de cabeça pra baixo e desceu as escadas, um carro já estava esperando ele me colocou no banco do carona deu a volta e deu partida no carro, eu não falei mais nada, estava com tanta raiva que seria capaz de matar ele com a mão, o caminho foi longo entramos em uma propriedade, tinha um portão grande na entrada, que se abriu automaticamente, o lugar parecia um rancho algo do tipo, tinha um caminho de terra, como estava escuro não tinha como ver muita coisa, algumas tochas iluminava o caminho, paramos em uma casa grande muito bonita.

- Bem vinda a sua nova casa. __ Rolei os olhos, se ele acha que eu vou ficar ali coitado está enganado, ele não pode me obrigar a nada. Ele desceu do carro e abriu a porta pra mim, fez menção em me pegar no colo de novo.

- Eu sei andar, me larga __ Sai do carro e bati a porta o mais forte que pude.

- Ou, calma tá __ Sai andando na frente dele, a casa estava acesa parecia ter pessoas na casa.

- Não vai me dizer que me trouxe pra casa dos seus pais ?

- Lógico que não, deve ser os empregados, pedi que limpasse a casa antes da nossa chegada, a casa da minha família e três vezes maior do que essa. __ Ele me direcionou até a entrada da casa, a casa era realmente bonita, estava muito cheirosa e limpa.

- Gostou do seu novo lar?

- Nossa amei, está vendo eu dando pulos de alegria ? __ Eu estava de braços cruzados olhando tudo a minha volta.

- Que bom que você gostou querida __ Ele tentou me dá um beijo na cabeça mais eu me esquivei

- Vem vou te mostrar nisso quarto. __ Subimos as escadas de madeira, até uma ala de portas no segundo andar.

- Eu não vou ficar no mesmo quarto que você.

- Vai sim, você não queria vim pra cá e você veio, se eu falo que você vai ficar no mesmo quarto que eu você vai.

Ele abriu uma porta, o quarto era grande bonito, janelas sem molduras, até o chão dava uma visão ampla do jardim que tinha na propriedade, uma cama enorme no centro do quarto e no canto uma hidromassagem.

- Espero que goste.

- Acho que não tenho outra opção né ?

- Ainda bem que você sabe ... __ Entrei estava observando tudo, se não fosse com ele seria perfeito morar nessa casa, mas a companhia dele não me fazia bem, ele era tóxico.

- Henri já pensou em procurar um médico? Para curar esse problema de cabeça que você tem ? __ Ele me olhou sério e não disse nada, tirou seu palitó e jogou na cama.

- Kera você tem duas opções, ou você faz isso ser mais fácil, ou vai ser muito difícil, eu não escolheria o difícil. Eu não vou te manter presa, você está livre, pode circular pela casa, pode sair com seguranças, você não será feita de refém, eu só te trouxe pra cá para termos uma chance, se você achar que com o passar do tempo eu não sou o suficiente para você te dou minha palavra que te deixarei livre, mas preciso que você me dá essa chance, eu irei fazer de tudo para ter você do meu lado e feliz.

- Henri, mais eu não queria estar aqui, você tem a péssima mania de achar que pode escolher o que a pessoa quer e não é assim um relacionamento não é feito assim.

- Então me ensina

- Que ? Eu vou te ensinar o que ?

- A ter um relacionamento saudável, a ser mais flexível, eu estou disposto a mudar por você __ Quando ele disse aquilo vi em seu olhar que estava sendo sincero, ele estava olhando pro chão parecia está sem graça.

- Henri o que me garante que você não vai dá um ataque de pelanca e vai me maltratar, ou me bater me trair.

- Nunca, eu nunca mais teria coragem de fazer alguma coisa que afete sua saúde, ou seu corpo, depois daquele dia no meu apartamento eu jurei pra mim mesmo que nunca mais te machucaria nem de longe.__ Caminhei até a janela onde ele estava parado parei ao lado dele, olhando pro rosto dele

- Eu te dou essa chance, se você me prometer que irá fazer terapia, e se você tentar alguma coisa contra minha vida eu irei embora sem olhar pra trás, Henri eu prometo que eu sumo você nunca mais vai ter notícia de mim entendeu ? Você tem trinta anos, dez anos mais velho do que eu mais sinceramente parece que eu sou a mais velha aqui puta que pariu

- Está me chamando de velho ?

- Sim, você é um velho, o pé está na cova já __ pela primeira vez eu sorri desde quando cheguei na Itália.

- Henri e se quando transarmos, você por si que eu não sou o que você queria ?

- Kera eu nem te comi e já estou de quarto, quando eu te dar um trato eu não vou querer mais sair de dentro de você. __ Dei um tapa em seu braço e ele fingiu que doeu.

- Onde eu fui me meter meu Deus ? __ Sai andando

- Tô com fome, tem comida nessa casa ?

- Não sei, vamos lá ver ? __ balancei a cabeça concordando ele veio até mim e me puxou, com o impulso eu pulei em seu colo, e o beijei.

- Você é louco

- Por você __ Eu já estava fudida sabia que ele não me deixaria ir embora, então por que não dar uma chance a ele nao é mesmo ? Um boy gostoso desse eu não vou achar em qualquer esquina. Descemos as escadas, ele me apresentou a cozinha era linda, toda de inox com os pisos preto.

- Não tem nada aqui, amanhã temos que abastecer esses armários.

- Se quiser posso ficar responsável por isso __ Me debrucei no balcão enquanto ele olhava os armários.

- Vai ser um favor, amanhã eu tenho muito trabalho.

- Por que você teve que vim pra cá correndo ?

- Meu tio Lorenzzo, está com câncer, e o filho dele não sabe comandar nem uma carroça quem dirá uma empresa, o nosso maior capital está aqui, então meu pai pediu para mim voltar, pediu não mandou.

- Olha ele tem medo do papai

- Não é medo, tenho respeito, ele me deu isso tudo quando ele precisa de mim eu estou sempre disposto a fazer o que ele quiser.

- Ta certo, e aí o que vamos comer ?

- Podemos comprar pizza ?

- Sim adoro ... __ Ele pegou o telefone,discou uns números.

- Lucca compre duas pizzas. __ Ele desligou o telefone na cara do homem.

- Henri você tem que aprender ser mais gentil com as pessoas, não é por que são seus empregados que merecem ser tratados feito lixos, são seres humanos.

- Prometo melhorar tá bom __ Ele me puxou e me beijou.

- Vamos lá pra sala ? __ concordei e ele me conduziu.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A compra 2° livro família Mazzioni