— Fala, Gisele! — digo assim que a atendo.
— Luís, recebeu o meu e-mail? — indagou, no mesmo instante em que o sinal soou na tela do meu computador. Eu cliquei para abrir a mensagem.
— Acabei de abri-lo. — respondi enquanto lia a pauta da pesquisa. — Tem certeza de que esse tal de Augusto é o cara que provocou o acidente?
— Absoluta, meu amigo! As imagens não mentem. Puxei a fixa do desgraçado, como você pode ver. Só nos resta saber onde o filho da puta está agora, para confessar o porquê ou quem o mandou fazer isso. — Bufei audivelmente.
— É, está tudo meio confuso mesmo. Essa merda toda parece um quebra-cabeças difícil de montar! — rosnei impaciente.
— Difícil, meu caro, mas não impossível. Nós vamos conseguir. Vou colocar um detetive no pé de Carlos também, quem sabe ele não nos leva a esse homem?
— Faça o que for preciso, Gisele. Você sabe que dinheiro não é um problema.
— Pode deixar, “chefinho” — disse o apelido e riu do outro lado da linha.
— M*****a Mônica! — rosnei, encerrando a ligação e voltando a ler a ficha do homem que quase destruiu a minha vida.
Augusto Felix Almeida. 25 anos, conhecido como animal.
Procurado por: sequestro, cárcere privado, assalto a mão armada,
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