A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 20

Ele disse que daria cinco minutos a ela, esse mentiroso.

Realmente, ele era um boboca.

Vendo que Aurélio ia mesmo ir embora, ela o segurou pelo braço e disse:

- Aurélio, nem discuti com você por ter abusado de mim, mas pode mandar os especialistas tratarem de meu pai, por favor? Eu posso pagar pela cirurgia, eu tenho dinheiro!

Ela queria pedir um desconto a ele ontem, mas já que ele ficava de safadeza, então deixa quieto.

Três minutos atrás, ela ainda estava emocionada por ele ter chamado uma equipe de especialistas para seu pai, achando que ele ainda tinha um teco de bondade.

Mas agora, parece que ela foi ingênua demais.

Sendo segurado por ela, Aurélio parou os passos e voltou para ela. Seu olhar feroz a olhou por uns instantes antes de pousar novamente sobre esse colar novo em seu pescoço.

- Tem dinheiro? - ele riu debochadamente. - Está planejando transar com Reinaldo? Quanto dinheiro por uma noite?

Nesses dois meses, ele mandou ficar de vigia nela e no seu celular, então ele sabia que ela ainda não tinha ido para cama com Reinaldo.

Mas pela conversa das enfermeiras que ele escutou agora a pouco e o colar novo no pescoço de Estefânia, tudo provou que ela estava namorando com Reinaldo.

Estefânia não achou que ele fosse pensar de forma tão nojenta, então bufou e disse:

- Sim, foi mesmo Reinaldo quem me deu dinheiro. - Sem se saber de onde veio a raiva e coragem, ela levantou a cabeça e tocou no colar, declarando enquanto o exibia sob a luz -, esse é o colar que ele me deu. Eu estou namorando com ele, então, Sr. Aurélio, por favor fique longe de mim, senão meu namorado vai resolver as contas contigo.

Ela "exibiu" com prazer, mas se arrependeu no mesmo instante.

Apesar de dizer que seu namorado é Reinaldo fazer com que Aurélio não toque mais nela, agora o deixou bravo, e os especialistas com certeza não farão mais o tratamento de seu pai.

O olhar de Aurélio transpareceu frieza, e ele segurou o queixo dela, esfregando o polegar sobre sua pele.

- Eu estou te avisando, fique longe de Reinaldo, senão você vai se ver comigo.

- Sr. Aurélio está tão acostumado a fazer o que quiser em Rio de Siena, que está achando mesmo que ter dinheiro pode tudo? Sinto muito te dizer, não vou ficar longe dele.

Ela não é uma garota que gosta de abaixar a cabeça para os outros.

- Tente então! - o homem disse se aproximando de seu rosto, sua respiração leve fazia cócegas na cara dela, deixando Estefânia incomodada com a cena aparentemente romântica. Mas então, o homem continuou -, se me deixar pegar vocês juntos outra vez, vou quebrar suas pernas.

- Retardado. Não quer tratar, então não trate, eu posso transferir eles de hospital agora mesmo.

Ela estava cheia das ameaças de Aurélio, e o odiava até o fundo da alma.

- Você acha que consegue escapar do meu controle?

- E daí? - bufou ela em resposta. - As pernas são minhas, e eu vou para onde eu quiser.

As atitudes de Estefânia estavam completamente fora das expetativas de Aurélio.

E essa sensação de falta de controle o deixava incomodado.

Ele deu um passo a frente e segurou-a pelo colarinho, dizendo:

- E você acha que pode fazer o que quiser estando grávida de meu filho?

Apesar de terem escondido isso dela, já tinha passado um mês de observação.

Ela não o procurou, e ainda parece desprezá-lo.

Ela trabalhava nesse mês todo, e o feto não sofreu nenhum dano.

Agora que Aurélio tinha a certeza de que essa mulher não tinha mesmo intenções por ele, chegava a achar que Estefânia ter um filho dele é até uma ideia aceitável.

Depois que a criança nascesse, ele a daria uma boa grana para que fosse embora e nunca mais o encheria o saco. Parecia uma boa ideia.

Ele tinha decidido isso e estava planejando contar a ela a verdade esses dias, mas acabou a encontrando com Reinaldo no hospital.

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