$ O LEILÃO $ romance Capítulo 154

" Nunca comece um jogo que não pode ganhar. "

• TOSCANA – CASINO ATENE •

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• IVO VASSILIEV •

Já faz alguns minutos que Vittorio sumiu, e sei que está se divertindo com meu dinheiro. — Parece até criança!

— Comemoraremos meu futuro herdeiro! É certo que será um belo e legítimo russo. — declarei perdendo a primeira partida — Vamos lá, quero mais algumas fixas! Jogarei até morrer.

As horas passaram perdi algumas vezes, e ganhei outras, porém o que tem me deixando maluco é uma linda mulher que me lembra muito meu passarinho, e a própria alisou o meu ombro no momento em que passou por mim. — Não minto, estou encantado, e pretendo me divertir com ela! Imaginarei ser Alessa, e serei o seu Domenico.

Decidi sair da mesa de pôquer e ir até o bar onde está sentada. Aproximei-me e perguntei se poderia me juntar a ela e com um sorriso bem sedutor disse que sim.

— Sua mão é a mais quente que já senti na face da terra. — Elogiei, pedi um whisky para mim e para ela um Martíni.

— Posso te garantir que minhas mãos não são as únicas coisas quentes que possuo — sexy e sedutora redirecionou sua atenção totalmente para mim, me deixando fascinado.

— Passarinho! Meu passarinho. Espera, vou te chamar de Alessa, posso? — consentiu — E, você, me chamará de Dom!

Mordeu o lábio, e senti sua mão subindo por minha perna, ao encontro do meu pau.

— Dom, quero ver seu passarinho... — a piroca já ficou dura só de imaginar metendo com essa mulher sonhando ser a minha futura esposa — o que me diz de seguirmos para um lugar mais reservado? Aí, serei sua Alessa e você o meu Dom enquanto brinco com seu passarinho!

— O que sugere? Não moro aqui! Sou turista. — questionei sentindo apertar a cabeça da pica por debaixo da mesa.

— Meu apartamento fica perto, não nego, você tem cara de fazer um sexo bem violento que diga de passagem, são os meus favoritos. — se aproximou para falar em meu ouvido — Vem foder sua Alessa.

— Claro! Vamos, depois volto para buscar Vittorio — troquei minhas fixas e peguei a grana que consegui arrecadar desse lugar e segui com ela para as ruas —, se meu coração não tivesse dona me casaria contigo! E, te tornaria Imperatriz da Vodka.

— Estou louca para ficar contigo, e não aguentarei chegar em casa... que tal uma rapidinha aqui no beco com o risco de alguém nos pegar? — percebi a oportunidade de repetir a situação de Alessa e o idiota do Domenico lá na adega e concordei de imediato.

Olhou de um lado para o outro antes de me puxar para um beco e me beijou, deixando-me sem ar.

" Fechei meus olhos para imaginar meu passarinho "

— Deixa-me ver seu passarinho Dom, vou te chupar aqui mesmo, e você dará bastante leitinho para sua Alessa. — Pediu se abaixando.

O que essas Italianas têm? Bando de desgraçadas que adoram seduzir. Calei-me, e segui com ela para o beco mais próximo.

— Isso Alessa! Vai vagabunda... vou te dar porra nessa sua cara linda — senti dois braços fortes segurando os meus, tentei gritar, e uma lâmina fria pressionou meu pescoço.

— Se gritar perderá a cabeça. Muito obrigado meu amorzinho. Espera no carro, você vai comigo até a fábrica e de lá vamos para casa. — Um homem que desconheço falou com Alessa e sei que pode ser um assalto, mas devo jogar como eles querem.

— É sério que trepará enquanto eu e Damião trabalhamos? — um perguntou para o outro que tem a voz bem parecida com o amiguinho do Vittorio — É por isso que você trabalha pouco, filho da puta.

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