$ O LEILÃO $ romance Capítulo 155

" A vida é um jogo, e o jogo só começa, depois que as regras forem ditadas. "

• 22:00 PM – FABRICA D'ÂNGELO •

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• ÂNGELO D'ÂNGELO •

Faz uma hora ou mais que estou assistindo Damião promover suas torturas, e o mais gostoso é o desespero do Ivo. — Meu irmão parece até um gato brincando com o rato que no final, quando o bichano se cansar, vai matar o ratinho só para finalizar a diversão.

— Espera! E-eu, posso te fazer um homem rico! Me solta! Ei, olha... trabalhe para mim, Ângelo! — assim que ouvi a pronúncia do meu nome, mordi meu lábio até sentir o gosto do sangue em minha boca — Seja meu cachorrinho Ângelo, a ração lá de casa é mais gostosa e pelo que escutei aqui durante todo esse tempo, deu para notar que você gosta do bichinho que minha escrava chama de filha.

Damião se afastou, e alisou a cabeça. Permaneci parado sem mover um músculo, apenas observando seu desespero.

— Lexie, eu sei o nome dela... magrinha e bem novinha... ah, Ângelo, sempre tive sonhos com aqueles olhos azuis me olhando de baixo para cima — falou cuspindo sangue —, enquanto me mamava gostoso.

— É! Sinto lhe informar, imperador da vodka da casa do caralho! Nem eu, que sou irmão dele, conseguirei lhe manter vivo para brincar um pouco mais contigo. Você estava até seguro durante o tempo em que estive no comando, cutucou imperador, meu irmão perdeu o sorriso do rosto... — Peguei meu instrumento favorito, e fui a passos lentos para perto dele.

— Foda-se, seus filhos da puta! A verdade é que eu ia foder aquela putinha até encher a cara dela de leit... — Acertei sua boca com meu imenso martelo.

— Porra! Olha só... puta merda Ângelo! Nosso convidado chegará no inferno com alguns dentes faltando... — Declarou seguido de uma gargalhada.

— AH! ... AH! — berrando de dor, balança a cabeça negativamente — AHH!

" Chegou a hora de tomar meu posto nessa brincadeira. "

— Vai em frente, ele ainda tem forças para gritar... Ângelo, dá mais uma bem aqui ó! Só quebrou os dentes — protestou como um diabo sussurrando em meu ouvido — olha para cara dele, continua falando irmão, acerta a mandíbula! Vamos... ÂNGELO! ACERTA OUTRA!

— Cala a boca! — pedi vendo Damião revirar os olhos — Se divertiu não foi? — questionei e não obtive resposta — Sim ou não?

— Sim, mas não foi suficiente, quero mais poxa! — de bico se afastou — Nem comecei, aí o filho da puta entra na sua cabeça, e eu que me fodo? Isso não é justo!

— Você é o quê? O novo dono do animalzinho? — com uma voz estranha por conta do estrago que fiz em seus dentes, questionou — Sonhava em foder com ela, aqueles cabelos grandes caindo sobre os peitinhos, ah! ... Os peitinhos caralho!

Sorri sem humor por me afrontar dessa forma, ele quer morrer, daí resolve fazer esse tipo de joguinho comigo. Fica me provocando dessa maneira porque já percebeu que falar dela mexe comigo.

— Conta mais! Sei o que está fazendo... ou acha mesmo que tem o poder para me desestabilizar? Sabe o nome disso? Ops! Esqueci que tem um machucado na boca, por esse motivo deixa que explicarei para você, D-E-S-E-S-P-E-R-O! Conseguiu compreender? E, uma louca vontade de morrer, quer que esse sofrimento pare? Basta pedir! Porque você só vai morrer se seu corpo inútil parar de funcionar, essa é a brincadeira aqui — informei vendo começar a tremer —, mas se me pedir com jeitinho.

— Me mata, por favor! Não aguento mais... — sorri por acreditar que isso era o que faria — Você não vai né? Então, vou te contar tudo que pretendia fazer com aquela vagabundinha.

Respirei fundo sentindo o cheiro de ferro que emana do seu sangue, e soltei uma das suas mãos. Pedi gentilmente para Damião segurar para mim.

— Conta! — exigi estourando um dos seus dedos com o martelo — Já mandei! Fala o que desejava fazer com minha pequena — pedi martelando outro — vai, alimenta minha fúria, não ligo, você não me conhece, nem ao menos sabe como sou fodido, Ivo, não tem noção do que passei, acha mesmo que pode me manipular dessa forma? — Mais um dedo foi esmagado com marteladas.

Seu sangue espirrando me sujando todo e o filho da puta só faz berrar.

— Fala! Cadê sua pose de merda, de fodão do caralho? — Perguntei, partindo para outro dedo, martelei algumas vezes até garantir que todos os ossos foram devidamente quebrados.

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