O Egípcio romance Capítulo 40

Somos tão inflamáveis juntos, e eu adoro essa combustão. Esse homem tem uma língua mágica, penso enquanto ele me beija.

— Você está louca para ter um orgasmo explosivo, mas eu sou um homem de palavra, e eu dei ao seu pai que te respeitaria.

Ele então me afasta.

O quê?

Onde?

Quando?

Ele pega a minha mão esquerda e encara nossas mãos encaixadas, o contraste da sua tez bronzeada com a minha branca, e dá um sorriso lindo.

— Elas se encaixam, perfeitamente — ele então me encara. — Parece loucura dizer isso, mas é a mais pura verdade. Eu não pensaria em me casar com você se eu não soubesse que você é o melhor para mim, e quero fazer você acreditar nisso, habibi. Karina, eu sou o melhor para você.

Eu fico a olhar para ele sem falas. Ele então se aproxima e me beija na testa.

— Habibi, estou com dor. Na pressa de sair, deixei meus remédios. Eu vou para casa. Amanhã, umas nove horas, passo aqui para te pegar e conversarmos com Raissa.

— Está certo — falo, ainda dentro daquela redoma que ele nos colocou.

— Ah, e a propósito, eu não gosto de você com calça comprida. É uma vestimenta muito masculina.

Então ele se afasta, deixando-me ali com as mãos trêmulas, o coração descompassado e com a sensação de que ele é o melhor para mim, que ele me disse uma grande verdade.

Depois de um tempo, caminho pensativa até a sala com aquela insatisfação que ele criou pela plenitude de sentimentos, sensações…

Mamãe, que está olhando a janela, se vira para mim:

— O Mohamed foi embora?

— Hassan, mamãe.

— Ah, não importa. Karina, esse homem realmente é o certo para você?

— Não sei. Por isso existe o namoro. Estamos nos conhecendo ainda, e nos ajustando.

Meu pai surge.

— Cadê o homem bomba?

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