Por Você romance Capítulo 63

Ana Júlia

Estamos voltando para casa depois de um dia cheio de trabalho. Luís está especialmente calado o caminho inteiro, tem algo preocupando-o e eu não faço ideia do que seja. Quando descemos do carro, ele faz questão de olhar ao redor, como se procurasse por algo... ou por alguém.

— Tudo bem com você, meu amor? Parece nervoso — questiono, atraindo sua atenção para mim.

— Eu estou bem, pequena! — Pega minha mão, beija a minha testa e vamos para o elevador.

— Você e o Marcos não se desgrudaram hoje. Algum motivo em especial? — indago, observando o seu semblante, que no momento não deixa transparecer nada.

— Está me vigiando, senhorita Ana? — pergunta sério. — Eu o olho de maneira espantada, tentando explicar a situação.

— Claro que não! Não é uma vigília, é... eu só queria... — Perco-me nas palavras. Luís sorri. Ele para de andar e segura em meu queixo, fazendo com que eu pare de falar e olhe para si.

— Shiii, calma! Eu estava brincando. — Agora ele diz meigo e com um pouco de humor. Eu relaxo e sorrio. — Eu e o Marcos estamos de olho em um novo empreendimento em Dubai — acrescenta. — É coisa grande e estamos sempre trocando informações. É só isso! — explica. Imediatamente me sinto envergonhada por parecer uma namorada tão controladora. Quando entramos no elevador, me encosto em seu corpo e ele me abraça.

— Desculpe, eu não queria que pensasse que estou te vigiando e nem controlando você. — Ele leva seu dedo indicador em minha boca, me fazendo calar. Olho em seus olhos.

— Ana, eu não estou pensando nada. Adoro quando você quer saber sobre o meu dia e não tenho nenhum problema em te contar o que faço ou o que deixo de fazer, ok? — Solto a respiração lentamente. Assinto e o beijo ali mesmo.

Depois de um banho demorado e de um jantar delicioso preparado por Marta, estamos no nosso quarto, relaxando um pouco. Eu, lendo um bom livro na cama e Luís mexendo em seu notebook, perto da janela. Estou concentrada na minha leitura, até que os meus olhos o encontram sentado em uma poltrona florida azul-marinho. Ele está lindo, usando um óculos de descanso e concentrado no seu trabalho. Meus olhos passearam pelo seu corpo seminu e... nossa! Não consegui evitar de olhar com desejo o seu peitoral firme, o abdômen sarado, os músculos enrijecidos dos braços. Mordi o lábio e reprimi um gemido apreciativo. Fechei o meu livro e o abandonei em cima do colchão, sai da cama e segui com passos leves e curtos em sua direção. Ele ergueu os seus olhos surpresos para mim, quando tirei o notebook do seu colo e seu olhar acompanhou os meus movimentos, quando o deixei em cima do criado-mudo e voltei para perto dele, bem devagar, sem tirar os meus olhos dos seus. Atrevida, sentei-me em seu colo, colocando uma perna de cada lado seu e fiquei de frente para ele. Me inclinei para perto da sua orelha, sussurrei algumas palavras e por fim mordisquei o lóbulo. Ele gemeu de modo audível, segurando forte a minha cintura.

— Estou morrendo de saudades de você, meninão. Estou com saudades dos seus toques. — Ele voltou a gemer gostoso perto do meu ouvido. Seu hálito quente arrepiou a minha pele e suas mãos deslizaram por minhas coxas, subindo por debaixo da camisola curta e chegou até a minha calcinha de renda. Seus dedos hábeis penetram o elástico e massagearam a minha bunda. Me senti poderosa, audaciosa e rebolei descaradamente sobre a ereção que eu já conseguia sentir através do short de seda.

— Você é tão deliciosa, Ana! Caramba, não me canso de você, minha pequena! — geme cada palavra entre as pequenas mordidas que segue dando pelo meu ombro, pescoço e orelha. Solto um gemido apreciativo e sem aviso prévio, eu tomo a sua boca na minha. Minha língua pede passagem e encontra a sua. Aprecio o seu sabor inigualável. O beijo se torna exigente, mais quente e possessivo. Luís segura em meus cabelos, fazendo minha cabeça pender para trás e faz um caminho de beijos quentes em meu pescoço e quando chega no meu ombro direito, ele afasta a alça fina da camisola e a desliza pelo meu braço. Repete o mesmo processo no outro ombro e a camisola desliza pelo meu corpo, se amontoando em minha cintura. Meus seios ficam expostos para ele e logo sinto a sua boca quente se deliciando em meus mamilos, um de cada vez. Ele suga com paixão. As mãos passeiam por minhas costas e pela bunda. Estou tão quente, molhada e desejosa, que começo a ficar ofegante. Em um rompante, Luís se levanta e me põe de pé, a camisola escorrega pelo meu corpo e vai ao chão. Ele me devora com seus olhos gulosos, se aproxima mais de mim e seus dedos alcançam o elástico da calcinha. Ele puxa a peça, deslizando-a por minhas pernas e se livra dela. O meu fôlego é roubado de mim, quando ele volta a sentar-se e ergue a minha perna direita, a apoia sobre a sua coxa, ele segura os meus quadris e a sua boca encontra a minha intimidade. Um fogo avassalador me assola quando ele beija, lambe e chupa, segurando firme a minha bunda, me puxando para ter mais acesso. Solto gemidos altos quando sua língua me penetra e faz movimentos dentro de mim, me tirando à insanidade. Seguro em seus cabelos, mantendo-o ali e... meus Deus, sinto que não vou aguentar por muito tempo!

— Aaaaaaaah, Luís!! — Solto um gemido sôfrego e não demora para que eu exploda em sua boca. Em seguida parece que o meu corpo está flutuando e eu sinto Luís me puxar para seus braços. Ele me beija, me fazendo sentir o próprio gosto.

— Você está bem? — pergunta meigo e atencioso. Eu apenas sorrio lânguida, fazendo sim lento com a cabeça. Comigo em seu colo, Luís tira o seu short e me faz sentar de frente para ele, com minhas pernas abraçando a sua cintura. Ele me penetra aos poucos e lento. Eu fecho os olhos, permitindo-me senti-lo pouco a pouco. Jogo a cabeça para trás, me deliciando ao senti-lo todo dentro de mim. Luís me encosta contra uma parede e começa a se movimentar cálido e gostoso, beijando o meu colo, até chegar aos meus seios. — Você me enlouquece, pequena! — rosna entre dentes e os seus movimentos ganham mais ritmo e mais força. Logo estou acesa e pronta pra ele. Um vai e vem bruto e distinto. Sua cabeça se encaixa no vão entre o meu pescoço e o meu ombro e sua respiração fica mais acelerada. Ele aperta forte as minhas coxas e aumenta o ritmo das estocadas me empurrando contra o abismo que eu já conheço muito bem e com um gemido gutural, começa a acelerar ainda mais e inevitavelmente eu grito o seu nome. O orgasmo é eminente e violento e me deixa sem forças. Com os olhos fechados e a respiração pesada, encosto minha cabeça em seu peito. Ambos respiramos com dificuldade. Estou amolecida e colada ao seu corpo. Minutos depois, Luís me coloca em seus braços e me leva para o banheiro. Tomamos um banho juntos. Ele lava o meu corpo cuidadosamente, fazendo carinhos cálidos por todas as partes e depois se dedica a me secar. Depois me envolve em um roupão e me leva para o nosso quarto. Logo sinto a maciez do colchão e Luís me puxa para deitarmos de conchinha. Ele nos cobre, beija o cantinho da minha boca e diz com voz baixa.

— Eu te amo, pequena! — Sorrio preguiçosamente e respondo sonolenta.

— Eu te amo, meninão!

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