NO MORRO DA ROCINHA romance Capítulo 4

Rd narrando

A gente para o carro na frente do barraco no alto do morro que a gente chamava de Juizo, onde a gente levava todos os merdas , x9 , vermes.

Eu abro o porta mala do carro e ela começa a me bater.

- Me solta – ela fala e eu seguro as suas mãos com força e ela me encara.

- Eu juro que faço você viver um inferno – eu falo.

Eu a pego pelo braço e jogo ela dentro do barraco em cima de um colchão.

- Demoraram – JK dono do morro do alemão fala. Fernanda está do lado dele fumando um baseado. – Essa é filha do Antonio?

- Você conhece meu pai? – ela pergunta para ele.

- Eu lembro de você pequena – ele fala – que merda que você fez da tua vida se envolvendo com o filho da puta do Perigo – ela o encara e depois me encara.

- Estava indo para o Pará – eu falo.

- Eu já disse que eu não ia falar nada – ela fala firme e a gente começa a rir.

- A polícia está te procurando em rede nacional garota – Fernanda fala para ela – em qualquer lugar que você fosse, você seria encontrada você querendo ou não. Eles iriam te prender, te pressionar até que você contasse.

- Você sabe de mais – Eu falo para ela e ela me encara – Eu já te disse você sai daqui morta ou com Perigo.

- Vai demorar – Jk fala – ele foi preso e nem deu entrada na penitenciaria.

- Ele pode ser morto – ela fala nos olhando – pelos policiais.

- É melhor você torcer pra que isso não acontece, porque ai eu te mato – eu falo para ela que arregala os olhos para mim – amarra ela.

- Não – ela fala e Fernanda se aproxima dela – não encosta em mim – ela grita e tenta reagir, mas Jk aponta a arma para ela.

- Eu tenho maior respeito pelo teu pai, mas não tenho paciencia com garota mimada – ele fala olhando para ela – se envolveu com traficante porque quis e você sabia que não poderia largar ele quando bem quisesse, então agora cala a porra da tua boca e vai fazer tudo que a gente mandar sim, se tivesse procurado a nossa ajuda ao invés de fugir, as coisas ficariam tranquilas para você. – Fernanda a amarra.

- Vocês vão me manter aqui até quando? – ela pergunta com raiva.

- Até a gente achar que é necessário – eu respondo para ela.

A gente sai do escritório e Ph nos chama na boca.

- Olha só – Ph fala – acabei de saber por nosso informante na polícia que alguém denunciou dizendo que Perigo estaria fora do morro naquele momento e ele foi preso dentro da casa dele.

- Só pode ter sido a Malu – Fernanda fala.

- Não – Jk fala.

- Foi sim – ela fala – aquela garota sofre horrores na mão dele, a primeira oportunidade ela ia denunciar e ela fugiu muito rápido do morro, não acha? – ela questiona a gente.

MALU narrando

Eles vão embora me deixando sozinha nesse inferno, eu começo a gritar pedindo ajuda, mas de nada adianta, eu tento soltar as cordas que aquele brutamonte amarrou em minhas mãos, mas ela amarrou forte e as cordas nem se mexia do lugar.

- Merda – eu falo gritando – eu odeio você Perigo – eu tiro o colar que ele me deu que eu tinha no pescoço e jogo ele longe dentro daquele barraco, esse lugar era escuro, imundo e fedido.

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