O CEO sem coração romance Capítulo 139

Quarta-feira

RÔMULO

Esses dias foram tensos. Uma notícia pior do que a outra. Não com relação ao que aconteceu na delegacia. A denúncia não afetou só a minha imagem pessoal, também manchou a minha imagem como profissional.

As pessoas não estão querendo fazer negócios comigo. Muita gente não corrobora com a ideia de trabalhar com alguém que agrediu uma mulher, que está envolvido em um escândalo como esse.

As pessoas querem se afastar. Não querem ser relacionadas a esses escândalos. Então todo dia era uma notícia pior do que a outra.

O meu pai estava cuidando disso, junto com os meus advogados e nós fizemos uma reunião na minha casa, na quarta-feira à noite.

Estou até trabalhando em casa para ver se não me deparo com pessoas fazendo perguntas inconvenientes.

Estava eu, meu pai, os dois advogados e o Rodrigo.

— Ainda não descobrimos quem foi que falou isso. Não foi?

— Quem denunciou? — Rodrigo perguntou, olhando em minha direção e como não falei nada… — Temos uma suspeita.

— Eu não gosto de levantar suspeita sem ter uma certeza. — me posicionei sobre o assunto.

— Ah, mano. Para de ser burro! Ela é a única pessoa que teria motivos para fazer uma coisa dessa com você!

— Quem? — meu pai perguntou.

— A ex-RP dele Kettelyn.

— A Kettelyn? — o advogado perguntou, assustado. — Não imaginei que ela poderia fazer uma coisa dessas. Vocês têm provas?

— Ela me ameaçou de fazer qualquer coisa que eu pudesse para acabar com a Linda e com Rômulo. Ela era apaixonada pelo Rômulo. Ficou chamando a Linda de golpista. Linda deu um surra daquelas nela. Certamente ela fez isso. Ela sabia que eles estavam tendo um namoro falso e eu aposto nela.

Meu pai ergueu as sobrancelhas e curvou os cantos da boca para baixo em admiração.

— Rodrigo, isso não é uma aposta. Não podemos acusar sem ter provas! — eu expliquei para ele.

— Sim, mas nós temos que ir atrás dela, porque se fizer uma pressãozinha, ela conta toda a verdade.

— Quem vai ficar ameaçando para piorar as coisas? — eu questionei.

— Não podemos agir dessa forma, Rodrigo. — meu pai explicou a ele, num tom mais controlado do que eu. — Vamos ter que encontrar provas para poder acusar primeiro.

— Vocês não enxergam as provas na nossa frente?!

— Ela não sabia das agressões. — mencionei.

— Ela pode muito bem ter chantageado alguém que sabia.

— Só sabia dessas coisas eu, você, a nossa mãe, a Linda, os empregados da minha casa e o advogado. — nós olhamos para o advogado.

— Eu não contei nada. Jamais faria isso. Vocês não podem ficar tranquilos quanto a isso. Eu trabalho com ética. Não faria uma coisa dessas não.

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