O dono do morro da babilonia romance Capítulo 25

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Carol narrando

Meu tio já tinha ido trabalhar, Eu desligo o telefone depois de falar com a minha mãe. O meu braço tinha ralado um pouco depois que eu atravessei na frente do carro sem olhar para os lados.

- Oi vocês têm como me dar uma informação? - Eu pergunto para três meninas

- Claro - Uma das menina responde

- Eu queria ir até o shopping, a onde ele fica? - Eu pergunto

- Qual deles? Existe vários shopping pro aqui - Ela responde

- a Ela deve tá querendo ir no de copa cabana Alexya - A menina do lado fala

- Podemos levar ela Ana - Uma outra menina fala para aquela que falou com a Alexya.

- Se você quiser podemos te levar até lá - Ana fala - Essa é e Catarina, Alexya e o meu nome é Ana.

- O meu é Carolina mas pode me chamar de Carol - Eu falo tímida

- Seja bem vinda ao bonde - Alexya fala

- Podemos ligar para a Mari? - Catarina fala - Ela anda estranha.

- Quem é Mari? - Eu pergunto

- Uma menina aí - Analu fala

Passei o dia com as meninas e descobri que elas moram em morros,mas eu não tinha problema com isso. Já a minha mãe e o meu tio Conserteza iriam ter.

Assim que chego em casa tio Erick estava no telefone e parecia estressado com alguma coisa.

- Tudo bem? - Eu pergunto

- Problemas no trabalho - Ele fala - Preciso prender um traficante. - O telefone dele toca e ele atende e sai da sala para algum lugar da casa.

Eu achei que ia ser legal vir para cá,mas pelo jeito estava enganada.

Resolvo sair para caminhar um pouco já que estava sozinha em casa.

- Aí - Eu grito assim que alguém esbarra em mim e me derruba no chão - Você não olha por onde anda não?

- Desculpa moça - Olho para cima vendo um garoto moreno dos olhos verdes me olhando - Eu estava distraído e não vi você - Ele estende a sua mão e eu encaro seus olhos e depois a sua mão estendida.

- Tudo bem - Eu falo assim que ele me ajuda a levantar - Mas deveria olhar por onde anda.

- Oque posso fazer para você me desculpar? - Ele pergunta

- Sumir da minha frente - Eu falo furiosa

- Nossa - Ele fala - Meu nome é Pedro e o seu?

- Não te interessa - Eu falo

- Acredito que os seus pais devem ter tido um pouco mais de criatividade - Ele fala - Você tem cara de Paloma?

- Carolina - Eu respondo

- Nome lindo - Ele fala

- Já pode parar com essas cantadas baratas - Eu falo para ele que começa a rir.

- Posso te acompanhar até a sua casa pelo esbarrão? - Ele pergunta

- Eu sei a onde eu moro - Eu respondo- Eu quase torci o meu pé apenas e não bati a cabeça e perdi a memória.

- Nossa calma - Ele fala levantando as mãos em forma de redenção - Eu só queria ser gentil e educado.

- Antes de praticar a gentileza e a educação, pratique como andar na rua sem esbarrar nos outros - Eu falo para ele

Apresso os meus passos sem nem olhar para o tal Pedro,garoto sem noção.

Assim que chego em casa tio Erick estava saindo para trabalhar.

- Demorou - Ele fala

- Já tá saindo? - Eu pergunto e ele assente

- Toma cuidado nessa tua amiga que você vai ir hoje - Ele fala - E me de notícias princesa - Ele beija a minha testa antes de sair.

Eu não cheguei a conhecer o meu pai e tio Erick sempre fez o papel de um, Eu só poderia agradecer a Deus por ter ele na minha vida.

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Mariana narrando

As coisas não mudaram muito, mas pelo menos eu não estava mais apanhando e muito menos JN estava me obrigando a transar ou ficar com ele.

O morro todo já tava comentando sobre a minha gravidez,a notícia corria solto e principalmente nas bocas das Vagabunda s e Maria fuzil. Assim que saio do mercado já vejo de longe a sonsa da Priscila uma das amantes do JN, se ele tava com ela ainda eu não sei, mas ela adorava me provocar.

- Merda - Rafael da um grito no rádio dele quando ele passa por mim e eu levo um susto - AVISA O PATRÃO QUE PRECISAMOS IR PARA O ALEMÃO.

- Oque aconteceu? - Um vapor pergunta

- O FILHO DO ALEMÃO SOFREU UM ATENTADO - Ele grita e quase o morro inteiro escuta.

Qual deles? Gabriel ou Bernardo?

Me assusto quando penso que o meu filho ou filha seria também filho de traficante é correria esses mesmos perigos. Mas sei que JN jamais me deixaria sair do morro levando um filho dele, jamais. Do jeito que ele é possesivel, arrogante e egoísta ele faria eu e essa criança correr todos os perigos possíveis, fazia não, ele vai fazer.

- Foi o Gabriel? - Eu pergunto para dona Lucia e ela assente.

- Coitada da Lua - Eu falo - Ela deve tá muito mal.

Mando uma mensagem para a Analua perguntando como estava as coisas, ela disse que o clima estava bem tenso para todos mas que o irmão não corria mais risco de vida.

Estava descendo o morro quando enchergo Tales com a cara toda roxa, ele me encara e não fala nada.

- Meu Deus - Eu falo

- Olha oque o seu marido fez - Ele fala furioso

- Ele não é meu marido - Eu falo

- Não? - Ele pergunta - Mas ele falou que era.

Eu sento em uma mureta que tinha ali e começo a contar tudo para ele, eu sei que não ia ter quase ninguém no morro porque AnaLu já tinha falado que estão todos lá no alemão por causa do atentado. Começo a contar tudo desdo começo Tales me escutava paralisado, eu começo a chorar sem parar.

- Eu te ajudo a fugir - Ele fala me encarando

- Isso jamais seria possível - Eu falo - Ele iria me achar iria me matar e te matar por ter me ajudado.

- Eu não tenho medo dele - Ele fala - Eu veio visitar meus tios todos os anos mas eu moro no Japão, Posso te levar para lá comigo.

- Japão? - Eu falo para ele

- Meus pais moram lá e jamais iriam negar ajuda para você - Ele fala - Vamos Mariana, eu te ajudo.

- Eu não sei - Eu falo - Eu mal te conheço.

- Você prefere ficar aqui sofrendo na mão dele? Grávida? - Ele fala - Eu apanhei por tua causa.

Eu encaro ele que estava todo roxo, ele pega meu celular que JN tinha me devolvido e coloca o número dele.

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