O Vício de Amor romance Capítulo 31

O relacionamento de Ester e Jorge era conhecido por quase todos dentro da empresa.

Ester tinha a intenção de promover isso enquanto Jorge nem negava o relacionamento, nem impedia que ela espalhasse o fato ainda mais.

Agora, Ester não era mais apenas uma secretária, mas também alguém que poderia se tornar a Sra. Marchetti, assim, naturalmente, havia muitas pessoas que a bajular e ela gozava de poder na empresa.

Não muito depois de Jorge ir para o escritório, alguém chegou perto dela.

- Ester, o que você e o Presidente Marchetti comeram quando saíram ontem? Estamos com muita inveja.

Ester vislumbrou Natália no canto e sorriu:

- Nada demais, eram pratos comuns, frango à basca, risoto de camarão com requeijão...

- Uau, são todos que você ama. - Laura falou com sorriso lisonjeado.

- O Presidente Marchetti é tão bom para você.

Ester sorriu ligeiramente, mexendo com suas unhas delicadas. Embora ela não tivesse dito nada, parecia afirmação.

Laura aproximou-se:

- Ester, quando é que você e o Presidente Marchetti vão se casar?

Ester parou de mexer com os dedos, ficou descontente ao pensar o casamento de Jorge. Se não fosse Natália, ela já seria a Sra. Marchetti.

Era Natália quem estava no caminho dela!

Ela tinha que ser boazinha em frente de Jorge, então não fazia nada contra Natália, mas poderia usar outros para dificultar o trabalho de Natália.

Ela chamou Laura com gentileza.

- Essa nova tradutora é tão ignorante. - Ester demonstrou seu desgosto.

- Ela está te incomodando? – Laura perguntou, franzindo a testa.

- Não exatamente. Olha, é hora de voltar ao trabalho. - Ester deixou uma pista de propósito, sabendo que Laura seria capaz de compreender o subentendido de suas palavras.

Laura olhou para Natália. Será que essa mulher não sabia da relação de Ester com o Presidente Marchetti e a ofendeu?

Deve ser. Como ela era nova na empresa, não sabia do que as complicações na empresa e irritou Ester.

Ela voltou para o seu lugar e pensou que teria que dar uma lição em Natália.

Natália terminou sua refeição, jogou a marmita na lixeira e foi à copa para tomar água.

Laura viu e pensou que era uma oportunidade e a seguiu.

De propósito, ela ficou atrás de Natália e deu um passo à frente quando ela se virou depois de servir a água. Natália não havia notado que alguém estava atrás dela e se chocou com Laura, derramando a água no vestido dela.

- Você não olha por onde anda? - Laura repreendeu com voz severa.

Natália achou que era seu malcuidado mesmo, então pediu desculpas depressa.

- Desculpa, foi mal, não fiz de propósito.

- Basta pedir desculpe?

Natália congelou, não esperava que ela fosse tão difícil.

- Eu não tenho olhos nas costas então não te vi. Foi mal mesmo.

- Do que adianta pedir desculpas? Se eu te der um tapa e pedir desculpe depois, você vai perdoar? - Laura aprontou com ela, era claro que não deixaria barato.

Natália franziu. Essa mulher está irrazoável.

Como um acidente poderia ser comparado um tapa de maldade?

- O que você quer? - Natália disse com frieza.

Obviamente, ela não estava disposta a deixar para lá. Não adianta pedir desculpas.

Laura pegou um copo de água quente, olhou para Natália e disse:

- Já que me molhou, vou te molhar e ficaremos quites.

Natália olhou água quente em sua mão incrivelmente. Isso não era meramente uma intimidação, mas uma agressão.

Ela ficaria queimada com essa água fervente!

A água que Natália pegou não era nada quente e não causaria nenhum dano além de uma roupa molhada.

Suas mãos se apertaram e olhou seriamente para Laura:

- Não estaremos quites se você me queimar, você será processada!

Laura ponderou, pensando que danos ela causaria a Natália.

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