Os Bebês do Bilionário O Dinheiro Não Comprar O Amor ( Completo) romance Capítulo 1

cap. 1

Dinheiro não comprar o Amor

Amanda

Chegamos a Itália, e a mansão dos Ricarelli a sete anos atrás, eu ainda estava com pouco mais de dez anos, meu pai Paolo, é neto de italiano e desde de muito jovem queria volta a suas origens, mesmo nascido no Brasil ele sempre disse que voltaria a pátria dos seus avós, papai não teve uma adolescência fácil, já que seus pais e avós morreram em um acidente, e somente ele sobreviveu, tendo que mora na casa de um amigo da família.

Ele teve que trabalhar muito para o senhor Medeiros, e nunca foi suficiente, até que ele se envolveu com minha mãe uma sobrinha do homem, e tudo se deu de forma trágica, já que ela era muito jovem e também morreu no parto devido uma trombose fulminante cerebral.

A família dela deu as costa a mim, e a meu pai e tudo foi difícil, ele só teve ajuda de amigos próximos e trabalhou de tudo um pouco para cuidar de mim, mas sempre com pensamentos de volta a Itália, e mesmo lutando muito ele poupou dinheiro e com ajuda de um velho amigo conseguiu o contato da família Ricarelli onde seus avós haviam trabalhando.

Papai com muito carinho me ensinou italiano, já que ele falava com seus nonos e desde sempre entendi seu sonho de volta a Itália, e acabei tendo o mesmo sonho que ele, e por isso desde do início me senti em casa assim que chegamos, e na cidade de Florença fizemos nosso doce lar, e não me vejo em outro lugar desde então.

Assim que cresci um pouco, comecei a trabalhar como auxiliar com a Nalva um das empregadas na limpeza da mansão, porém sempre nas minhas horas vagas, e papai começou fazendo tudo, e hoje ele ajuda o Sr. Fausto e dona Georgia com as finanças, e está fazendo faculdade de administração, pois ele vai empresa e segue sendo uma espécie de braço direito do casal idoso, já que o único filho deles mora na Espanha, e nunca mais voltou para casa, segundo Carlos o mordomo e motorista, foi devido uma briga família séria, é segundo ele o Sr. Leônidas Ricarelli partiu primeiro para os EUA, mas notícias recentes contam que ele mora em vários lugares, até mesmo em Roma, na própria Itália. Porém, ele nunca vem ver os pais.

Ouvir as histórias da família era um passatempo diária entre idas e vindas dos colégios, e também as tarefas diária da casa, Carlos me contou uma vez que Leônidas Ricarelli saiu de casa simplesmente com a roupa do corpo, mesmo com seus pais sendo muito ricos, e isso me chamou a atenção, apesar que ele já saiu de casa com com vinte cinco anos, e portanto não era um menino. Na verdade, o rumo do jovem foi bem promissor desde de que ele saiu da casa dos seus pais, e Carlos acompanha tudo da vida do rapaz, e mantém contato ao menos por chamadas telefônicas com ele, pois ele e a esposa Flora praticamente criaram o Sr. Leônidas, já que o casal Ricarelli sempre foram meios duros com o rapaz, e portanto ele era feliz mesmo com os empregados, eu mesmo até entendo pois minha conversa com a senhora Georgia é quase nenhuma, já que ela não fala com serviçal ou criadas, eu realmente nunca me importei já que para meu pai eles são bons, e o tratamento com ele é diferente, pois segundo o próprio senhor Carlos, meu pai é tido como um amigo especial da família devido a ser neto do Giovani e da Clara amigos do casal de infância.

Mas, infelizmente hoje Nalva me disse que a senhora Georgia quer falar comigo, assim que papai for com seu Fausto para empresa de cosméticos.

Sem fazer a mínima ideia do que a senhora Georgia queria conversar comigo, tomei meu café correndo e fui até ela, irei fazer o que ela me pedir já que segundo Nalva sempre me explicou a senhora não era fácil e poderia fazer algo para atrapalhar meu pai, caso viesse a não gostar de qualquer coisa, mas o que ela poderia querer, talvez uma limpeza mais bem feita no armário do quarto, ou a arrumação da biblioteca que fiz? Ou será que foi algumas mudanças, e por isso possa ser que ao jogar alguns livros velho tenha irritado a idosa, pois apesar de parecer ter pouco mais cinquenta anos devido as plásticas, a senhora já tem seus mais setenta e cinco anos e pelo que entendi odeia ser classificada como idosa.

Rindo com minhas recordações das piadas da Nalva sobre a senhora ser uma vampira que sugar sangue para se manter jovem entrei no escritório, porém logo sou surpreendida, pois realmente não esperava ela me receber tão cordial.

— Bom dia Amanda querida, então como você está?

— Tchau senhora Georgia, estou bem! — Mas, não entendi a senhora precisa de alguma coisa?

— Sim, estou precisando do seu serviço!

— Entendi, foi arrumação que não ficou de acordo? Ou algo relacionado as flores do quarto, me perdoe senhora só queria mesmo trazer algo novo, e como me mostraram a flor do deserto como sendo tendência achei muito interessante trazê-la para senhora.

— Não mocinha, não é nada disso, querida, seu pai falou comigo sobre você e como eu sei que você é uma boa filha, então acredito que não teremos problemas para você fazer o que quero, já que Paolo é um pai devotado e não acredito que você irá se negar a ajudá-lo.

— O que houver senhora, meu pai está com problemas?

— Nada demais querida, basta você fazer o que eu quero, e nada acontecerá!

— Não compreendo, mas me diga senhora o que é? Mas, desde já afirmo que faço o que for, pois não quero problemas para meu pai.

— Ótimo querida, você é boazinha né mesmo, então Amanda você tem alguma doença?

— Como senhora?

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