Namoro de Aluguel romance Capítulo 66

Com esse pensamento levantou, jogou suas roupas em um cesto e ligou o chuveiro na temperatura mais quente para relaxar os músculos da tensão. Lana agora pensava que roupa usaria para impressionar no jantar de negócios ou será que queria impressionar seu chefe, analisava desligando o chuveiro. Sempre participou de reuniões executivas com ele, mas agora queria está bonita também, não apenas para si, mas para ele.

Abriu a mala e não encontrou nada interessante. Lembrou das sacolas e viu um vestido azul Dior que sua irmã a obrigara comprar. Também tinha o par de brincos e sapatos perfeitos para isso. Decidiu prender os cabelos para valorizar os brincos e o colar que mais uma vez ela tocava em seu pescoço, analisou mais uma vez como retirar do seu pescoço sem sucesso outra vez. Olhou-se no espelho satisfeita com a maquiagem simples nos olhos, mas dessa vez com um batom vermelho nos lábios, pegou sua bolsa e saiu do quarto para encontrar seu chefe como combinado.

Ela chegou na recepção e não o viu, pensou se estaria adiantada ou atrasada. Decidiu perguntar na recepção se alguém o tinha visto, mas ninguém soube informar, também não tinha nenhum bilhete par ela, então pediu o telefone para ligar em seu quarto avisar que já estava pronta.

- Estranho, ele não atender o telefone. - Pensou consigo mesma. - Com licença, pode por gentileza informar se o Senhor do quarto 507 já desceu?

- Só um momento senhorita. - Respondeu outro rapaz que acabara de ocupar o lugar do recepcionista anterior. - Não senhorita, ele não entregou a chave nem deixou nenhum recado.

- Tudo bem, obrigada! - Respondeu impaciente.

Lana esperou por mais trinta minutos, cansada de esperar e preocupada decidiu subir para ela mesma averiguar se estava tudo bem com seu chefe.

- Com licença, pode me dá a chave reserva do quarto 507 por gentileza? - Pediu com a melhor cara sedutora possível. Quero fazer uma surpresa para meu namorado, se é que me entende.

- Sim senhorita.

- Lana... Lana Ketylin Moriel. Estamos em quartos separados, pois sou muito tímida, mas a vida é curta não é mesmo? Porque esperar até o casamento? Quero surpreende-lo. - Disse convencendo o rapaz.

- Namorado de sorte então. - Disse entregando a chave a garota.

- Obrigada. - Respondeu lhe entregando o belo de um sorriso.

Lana subiu pelo elevador impaciente. Ela não sabia porque, mas estava com um mau pressentimento. Bateu na porta delicadamente, porém não ouviu resposta alguma. Decidiu invadir a privacidade do seu chefe abrindo a porta devagar.

Ouviu a voz de uma mulher com um sotaque italiano vindo do banheiro e ao entrar viu Jason algemado na cadeira com um esparadrapo na boca. Ela olhou para ele desesperado, Lana entrou no quarto fechando a porta para não ser ouvida.

- Si, caro mio... Acha que sou mulher de esperar? - Falou nervosa ao telefone. - Você estava demorando para agir, então eu mesma agi.

- Jason, você está ferido? - Perguntou sussurrando próxima a ele. - A chave, onde está a chave? - Indagou vendo suas mãos algemadas atrás da cadeira.

- Io mesma vou acabar com ele e você dá um jeito de pegar a garota depois capiche? Ciao amore! Arriverdeci! - Disse desligando o telefone.

Lana ouviu passos vindo em direção ao quarto e se desesperou. Correu imediatamente para trás da cortina escura e aguardou.

- Agora amore mio vamos ter uma conversinha antes de eu puxar esse gatilho e te mandar para o mundo dos mortos de uma vez por todas. - Falou Elisabetta apontando a arma em direção a Jason.

- Hurunn...humm - Gemia Jason sem poder falar.

- O que disse? Não entendi uma palavra que saiu da sua boca linda. - Falou beijando a fita que cobria sua boca. - Você vai aprender a nunca mais dispensar uma italiana na vida mi amore. Nunca fui tão humilhada por homem nenhum na vida como você me humilhou.

Lana ouvia tudo tentando encontrar uma solução para tira-los dali. Jason se remexia em vão na cadeira, preso e amordaçado.

- O que disse? - Perguntou de novo a mulher enlouquecida de raiva. - Você promete não fazer escândalo se eu tirar essa fitinha linda?

- Hunrun hunn... - Gemia Jason em concordância.

- Tá bom! Eu vou ser boazinha, mas só porque quero muito ouvir o que tem a dizer a mim. Quero vê você implorando pela sua vida amore. - Disse arrancando a fita com força da boca de Jason.

- Elisabetta, você ficou maluca? - Indagou Jason nervoso.

- Maluca? No! io estou furiosa, quero vingança por ter me deixado para ficar com aquela... aquela... Pensa que não sei que está dormindo com aquela vadia da sua secretária. - Disse cuspindo no chão.

- Elisabetta, abaixa essa arma e vamos conversar civilizadamente. - Disse Jason tentando ganhar tempo.

- Agora tu quer conversar caro mio? - Indagou apontando a arma para ele.

- Elisabetta nós...

- Nós o que? - Indagou arrodeando a cadeira ficando por trás dele com a arma apontada para sua cabeça. - Tu me trocou por aquela vadia que eu nem sei o nome direito, nem berço nobre quella ragazza deve ter.

Tudo foi muito rápido, a única coisa que Elisabetta sentiu foi uma pancada forte em suas costas a jogando no chão tonta fazendo-a perder o controle da arma que voo para longe.

- A vadia? A vadia tem nome, é Lana Ketylin Moriel sua vaca. - Disse soltando o vaso que usara para bater nas costas de Elisabetta. - Agora, onde está as chaves da algema? - Disse pegando a arma e apontando em sua direção.

- Deve está em sua bolsa. - Falou Jason desesperado.

- Nem um movimento ou então eu juro por Deus que posso até não te matar, mas sou capaz de dá um tiro nessa sua perna que lhe fará desfilar mancando por resto de sua vida.- Falou pegando sua bolsa em cima da cama.