POR TE AMAR ASSIM romance Capítulo 22

Celso pediu à mãe que dispensasse Nica assim que ela foi convida-lo para acompanha-los à fazenda de Emival, não queria comer, queria ficar sozinho e assim estava à noite na sala, pensava na noite em que conhecera Leonora, se Nelson tivesse ido a teria conhecido, será que naquela época teriam se apaixonado? Não sabia responder, mas sabia que se ele tivesse ido, seu pai não teria o obrigado ao casamento com Sofia, pelo menos não naquele momento, assustou-se ao ouvir barulho vindo da porta que estava aberta, assustou-se mais ainda ao ver Sofia entrando alegremente, levantou-se rapidamente olhando-a, ela parou ficando séria.

__Cadê o povo? __ brincou para disfarçar o embaraço.

__ Foram a fazenda de Emival! __ Olhou-a, amava quando ela usava aquele vestido, o tecido fino com fundo escuro e minúsculas florzinhas coloridas.

__Ah, __ ficou desajeitada, mataria Nelson, ele lhe telefonara pedindo que ela fosse até lá à noite __ é que minha mãe foi a casa de tia Susana e eu não quis ir, pensei em vir e jogar um pouco, conversar...

__ Se quiser podemos jogar! __ enfim a teria apenas para ele, não sabia se seria tortura ou alegria, mas queria desfrutar aquele momento.

__ Não está cansado? Parece um pouco abatido __ Sentia o coração acelerado.

__ Não estou, é apenas correria normal de trabalho! __ ele riu, era a oportunidade perfeita pra entregar o que havia comprado em umas lojas da cidade, quando foi fazer uma visita ao canil municipal __ Tenho uma coisa pra você!

__ Pra mim? __ assustou-se o que ele poderia querer dar a ela? Ficou apreensiva.

__ É, __ sorriu se virando para sair __ espere um pouco! Vou pegar no consultório!

Sofia tentava acalmar seu coração, estavam sozinhos, o que ele teria pra ela? Sem se conter foi para a varanda, o viu chegar carregando várias caixas, colocou-as sobre a mesa de sinuca.

__ Pra você! __ a olhou sorrindo.

__ O que é? __ sorriu curiosa .

__Abra! __ Queria dar a ela muito mais bonecas que Nelson havia dado, queria mimar aquela mulher e cuidar para que nada mais a magoasse nem a fizesse chorar, mesmo que não pudesse tê-la para si, se sentiria conformado em poder dar a ela alguma alegria, era também uma forma para que ela se lembrasse mais dele que do seu irmão ou de qualquer outro homem até mesmo daquele a quem ela amava, havia resolvido que em toda viagem que fizesse traria um presente a ela.

Sofia pegou uma das caixas e abriu, surpresa prendeu a respiração, era uma boneca de porcelana, linda! Não conseguia acreditar, empolgada abriu rapidamente as outras caixas, mais bonecas maravilhosas, quando terminou olhou-o, ele estava divertido.

__ São lindas! __ Falou emocionada e abraçou-o __ Obrigada! Adorei todas!

__ Adorou? __ apertou-a, aconchegando-a no peito, mas ao sentir o desejo se apossando dele de uma forma assustadora a soltou __ Vi que ficou muito chateada com Pepe! Fui a cidade agora a tarde, passei diante das lojas e lembrei de você ao ver as bonecas! __ a olhou.

__ Obrigada, foi muita gentileza sua! Me ajuda a levá-las pro carro?

__ Claro!

Ele ria quando ela dava nome às bonecas, enquanto as devolvia para a caixa, ela deixou por último um boneco de tecido com o rosto de borracha, parecia um bebê, se apaixonou por ele.

__ E você é o Celso Filho!

__ Celso Filho? __ riu intrigado.

__ É, ele é nosso filho caçula!

__ Qual delas é a primogênita?

__ Lolita, ela é séria, não é? Parece mais com você que comigo, veja como é séria!

__ Então são todos nossos filhos? __ ele admirou-se.

__ São, você me deu então é o pai, ou quer que tenham só mãe? __ brincou olhando-o.

__Cuidado, posso exigir meus direitos de pai! __ sugeriu malicioso.

__ Por exemplo? __ perguntou se fazendo de desentendida, o coração acelerado.

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