Um Viúvo Irresístivel romance Capítulo 18

Alex

Encontro-me diante daquela mulher teimosa, que ficou sentida e mexida por mim, e estou muito enfeitiçado por ela.

— Temos que voltar para sala antes que a sua empregada venha bater na porta novamente — ela diz com sarcasmos.

— Ciúmes? — pergunto curioso.

— Não. Nem um pouco! — diz com firmeza. — A única coisa com que me tenho que me preocupar é com a segurança de vocês.

— Que bom. Amanhã, você não esqueça que temos um plano a seguir. —Eu lembro.

— Sem problemas, meu amor. — ironiza, vai até a porta, abre e diz:— Ah, antes que me esqueça guarda a minha arma para mim?

Observo-a levantar seu vestido e pegar a arma. Ver aquelas pernas maravilhosas me fez desejar trancar a porta, mandar todos para inferno e me deliciar novamente com seu corpo.

— Algum problema? — me pergunta ao ver que eu estava em silêncio.

— Hum... Não... — gaguejo. — Nenhum problema. É melhor você mesma guardar a sua arma — digo apontando para o local onde ela deve colocar a arma. Fecho a gaveta e entrego a chave para ela.

— Obrigada. — Agradece e vai em direção à porta, mas antes dela sair, eu a chamo e digo:

— Obrigado, Jackeline! — falo morrendo de vontade de puxá-la para meus braços.

— Sem problemas. — ela diz e sai correndo, me deixando-me ali sozinho, perdido em meus pensamentos.

Fico durante um tempo em meu escritório refletindo. Ouço uma gritaria e saio para ver o que está acontecendo. Na sala, meus filhos e Jack estão jogando e rindo muito. Aquela cena me traz uma paz de espírito indescritível, a solidão que sentia há muito tempo foi embora. Jackeline parecia outra pessoa com os gêmeos, observo-os, divertindo-se mais um pouco e vou até meu quarto. Pego a foto de Sarah, faço um carinho em seu rosto e começo a falar:

— Sarah, meu amor! Como eu gostaria que você estivesse aqui para conhecer a Jackeline! — falo sorrindo. — Eu sinto tanta a sua falta! — comento triste, abraçando o porta-retrato e continuo desabafando: — Só que desde que eu conheci Jackeline, eu não me sinto mais só. — Coloco o seu porta-retrato em cima do criado-mudo, e fico olhando a sua foto. — Sarah, essa mulher está me deixando doido! Quero dar uns tapas nela e ao mesmo tempo quero amá-la loucamente. — Dou risada sozinho. — Só sei que ela me conquistou com seu jeito marrento, seu modo de falar... não sei o que dizer... só sei que você gostaria de conhecê-la se fosse possível.

— Hã!... — Ouço uma tosse, olho para a porta do meu quarto e vejo que a Renata se encontra lá me olhando meio estranho. Não imagino o que está se passando em sua cabeça.

— Sim — pergunto querendo saber por que ela está ali, na porta do meu quarto.

— Senhor Mendonça, a sua convidada vai passar a noite aqui? — Renata pergunta e noto em seu rosto o quanto ela não está gostando de ver a Jack aqui.

— Não sei, mas se for o caso, te aviso — respondo ainda olhando para o seu rosto e ver alguma emoção passar por ali novamente.

— Hã... Entendo! — ela diz rápido e vai embora.

Saio do meu quarto e volto novamente para sala. Sento no sofá, Estrelinha vem no meu colo e começo a fazer carinho nela, Jack fala, vejo-os brincando.

— Assim você vai deixá-la mal acostumada? — Jackeline brinca.

— Será? — A vontade de dizer que a única pessoa que eu quero acostumar mal recebendo os meus carinhos seria ela e tenho certeza que ela iria me dar um chute. Ah, vontade de falar que quero receber esse chute que viria dela. Sinceramente, acho que estou ficando louco, mesmo. Desejando apanhar dessa mulher só pra sentir novamente o toque de suas mãos em meu corpo.

Continuo a fazer carinho e brinco com a cachorrinha que vira a barriga para cima. para que eu continue.

— Ela gostou de você! — Jackeline diz, noto uma pitada de ciúmes, gosto disso e resolvo provocá-la um pouco.

— Ela sabe que sou irresistível! — Eu a provoco e recebo um olhar que se pudesse me matar estava morto e enterrado.

— Realmente você se acha, hein? — ela responde brincando e sei que tem um toque de ironia em sua frase.

— Claro — respondo na maior cara de pau, piscando o olho para ela, que dá risada.

— Jack, Jack. Agora é a sua vez — Caio chama a minha marrentinha.

— Melhor você voltar para o jogo — brinco e ela volta a dar risada.

Fico ali ouvindo as conversas e acabo adormecendo.

Algumas horas depois...

— Alex... — Ouço uma voz me chamando.

— O que foi? — Acordo assustado dando de cara com Jackeline, e sinto o seu perfume gostoso.

— Você dormiu? — diz e me sento melhor no sofá.

—Desculpa, nunca me aconteceu isso — respondo envergonhado e me sento.

— Não se desculpe, você está cansado, é normal — ela diz.

— Ando muito cansado. Cadê os gêmeos? — pergunto, preocupado.

— Estão dormindo que nem anjos — diz com um sorriso lindo.

— Você deveria ter me acordado — falo envergonhado. — Os gêmeos deram trabalho?

— Que nada, senhor Mendonça. Eles são uns amores — fala voltando a me chamar de senhor, mas logo isso irá mudar.

— Eles são mesmo. Só que como toda criança, adoram fazer traquinagens. E uma delas é enrolar para dormir — comento, sorrindo.

— Seria estranho se eles não fizessem — Jackeline comenta. — Bom, tenho que ir — diz já pegando a cachorrinha no colo e indo em direção à porta.

— Jackeline! — eu a chamo ao ver que ela está indo embora e eu não queria que ela fosse.

— Fala — ela responde e volta pra ficar na minha frente.

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