Promovida a esposa romance Capítulo 4

Três semanas putas, três semanas procurando por um emprego e nada, podia dizer que a sorte não estava ao meu lado, já estava ficando incomodada de ver Kat trabalhando enquanto eu ficava a frete da tv procurando pelos jornais algum anúncio ou chance de qualquer emprego possível já não estava exigindo nada na minha área aceitaria até um trabalho como garçonete caso encontrasse um, mais para o meu azar nem mesmo isso eu encontrei.

 

Ainda tinha um pouco de dinheiro guardado pois me recusava a mexer em um tostão que seja da grana da cirurgia do meu irmão, se eu não fosse tão orgulhosa teria aceitado a ajuda do senhor Saimon Spencer mais não podia aceitar tanto dinheiro sem fazer nada em troca dele, comecei a trabalhar muito nova pra ajudar minha família quando descobrimos a doença Kael, então não era problema pra mim trabalhar em dois empregos.

 

 

Pra piorar ainda mais minha situação se é que isso fosse possível, meu irmão foi internado uma vez mais, fui levá-lo pra brincar no parque e ele acabou se esforçando de mais, corri com ele até o hospital, Jack o médico que cuidava do caso de Kael acho melhor mate-lo no hospital para assim tentar evitar uma quinta parada cardíaca.

 

 

Agora eu me encontro aqui sentada no sofá com um pote de sorvete em uma de minhas mãos enquanto na outra seguro uma colher. as lagrimas escorrem de meus olhos sem parar me sinto um fracasso total, não consegui arrumar um emprego, e pra piorar resolvi assistir Titanic porque a rose foi tão egoísta eles não poderiam ter se revesado sob aquele pedaço de madeira.

 

 

Kat tinha saído para um encontro como uma mulher moderna que ela era, não estava a procura de um relacionamento e sim de uma foda casual , já se passava das onze da noite e eu estava  um caco cansada de pensar e repensar em minhas alternativas, bufei indignada comigo mesma ate parece que a solução para os meus problemas iria bater na minha porta, ou no meu caso tocar minha campainha as onze e meia da noite , revirei meus olhos pra mim mesma , e me levantei do sofá , agarrei o pote vazio de sorvete e caminhei ate a cozinha pra buscar outro. Mas quando atravessei o portal escutei o som da campainha que ressoou por todo apartamento, bufei e continuei meu caminho adentrando a cozinha caminhei até a geladeira abrindo o frízer tranquilamente, inclinei minha cabeça pra um lado enquanto tentava me decidir entre os sabores de sorvete que estava a minha disposição, morango com chocolate ou chocolate com menta.

 

A campainha voltou a tocar me fazendo xingar baixo o infeliz que estava do outro lado da porta será que eu não podia ter um minuto de paz, além do mais quem poderia ser a uma hora dessa , quem quer que seja não conhece nem um pouco sobre as regras de etiqueta, descartei a possibilidade de ser minha amiga, pois ela tinha seu cartão chave e me lembro bem de vê-la saindo com a sua bolsa, agarrei o pote de sorvete menta e chocolate, caminhei ate a sala e quando estava pronta pra me sentar uma vez mais no sofá ignorando o fato que alguém estava tocando a campainha , escutei três toques fortes na madeira revirei meus olhos uma vez mais percebendo que não me deixariam em paz caso não atendesse , sem dar a mínima para o estado deplorável em que se encontrava meu cabelo caminhei ate a porta minha roupa estava cheia de respingos de sorvete abri a porta sem nem olhar pelo olho magico nada a mínima para quem era o idiota que estava tocando a aquela hora na minha porta só queria me livrar dele e voltar para o meu sorvete de menta com chocolate

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