Retorno como a Tempestade: Laços e Verdades de Marina romance Capítulo 300

Diego Scholz olhou para Marina Oliveira no quarto do hospital, em silêncio.

Se Juliana Ferreira não era filha de Marina Oliveira, por que ela usaria esse nome como seu pseudônimo?

Havia três possibilidades: a primeira, como foi dito no telefone, Juliana Ferreira não nasceu no país B, mas sim era filha de Marcelo Ribeiro. A segunda, Juliana Ferreira era muito importante para ela, talvez fosse filha de alguém importante em sua vida.

A terceira, ele inicialmente pensou que Juliana Ferreira era irmã gêmea de Téo, mas essa possibilidade parecia impossível.

Oquê mais Marina Oliveira ainda estava escondendo dele?

"Chefe, talvez você devesse parar de investigar isso por enquanto", sugeriu Quinto, cautelosamente, ao telefone. "Quando for a hora certa, a senhora com certeza vai te contar a origem da criança."

"Você não quer que eu investigue porque tem medo que a criança seja de Marcelo Ribeiro e eu não consiga aceitar a verdade", ele disse com um sorriso leve.

"Não é isso..." Quinto disse, frustrado, dando um tapa na própria boca antes de continuar: "É que a criança não tem documentos. Eu chequei o arquivo dela, e ela não está registrada no país B, mas sim no país E, em um endereço de uma república qualquer."

"Sua idade, seu local de nascimento, seus pais, todas as informações estão em branco! E como ela ainda não está na escola, não conseguimos obter informações úteis de lá."

"Quantos anos você acha que ela tem?" Diego Scholz perguntou depois de uma pausa.

Depois de refletir, Quinto respondeu: "Ela foi registrada como não documentada há dois anos, então deve ter mais de dois anos, certo?"

Diego Scholz silenciou.

Se ela tivesse dois anos, então seria filha de Marina Oliveira e Marcelo Ribeiro.

Se três, seria sua filha.

Se pouco mais de dois anos, seria filha de outra pessoa, sem relação com Marina Oliveira.

Marina Oliveira sentiu que a expressão de Diego Scholz estava cada vez mais estranha, seu olhar sobre ela era estranho.

Ela observou ele enquanto ele dizia mais alguma coisa no telefone. Depois, ele desligou e colocou o celular no bolso, voltando para o quarto.

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