Por Você romance Capítulo 139

Mick

Que droga, eu cheguei tão perto! E ela estava querendo aquele beijo. Não vou negar que estou puto e frustrado em ter que deixa-la ir de táxi para casa, enquanto vou ao encontro da minha namorada... Namorada. Por que eu fui cair nessa? Log que entro na rua que ela me falou, observo o quanto está deserta e logo mais à frente tem um Sportage Kia prata com a frente de cara com um poste. Rute está em pé do lado fora do carro e encostada em um muro. Nossa, ela parece apavorada!

— Uau, o que foi que você fez? — comento analisando o prejuízo.

— Vamos embora daqui, Mick, antes que alguém chegue. — Ela diz segurando a minha mão e me puxa na direção da minha moto.

— E vai deixar o carro assim?

— Vou. Não se preocupe, o meu pai tem o seguro. No mínimo eles vão achar que o roubaram.

— Você é maluca! — ralho montando na minha máquina e ela monta logo atrás de mim. Ligo o motor e pego a estrada. — Quer que eu te leve para sua casa?

— Não. Me leva para o apartamento da minha irmã. — Ela pede. E enquanto guio a moto, ela vai me guiando pelo caminho até pararmos em um prédio luxuoso no centro do Rio. Não demora e eu estou estacionando a moto em uma garagem interna. Rute desce, porém, eu permaneço no meu lugar com o capacete.

— Você não vem?

— Acho melhor não. — Então ela vem até mim, tira o meu capacete e me puxa para um beijo quente.

— Só um pouquinho — insiste e não pude deixar de perceber o timbre rouco na sua voz. Droga! Respiro fundo e acabo cedendo ao seu pedido.

Com um sorriso satisfeito, ela segura a minha mão e vamos para um dos elevadores, e assim que as portas se fecham sou chocado contra uma parede espelhada, de onde tenho a bela visão do seu corpo esguio. Rute está vestindo um short jeans curto e apertado que ressalta o volume da bunda arredondada e empinada e das lindas pernas. A camiseta regata preta e os saltos altos completam o conjunto sexy e extremamente atrativo. Pois é, ela sabe seduzir um homem quando quer. Seus beijos se arrastam quentes pelo meu pescoço, enquanto as suas mãos fazem uma bagunça nos meus cabelos. Ao mesmo tempo que beija e suga a minha pela ela sussurra palavras quentes perto do meu ouvido... e, porra! Eu não sou de aço, caralho! Logo o meu corpo corresponde as suas investidas e quando as portas se abrem, penso que esse é o momento certo para retroceder. Contudo, ela simplesmente segura a minha mão e eu me pego saindo do elevador direto para um dos apartamentos. Rute abre a porta e logo me adentramos uma sala ampla e com uma decoração feminina. Em uma estante com poucos livros, um porta-retratos me chama a atenção. É uma foto de duas garotas abraçadas e sorrindo, e uma delas é a Rute.

— Quer beber alguma coisa? — Ela oferece atraindo a minha atenção.

— Ah não. Obrigado! — Sem saber o que fazer, levo as mãos aos bolsos e a fito constrangido. Ela vai até um bar de canto e se serve de um pouco de uísque. Toma um gole sem tirar os seus olhos dos meus e larga o corpo em cima da mesa de centro. Rute abre um sorriso malicioso e se aproxima, leva as suas mãos a minha camisa e começa a abrir os seus botões sem pressa. Entretanto, eu seguro a sua mão e ela me encara. — Rute, eu não acho uma boa ideia. A sua irmã pode chegar e, — Começo a dizer, mas ela me cala com outro beijo ardente que chega a responder lá embaixo. Sua mão atrevida invade a minha camisa e desliza pela minha pele me fazendo ofegar.

— Relaxa, Mick! — Ela sussurra em minha boca. — A minha irmã está em Portugal e o apartamento é todo nosso.

Caralho!

Caralho!

Caralho!

Sem conseguir controlar as sensações fervilhando dentro de mim, as minhas mãos agarram firme a sua cintura e eu colo os nossos corpos.

— Isso, bonitão! — Rute volta a sussurrar contra a minha boca e logo me vejo dentro de um quarto pouco iluminado. As nossas rupas são praticamente arrancadas dos nossos corpos com uma certa urgência e em um segundo, sou jogado em cima de uma cama grande e macia. Rute vem para cima de mim, dando-me uma visão do seu corpo completamente nu e extremamente ofegante ela fita os meus olhos. — Eu quero você, Mick! — sibila com sofreguidão. E como se estivesse enfeitiçado, deslizo a palma da minha mão pelas suas costas, seguindo pela sua lateral e alcanço o seu seio. Com a outra mão, seguro firme a sua nuca e a puxo para mais um beijo. Contudo, quando estou prestes a me enfiar nela, paro tudo abruptamente.

— O que foi? — inquire atônita.

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