Por Você romance Capítulo 144

Jonathan

No dia seguinte acordo renovado. Tomo um banho rápido, ponho a minha melhor roupa e tomo um café da manhã rápido. Cristal não está em casa, provavelmente já foi para o hospital, o que me deixa puto da vida porque ela devia ter me chamado. Ainda estou com o pé atrás de que colocaram algo no meu suco na noite passada para me nocautear, porque eu simplesmente apaguei e acordei mais tarde do que devia. Minutos depois, entro no meu carro e dirijo direto para o hospital. Quando chego como era esperado encontro a Cristal com o Mick, e o meu pai está no canto com o meu avô.

— Ela praticamente me expulsou do quarto. — Escuto mamãe dizer para a tia Lilian e me aproximo.

— Compreenda, Ana, ela está muito abalada e saber que a Delia morreu...

— Você contou pra ela?! — rosno interrompendo a conversa.

— Eu não tive como não contar, filho. A Jasmine perguntou por ela, o que eu devia dizer?

— E deixou ela sozinha depois disso? — interpelo exasperado. De repente os médicos invadem o quarto e eu entro em seguida. Jasmine está agitada na cama e não consegue respirar. Enquanto eles correm de um lado para o outro eu me aproximo dela, seguro o seu rosto e a faço olhar para mim. — Oi, bonitinha! — falo baixinho. Ela tenta dizer algo, mas não consegue. — Fique calma, Jas. Olhe pra mim e acompanhe a minha respiração — peço e começo a respirar devagarinho, soltando o ar lentamente pela boca. — Jas, respira junto comigo — insisto sem deixá-la tirar os seus olhos dos meus. Ela começa repetir o meu gesto e sorrio tranquilizando-a. — Isso, bonitinha, respira pra mim! — sussurro e ela faz. — Muito bem meu, amor! — sibilo e beijo calidamente o canto da sua boca. Contudo, assim que me afasto, vejo algumas lágrimas escaparem dos seus olhos. — Jas, me escuta, eu sei que está doendo muito. E eu sei que não está sendo fácil pra você, mas você pode tentar por mim? — peço e ela faz um sim lento para mim. — Obrigado, meu amor! — sussurro, deixando outro beijo cálido, dessa vez no seu rosto.

— Você precisa sair do quarto agora, Jonathan. — David avisa, porém, o encaro irritado. Jasmine segura firme a minha mão e os seus olhos me fazem um pedido mudo.

— Desculpe, doutor, mas eu não vou deixá-la sozinha outra vez. Faça o que tiver de fazer, mas eu vou ficar bem aqui aonde estou! — rebato firmemente. Ele puxa a respiração e mesmo impaciente, aceita a situação. Quando tudo fica mais calmo, Jasmine finalmente dorme e eu fico ao seu lado velando o seu sono.

***

Uma semana depois...

Radiante. Acho que essa é a palavra certa para o meu estado de espirito. Estou muito feliz pois hoje é o dia que Jasmine finamente sai do hospital. E enquanto a ajudo a se acomodar em uma cadeira de rodas, os meus pai e a minha irmã estão finalizando os detalhes do seu quarto na mansão Alcântara para recebe-la. Porque sim, ela vem morar conosco de vez e nunca mais terá que voltar para aquele lugar. Como já é costume da nossa família, a minha bonitinha já foi adotada por eles e com certeza ela será surpreendida pelo calor e amor que a minha família tem para lhe oferecer. Além do meu, é claro. Ah, não. Eu não me declarei ainda e acredite, não é medo e nem nada desse tipo. Eu só acho que não encontrei o momento certo para fazer isso. Não quero que ela pense que estou com pena ou algo assim, portanto, o melhor a se fazer é esperar. Não demora muito e estaciono o carro na ampla garagem de casa, tiro a cadeira e a ajudo a sentar-se nela.

— Eu posso andar sabia? — Ela resmunga quando começo a empurrar a cadeira.

— Eu sei, mas não custa mima-la só mais um pouco — retruco, deixando um beijo nos seus cabelos. Logo que chegamos a escadaria e Jas pensa em levantar-se, eu a seguro nos meus braços e novamente ela me repreende:

— Jonathan!

— O que? Só estou cuidando de você, bonitinha! — retruco empurrando a porta do quarto que propositalmente estava encostada revelando algumas pessoas lá dentro.

— SURPRESAAA!! — Eles gritam e Jasmine imediatamente leva uma mão ao peito, sorrindo amplamente em seguida. E lá está aquele brilho que tanto amo em seus olhos outra vez. Juro que pensei que havia perdido! É bom finalmente tê-la aqui em casa!

— Pronto, Senhorita, está entregue! — sibilo, colocando-a com cuidado em cima da cama.

— Seja bem vinda a sua nova casa, Jasmine! — mamãe praticamente cantarola lhe entregando um bichinho de pelúcia.

— Obrigada, Senhora Alcântara...

— É Ana, Jasmine. Me chame apenas de Ana. Tudo bem?

— Eu vou tentar.

— Bem-vinda, querida! — Papai fala com o seu habitual tom firme, porém, carinhoso.

— Obrigada, senhor Luís! — Bom, as boas-vindas demoraram mais do que o previsto e logo a vi se cansar.

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