Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 8

—E você me chama de nerd, não é?

Enquanto a garota ria, Leo fora até a mesa no centro e removera todos os pequenos objetos que haviam sobre ela, blocos de anotações, canetas e outros objetos de escritório. Então ficara em silêncio por alguns segundos observando e admirando os detalhes da Millenium Falcon abaixo da superfície lisa e gelada.

Ao contrário das mesas comuns, com a placa superior quadrada, redonda ou retangular com cantos em ângulos de noventa graus ou arredondados, a face principal da mesa diante do rapaz havia sido cortada no exato formato da famosa nave de batalha da franquia Star Wars.

Era uma peça de colecionador caríssima e encomendada por um apreciador que podia pagar por um luxo como aquele.

—O que ainda está fazendo aí? – indagara Leonel – Venha cá – emendara gesticulando para a garota com o indicador.

—Não vamos terminar o código? – sorrira Trixie sabendo a resposta.

—Me deixou muito excitado com toda essa conversa – argumentara o rapaz batendo de leve com uma das mãos na mesa onde a queria – Não vou conseguir me concentrar se não cuidarmos desse tesão entre nós.

—Está falando a minha língua – respondera a loira, desfilando na direção do amante.

A linda mulher naquela sala tinha um metro e setenta e cinco, apenas quatro centímetros a menos que seu companheiro, diferença equilibrada pelos saltos que usava. Os seios e bumbum médios combinavam com o corpo magro e alto.

Trixie fora controlada pela mãe durante toda sua infância, inicialmente uma bailarina exemplar, então uma modelo de passarelas e por fim, atriz de teatro. A garota tinha sangue artístico e sabia como atuar em qualquer situação.

Entretanto, não era preciso fingir que estava louca de tesão naquele instante. Leonel sempre causava esse efeito. Ambos se conheciam desde crianças por conta de suas famílias e embora sempre dissessem a todos que eram apenas amigos, já haviam transado dezenas de vezes.

Tão logo se aproximara, o sujeito a tomara pela cintura, a puxando para perto de si e colando seus lábios aos dela. Trixie erguera os braços e o abraçara, suas línguas ávidas de desejo se roçando, brincando em sintonia.

Era assim que funcionava entre eles, havia harmonia, cumplicidade. Amigos com benefícios bem utilizados.

Imediatamente as mãos do amante adentraram por debaixo da blusinha rosa que a garota usava e subiram explorando a maciez e o calor de sua pele. Trixie sabia onde ele pararia, onde sempre parava. Quando os dedos experientes do sujeito e o soutien da moça se encontraram, Leonel movera as mãos para trás, alcançando o fecho e o abrindo.

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