Por Amor ou por Vingança romance Capítulo 18

Ethan

Após uma semana bastante movimentada e em que eu me concentrei em fazer bons negócios e me instalar na FERZ, de modo a estar pessoalmente dificultando a vida do Murilo em sua própria empresa, eu estava agora dirigindo o meu carro com destino a casa da Mariana.

Naquela noite de sábado eu estaria matando não apenas dois coelhos com uma só cajadada, mas sim três, o que torna tudo mais agradável.

Além de enfim ir visitar o empreendimento em que tenho participação como sócio, eu estaria mostrando ao Arthur que a Mariana é minha e ele não tem a menor chance com ela, sem falar do ponto principal e mais importante, eu enfim poderia realizar o meu desejo de ter aquela mulher atrevida na minha cama.

Eu tenho tudo planejado em minha cabeça, e já estava até imaginando a cara do Arthur, quando me visse chegar à boate acompanhado da Mariana.

Em poucos minutos e me sentindo extremamente satisfeito com os meus planos, eu estava parando o meu carro em frente a casa da mulher responsável por tirar o meu sucesso durante dias, uma semana inteira, para ser mais exato.

Eu não tinha avisado a Mariana sobre ir ao seu encontro naquela noite, mas já sabia que ela estava em casa, pois eu tinha providenciado algo bastante útil para mim, e mandado instalar um rastreador no carro dela.

O fato é que não estou nenhum pouco preocupado com o certo e o errado nesta história, e somente após ter feito isso, eu pude ter mais segurança e tranquilidade para trabalhar, visto que agora eu sempre sei por onde ela anda e apenas isso importa para mim.

Após tocar a campainha, aguardando ser atendido pela tia Celina, acabo me surpreendendo por ver a porta ser aberta pela própria Mariana, e sinto algo estranho dentro do estômago, como um frio na barriga, mas deve ser azia ou algo assim, e pensei rapidamente que preciso cuidar melhor da minha saúde.

Ela estava usando o que parecia ser uma calça de pijama verde, mas estava bastante desgastada, e um moletom no mesmo patamar da calça, mas na cor roxa, e não consigo conter a expressão de desagrado pela forma como ela está vestida.

— O que você está fazendo aqui, Ethan!? — Mariana pergunta de modo brusco — Ainda mais com essa cara, de quem comeu e não gostou?

— Olá, Mariana! Eu estou bem, e aceito sim, entrar. Muito obrigado — falo, já colocando o pé dentro de casa.

Ela revira os olhos com visível desprazer, mas abre espaço para que eu possa entrar completamente, e depois de fechar a porta, me encara, cruzando os braços sobre o peito e eu já conseguia imaginar o que ela pretendia dizer.

— Você precisa parar de vir na minha casa sem convite, Ethan — Mariana reclama, sem se importar com gentilezas — E se eu não estivesse em casa?

Eu não poderia confessar para ela sobre o rastreador, então respondi de maneira óbvia, levando-se em conta que aquilo já havia acontecido antes.

— Eu iria esperar por você — falo com um sorriso amistoso, e caminho até uma das poltronas — Aliás, farei isso agora, também. Afinal, vou precisar esperar que se arrume, pois vamos visitar um de meus negócios.

Mariana ainda está parada na no meio da sala, com as mãos na cintura, e agora a sua expressão e de genuína incredulidade.

— Negócios, em pleno sábado à noite? — ela pergunta.

— Na verdade, esse negócio em especial se trata de uma boate — explico — Preciso verificar pessoalmente o meu empreendimento e nada melhor que uma noite de sábado à noite para fazer isso.

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