LASCIVA romance Capítulo 7

CAPÍTULO 07

Jaime Gandy.

Estamos no meu carro, a caminho da casa de Isis. Ela me passou o endereço, mas eu já sabia onde ela mora. Li um relatório sobre ela, trancou a faculdade de administração e a mãe está internada. Eu a observei durante toda à noite e a sua reação ao vê Tony na boate foi notável, por mais que eu procurasse não encontrei nada sobre esse cara na ficha dela. Mas sei que ele e a família têm muito dinheiro. Ele é engenheiro, e o pai é advogado. A mãe dele é falecida. Tony tentou ir atrás dela quando ela desceu do palco, mas não deixei. O desgraçado teve a coragem de me ameaçar para que eu ficasse longe dela.

- O que aquele cara quer com você? Perguntei quando estávamos mais longe da boate.

- Ele foi meu namorado há dois anos. Ele era muito ciumento chegou a me bater, terminamos logo em seguida. Ele viajou e sumiu da minha vida, mas agora apareceu e quer me forçar a voltar com ele. – Fala rapidamente

Porco desgraçado! Teve coragem de bater numa mulher. Ela tinha apenas dezoito anos quando aconteceu. Apenas uma menina!

- Por que você não dá uma queixa? Falo e ela rir.

- Dei uma queixa quando ele me bateu, mas só prestou serviços sociais. Ficou solto antes, e não vai ser agora que vai ser preso. – Ela diz

Ela sozinha não pode fazer nada contra ele. Parei o carro em frente a sua casa, que fica localizada em um dos bairros mais perigosos de Nova York. Vejo que a casa dela é nula de segurança e deve ser nula de conforto também. As coisas para nós dois seriam mais fáceis se ela fosse minha acompanhante.

- Concordar com minha proposta pode ser a solução dos seus problemas. – Digo e lhe entrego o envelope com o contrato que pode ser a solução dos seus problemas.

Ela me olha e suspende a sobrancelha. – Se isso for um cheque de um milhão de dólares, diria que seria a minha solução. – Murmurou irônica.

- Eu não quero apenas uma noite com você, Isis. Leia e se você concorda, assine e faça nós dois felizes. – Murmuro. Ela apenas assentiu com a cabeça. Pensei que ela fosse me manda a merda e lascar o envelope na minha cara, mas não. Descemos do carro e percebi que ela estava com medo, provavelmente por causa de Tony. Eu não podia deixá-la assim.

- Você mora sozinha? Pergunto. Mesmo sabendo qual será a resposta.

- Sim. – Murmura e se vira.

Antes que ela se vá, eu a chamo.

- Isis.

- Nem pense que vou te convidar para entrar. - Murmura.

- Só para você saber, eu vou deixar um segurança nas proximidades para sua segurança. – Digo e vejo o alívio e a surpresa nos seus olhos. O sorriso que aparece no seu rosto me desarma completamente.

Ela vem à minha direção e me dá um abraço e um beijo na bochecha. Pegando-me de surpresa.

- Estou começando achar que você não é tão ruim quanto tenta parecer. – Diz e entra em casa correndo. Balanço a cabeça sorrindo.

- Não se engane gatinha. – Sussurro para o nada.

Isis Melo.

A cada dia me surpreendo mais com Jaime. Ele já sabe meu nome, que com certeza foi Jessica quem disse. Aquela vaca! Não acreditei quando ele disse que iria deixar um segurança para me proteger, seu gesto me deixou desarmada. Deixei o contrato para ler amanhã, pois tenho que levantar disposta para ficar o dia inteiro com minha mãe...

Algo que não podemos negar é que quando ficamos idosos voltamos a ser crianças. Olhar como minha mãe precisa de ajuda para fazer coisas simples, como alimentá-la, banhá-la e até vestir uma roupa, apesar de que o caso dela não é só por conta da idade, mas também da doença. O que me deixa tranquila é saber que ela tem pessoas que podem cuidar dela e lhe prestar a melhor assistência.

Estava na hora dela tomar banho de sol, e mesmo sendo com a cadeira de rodas, percebi como isso faz bem para ela, e a deixa feliz. Depois que dei seu almoço, coisa que faço questão de fazer sempre que estou aqui, fiquei conversando com ela e contando como foi o meu final de semana, mas tive que modificar praticamente tudo. Não quero nem imaginar qual seria a reação dela se soubesse de Tony.

Horas mais tarde, na minha casa, lembrei-me do toque de Jaime no meu corpo, seus beijos no meu pescoço. Minha mão percorreu meu corpo e ficou entre minhas pernas. Precisava aliviar um pouco o tesão que esse homem me causou.

Peguei meu PA que me alivia das carências sexuais. Lembrei-me das suas palavras, sua voz... Coloquei entre minhas pernas e ao imaginar seu rosto e sua voz comecei a brincar. Estou tão necessitada que gozaria apenas com sua voz, atingir o clímax que me fez gemer alto.

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