Namoro de Aluguel romance Capítulo 124

- Senhor Marcus, com licença.

- Pois não, Edson.

- Tem dois policiais lá na porta dizendo que tem um mandado e que precisam falar com o

senhor. - Disse preocupado.

- Policiais?

- O que está acontecendo, querido? - Indagou sua esposa sentada a mesa de jantar com

seu marido.

- Eu não sei querida. - Falou tentando manter a calma. - Já volto sim!

- Doutor Marcus? - Indagou o policial Jackson ao ver o rapaz se aproximando da porta.

- Sim policial, sou eu. em que posso ajudar?

- Só algumas perguntas a respeito do desaparecimento da senhorita Lana. Será que

podemos entrar e conversar um minuto?

- Claro policial. - Falou dando passagem para que os policiais entrassem.

- Querido, está tudo bem? - Indagou Patrícia os encontrando no hall de entrada.

- Senhores, esta é a minha esposa, Patrícia. - Disse quando fechou a porta fingindo

calma. - eles estão aqui para falar sobre o sequestro da lana, aquela moça de quem lhe

falei que estava sob os cuidados do Michael.

- Não me recordo bem. - Disse passando a mão na testa.

- Por que não vai deitar querida, irei logo em seguida. - Falou beijando sua testa.

- Tudo bem. Não demore, sim?! Peça aos empregados para preparar minha bebida e

meus remédios e levem até meus aposentos.

- Claro querida. Irei pedir sim. - Disse abrindo espaço para que os policiais entrassem na

sala. - Por favor, sentem. Desejam uma água ou uma xícara de café? Devem estar

exaustos entrevistando tanta gente a respeito desse sequestro.

- Uma xícara de café cairia bem, doutor. - Falou Anderson observando tudo ao seu redor.

- O senhor tem uma bela casa, doutor.

- Na verdade era dos avós da minha esposa, ganhamos de presente de casamento. -

Falou tentando conter o nervosismo. - Então, senhores em que posso ajudar?

- Bom, como sabe a senhorita Lana desapareceu e, estamos interrogando todos os

funcionários do hospital, incluindo os médicos.

- sim, eu entendo.

- Como o senhor não estava lá ontem. - Comentou aceitando a xícara de café que lhe foi

entregue pelo mordomo. - Não iremos tomar muito seu tempo, só algumas perguntas.

- Fica a vontade tudo o que puder ajudar em suas buscas. - Falou tomando seu café.

- Quando foi a última vez que esteve no hospital, doutor? - Indagou Jackson com seu

bloco de notas aberto.

- Há uns três dias. Sou cirurgião, então sempre que necessário visito meus pacientes

para acompanhar seu progresso. - Disse com as mãos suadas.

- E não notou nenhuma pessoa estranha entrando ou saindo do hospital na última vez

que esteve lá?

- hmmm! Acredito que não. Desculpa policial, mas como eu disse, sendo cirurgião não

tenho muito tempo para circular pelos corredores do hospital, e sinceramente por causa

de novos pacientes que entram e saem todos os dias, sempre haverá pessoas

estranhas circulando por lá.

- Sim, é verdade, foi uma pergunta muito genérica. Me perdoe. - Falou Anderson

observando por debaixo dos óculos.

- e quando soube que a Lana tinha sido sequestrada, estava fora do meu turno, então

não consigo presumo eu, ajudar em algo sobre o ocorrido.

- Entendo. Acredito então que tenha sido uma perda de tempo vir aqui, não é mesmo

James? Eu sinto muito incomodá-lo esse horário em sua residência, doutor.

- Imagina policial, eu que sinto não poder ajudar mais. - Disse levantando assim que eles

levantaram e caminharam em direção a porta.

- Só mais uma coisa, doutor Marcus. - Falou o detetive parando na porta assim que ela

foi aberta. - Quando cheguei aqui falei que a senhorita Lana tinha desaparecido.

Isso mesmo. - Respondeu o rapaz.

Não lembro de ter mencionado a palavra sequestro. - Disse notando que o médico

ficara pálido.

- Owww! A minha enfermeira chefe, a Carla. - Falou após alguns segundos

formulando uma resposta em sua cabeça. - Ela ligou e contou o que aconteceu.

Inclusive mencionou que possivelmente entrariam em contato para fazerem

algumas perguntas.

- Claro! - Respondeu o detetive estendendo a mão. - Obrigado por nos receber e

mais uma vez desculpe o incomodo.

- Sem problemas senhores, tenham uma boa noite. - Falou fechando a porta. -

Essa foi por pouco. Merda! Preciso dar um jeito e sair dessa confusão.

- Confusão? Que confusão, querido? - Indagou sua mulher do alto da escada.

- Óh querida! ainda acordada? - Indagou subindo o degraus ao seu encontro.

- Estou me sentindo muito ansiosa esta noite. acho que preciso de um

medicamento ou uma bebida mais forte. - Falou sonolenta.

- Não querida, o que lhe demos já foi o suficiente. - Disse triste a levando para a

cama.

- Não. - Gritou o empurrando. - Você não vai me dizer quanto que devo ou não

devo beber. Afinal, as bebidas foram compradas com meu dinheiro, esqueceu?

- querida, eu só acho…

- Não se esqueça de onde veio Marcus. - Falou deitando na cama cansada. -

Agora, traga mais um copo de vodka e comprimidos, sim?!

- Sim querida. - Respondeu o rapaz impotente diante dos vícios de sua mulher.

- Alô, comandante Julius? Sim, aqui é o detetive Anderson. Acredito que precisamos de

dois homens à paisana na casa do…. Isso, tenho certeza após cinco minutos de

conversa que ele não só mentiu a respeito do sequestro da senhorita Lana como

também está envolvido até o pescoço. - Falou parando para ouvir o que seu superior

falava ao telefone. - Sim senhor, obrigada senhor. Até ́ amanhã então. - Completou

desligando o telefone. - Diga-me James, o que faz um homem que tem tudo jogar toda

a sua vida pelo ralo?

- Eu não sei senhor, talvez arrogância? Dinheiro…

- Poder James, poder. Uma vez que lhe é dado você não vai querer que lhe seja tirado. -

Disse entrando no seu carro. - quero todo mundo de olho nos próximos passos do

doutorzinho aqui. Tenho certeza que ele será as migalhas de pão que nos levará até a

casa de doces de João e Maria. - Finalizou dando partida em seu carro.

- Hnn!

- Lana? - Indagou Gregory ao ouvi-la gemer de repente.

- J…

- quindi la principessa si è svegliata?

- o que disse?

- Yo disse que a princesa finalmente acordou. - Falou se aproximando dela.

- J…

- O que ela está dizendo? - sussurrou Gregory para si mesmo observando Elisabeta

rodear a cama e ficar de frente para ele ainda com a arma na mão.

- Jason… - sussurrou Lana em seu delírio.

- Jason? Ela disse Jason? - Indagou irritada Elisabeta se debruçando por cima de Lana.

- Elisabeta, por favor…

- Che cosa? Hai paura che ponga fine alla vita della persona amata qui e ora?

- Nós temos um trato. Se matá-la agora, não conseguiremos trazer o Jason até aqui. -

Falou a encarando friamente.

- Maledizione! - Falou se afastando frustrada. - Amanhã Gregory, acho bom o Jason está

aqui amanhã ou então eu mato você, essa vadia e depois vou eu mesma sozinha atrás

do Jason, questo è un fatto.

- Eu já entendi a Elisabeta. Porque não vai descansar um pouco? No outro quarto tem

uma cama confortável. - Disse fingindo preocupação.

- Que ideia incrível amore - Falou estendendo a mão para ele. - Assim podemos ficar um

pouco juntos antes da nossa viagem. tudo já foi providenciado amore, assim que

acabarmos com a vida dessa vadia e do maledetto jason, jogaremos os corpos deles

dois dentro da van abismo abaixo e depois nós dois iremos para uma longa lua de mel

na grécia amore, tu irá se apaixonar pelas águas e delícias gregas.

- Jason… - Gemeu Lana novamente chamando a atenção de Gregory.

- Amore? - Chamou Elisabeta mais uma vez com a mão estendida para ele. - Venha,

preciso me satisfazer com teu corpo mais uma vez.

- Jason… Gemia Lana em sonho.

- Claro amore. - Respondeu Gregory tentando ganhar tempo. - Por que não deixa sua

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