O Dono do Morro romance Capítulo 14

HELENA: Esses quatro dias..... foram os mais difíceis difíceis da minha vida, ainda bem que eles voaram, não fui nem um dia para escola e muito menos trabalhar.

Fiquei praticamente de cama, no primeiro dia fiquei com muita febre, meu corpo tava todo dolorido,por culpa daquele imbecil, ainda bem que sagramento passou.

Não tive coragem de sair na rua, tenho pavor, só de imaginar, que sou obrigada ficar novamente com ele.

Ainda bem que todos os dias o Vinny e Camila vieram me visitar, e traziam comidas e frutas, mesmo sem fome, eles me obrigava a comer.

Tadinha a Camila foi no meu serviço, da uma explicação para dona Dulce, ela contou que eu estava doente, hoje acordei mas disposta.

Resolvi ir pra escola, mas tarde vou trabalhar.

Tenho contas para pagar, principalmente o aluguel, então, não posso me dá o luxo de ficar deitada.

Tomo um banho e me arrumo, faço um coque frouxo no cabelo, tô sem paciência para ajeitar-lo.

Desço totalmente desanimada para casa da minha amiga, nem acreditei quando avistei ela em pé de frente ao portão, já cheguei falando.

------ Milagre, você acordada, e me esperando.

----Bora?

CAMILA: Vamos, minha ex donzela.

HELENA: Por favor, Camila, não me chamem assim.

CAMILA: Desculpa amiga, foi mal .

-------- Alguma notícia do bonitão estuprador?

HELENA: Graças ao bom Deus,não.

------ E nem quero ter!!!

------- Tô tão amedrontada!!!

CAMILA: Por favor Helena?

HELENA: Ele deixou bem claro, que se eu não fosse boa o suficiente.

------- Ele, mataria eu e o Fernando.

CAMILA: Duvidoooo....que ele vai matar vocês!!!

-------- Amiga, endenti uma coisa, aquele filho do demônio, nunca perdoou uma dívida, muito menos teve amante.

------E agora o que ele fez?

------- Tem os dois, perdoou a dívida, tem uma amante linda.

------- Quer saber a verdade, nessa história toda, que saiu ganhando foi ele.

------- No final ficou com você que é lindíssima, novinha, e era virgem.

------ Ele tava acostumado, comer aqueles buracos enormes e sem fundo.

------ O infeliz, acertou, na mega sena acumulada, sozinho.

HELENA: Tenho tanto medo dele, ele é imprevisível.

CAMILA: Que ele tem uma mente perturbada, isso é fato.

------ Mas relaxa, ele não vai matar nem você, nem o Fernando, isso eu tenho certeza.

HELENA:Fiquei pensando em tudo que Camila dizer, mas mesmo assim me sinto insegura, e com medo.

Ele é perverso, totalmente desequilibrado, eu sei perfeitamente,que sou incapaz de satisfazer-lo,ele está acostumado com garotas mas velhas e experientes.

Tudo que eu queria era ficar longe dele, preciso me recuperar psicologicamente, o estrago foi grande, só de pensar, sinto ânsia.

De longe eu avistei ele, meu corpo arrepiou de medo, engoli em seco,respirei longamente, cheia de alívio por ele está de costas, ele está conversando com Mateus.

O medo me consumia,

automaticamente abaixei a cabeça, fiquei de costas, não estou preparada para encara-lo, não suporto nem ouvi o nome desse homem.

Rapidinho o Mateus entregou o dinheiro, para Camila e saiu.

Pegamos o ônibus e formos para escola, as aulas foram excelentes, conseguir colocar as matérias em dias, um colega de classe me ajudou.

Há Camilla viver dizendo que Fabinho, é caidinho por mim, não sei da onde que sai tantas asneiras dessa cabeça oca.

Até parece que um menino grafino, igual o Fabinho vai interessar por mim, uma garota pobretona.

Mesmo estudando numa escola pública, eu sei que ele tem condições financeiras,ele é rico, o Fabinho é o garoto mas popular da escola, ele mora em Copacabana.

Voltamos pra casa com o sol escaldante, como sempre, a Camila ia xingando.

Nos despedimos de frente à casa dela,ela me prometeu que mas tarde, que ela e Vinny iriam me visitar.

Cheguei em casa, joguei a mochila no sofá, aproveitei resto do jantar e fiz um mexido, término de almoçar, dou uma organizada na cozinha.

Tomei um banho, fiz um rabo de cavalo, vestir um short jeans com um bore.

Apressei os meus passos, para não chegar atrasada, no serviço ,cumprimento alguns conhecidos.....nesse horário, são poucas as pessoas que ficam na rua.

Quando cheguei na casa da minha patroa, fiquei com vergonha,um sentimento de culpa, odeio mentiras, mas no meu caso não tive outra opção.

Entrei na cozinha toda sem graça e comprimentei.

------- Boa tarde, dona Dulce.

Ela tava com cara de poucos amigos, seu comportamento era estranho, ela nunca tinha me trato dessa maneira, ela começou a disse palavras duras dirigidas a mim.

DONA DULCE: Boa tarde Helena.

------ Vou ser sincera, não gosto de enrolação, muito menos de mentiras

------- Você passou semana inteira sem comparecer, aquela sua amiguinha cínica, veio aqui na maior cara de pau, dizendo que você estava doente.

------- Eu sei perfeitamente que é mentira, a sua doença tem outro nome.

------ É fogo no rabo!!!!

------- Viram você na moto junto com o dono do Morro.

------- Ele de levou pra quela casa de prostituição.

------- Na minha casa ,eu não aceito putas, muito menos trabalhando pra mim.

----- Meu lar é uma casa de família!!!

-----‐Pensei que você fosse uma menina decente, depositei minha confiança em sua pessoa, como eu tava errada.

------ Me faça um favor, se retirar da minha casa.

HELENA: Fiquei perplexa com maneira da dona Dulce me tratar, eu preciso me defender.

Falei com a voz embargada.

------ Por favor, dona Dulce, deixa eu me explicar.

Como um animal felino novamente ela me atacou com suas palavras implacáveis .

DONA DULCE: Cale, essa sua boca, sua piranha de beira de esquina.

------ Não quero ouvir suas mentiras, fora da minha casa.

------ Se não sai por bem, vai sai na vassouradas.

HELENA: Um nó se formou na minha garganta, nem uma palavra saiu da minha boca, as lágrimas quentes acumularam em meus olhos.

Simplesmente virei as costas e fui embora, não adiantaria tentar explicar, ela não queria me ouvir.

Como a dona Dulce, me magoou profundamente, suas palavras foram duras e cruéis!!!

Um turbilhão de sentimentos negativos me invadiram.

Me senti um lixo, um Zé ninguém, as lágrimas desciam com mas insistência, o meu coração doía.

Minha respiração suspensa pelo ocorrido, fazendo o meu coração bater forte, minha boca estava seca, mas mesmo assim, liberei um grito de revolta.

Voltei pra casa com o coração dilacerado.

Simplesmente não consigo parar de chorar, algumas pessoas me olhava sem entende nada, outras compaixão, tinha umas me olhando com nojo, eu acho que elas sabiam que me tornei um lanchinho de traficante.

De repente puxaram o meu cabelo, e me derrubaram no chão, foi tão rápido que não deu pra ver quem era.

Só depois que eu estava caída no chão,que vir três garotas me cercando, e uma delas era a Herica.

Ela falou de maneira debochada e irônica.

HERICA: Olha meninas, se não é a cachorra sardenta,que fingia ser santinha.

------- Santa só sí for do pau oco.

------ Agora a safada, tá dano pro meu macho.

------ Vou lhe ensinar uma lição sua piranha sonsa, pra você nunca vai esquece que macho meu ninguém mexer.

HELENA: Suas comparsas estão sorrindo, tem uma me segurando os meus braços por trás.

A Herica sentou encima da minha barriga, e começou bater na minha cara, meu coração disparou.

E a terceira garota, me acertou dois chutes na costela, pensei que fosse morre, até escutar uma voz bem autoritária.

TH: O que está acontecendo aqui caralho?

HELENA: As meninas se afastaram, mas a Herica continuava encima de mim, eu tava toda dolorida e mal conseguia respirar.

A Herica respondeu, inventando mentiras....

HERICA:TH, foi essa piranha , que cresceu pra cima de mim.

HELENA: Sua mentirosa!!!

HERICA: Cala a boca vadia.

HELENA: Quando ela ia me dá outro tapa, o TH, puxou ela pelos os cabelos, em seguida acertou um soco na cara dela, fazendo ela caí longe.

Rapidinho as outras duas correram, ele mandou a Herica vaza.

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