$ O LEILÃO $ romance Capítulo 121

" O tempo voa. Cabe a você ser o piloto. "

• 12:00 PM – BARI •

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Assim que percebi meu pai imóvel na porta, fui até ele verificar o motivo, e meu coração bateu na garganta.

— Pai! — foi a única coisa que consegui pronunciar antes de sair correndo de encontro a ela — Meu Deus! ... — Murmurei a pegando no colo e fiquei feliz por não estranhar ou me empurrar.

— Papai? É você? — neguei com meus olhos em lágrimas — Não chora... é meu irmão? — Confusa perguntou, e sem conseguir formar uma palavra admiti com a cabeça.

— Sim... — finalmente tive forças para falar — me chamo Domenico — abracei com cuidado com medo de machucá-la — qual é o seu nome, mocinha linda?

— É Lexie, mamãe me chama de Lexie, tenho 14 anos e gosto muito de uvas, suponho que sim, porque nunca comi, mas desejo saber o que é... Hmm, e meu papai e a minha irmã também — Meus olhos foram na direção da Alessandra que saía do carro com ajuda de Ângelo, sua aparência debilitada me deixou sem ar.

Mordi o lábio para conter meu desespero e tornei olhar para minha irmãzinha que está mexendo no meu cabelo.

— Lindo nome você tem, sua irmã se chama Alessa, e é linda igual a você, só que de cabelos loiros. Depois te levo para conhecê-la, nesse momento se encontra dormindo em nosso quarto... — Esclareci ansioso para apresentar nossa irmã para minha Alessa.

— Mamãe! Olha, meu irmão, ele veio me ver... — Ela me encarou por um instante, e seguiu para ver meu pai que estava imóvel — Você é muito bonito sabia? Não deveria chorar assim. — votei a olhar para ela que está sorrindo — Por favor, me leve para a cama! Quero saber como é estar no alto deitada em uma cama descente como mamãe falou. — Escutar seu pedido me deixou perplexo, como é possível uma menina de 14 anos não conhecer uma cama?!

— Se quiser, você pode dormir hoje comigo e sua irmã, o que me diz? — Segurou meu rosto com sua boquinha aberta.

— ... Eu aceito! Será na cama? Digo, cama mesmo? Nunca vi uma, e mamãe disse serem grandes e macias... — concordei desacreditado — Quero, sim, devo gostar... Hum, você vai me contar uma história?

— Conto quantas quiser, mas devemos entrar porque aqui está muito frio. — deixei meu pai com Alessandra em seus momentos íntimos, e seguimos para o interior da casa e a coloquei no sofá — Bem-vinda à sua nova casa, uma de muitas, na verdade.

— ... Irmão, você... — notei preocupação em seu rosto, em seguida se afastou um pouco de mim — não vai me levar para um lugar frio e escuro né? É que gostei tanto do céu... deixe-me aqui mais um pouco por favor, e se puder quero que vovó Tancinha me dê outro banho — cobri minha boca para não chorar alto —, prometo que serei uma boa irmã, banho é tão bom! Não me deixe sem ele novamente.

Puxei para um abraço de modo a me recuperar das poucas informações que recebi. — Ivo, filho da puta, vou te matar desgraçado! Seus miseráveis dias estão contados.

— ... Lexie... — respirei fundo para não demonstrar o quão fodido estou com toda essa situação — Você terá um lindo quarto na cor que preferir... nada de lugar frio! Não precisa sentir medo, estás livre, e pode ver o céu a hora que desejar. — Triste expliquei.

Estava me preparando para levá-la para o nosso quarto quando meu pai entrou e deixei que eles se conhecessem. — Sinto uma necessidade imensa em apresentar-lhe a cama, e louco que conheça minha La mora.

" Nem quero imaginar a vida que levou, és tão inocente e pura que seu maior sonho é conhecer uma cama! Somente a porra de uma cama! Ela se quer sabe do império que lhe pertence, não tem noção da quantidade de dinheiro que possui, e seu maior sonho é deitar em uma cama! "

Saí dos meus devaneios ouvindo as comparações, pois tanto meu pai quanto meu tio afirmam que somos muito parecidos, e fiquei extremamente feliz de saber que a minha irmãzinha tem o gosto pelas uvas. Suponho que nessa tive sorte. Contarei tudo que sei, e explicarei como funcionam os processos. — Tenho certeza de sua paixão pelas uvas, então não terei o prazer de fazê-la se apaixonar..., porém ensinarei sobre elas com muita satisfação.

" O assunto correu solto entre eles, assim que voltou para perto de mim me abraçou, e foi o abraço mais puro e ingênuo que recebi na vida. "

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