A Protegida do Sr. Russell romance Capítulo 7

A multidão ficou em êxtase com tudo que estava acontecendo. Poucas pessoas sabiam o que havia acontecido com Lilian depois que ela desapareceu da indústria, muito menos de seu relacionamento com Natanael.

E claro, os repórteres eram os mais empolgados. Acreditaram que só conseguiriam escrever um artigo de notícias comum sobre o evento desta noite. Não esperavam que houvesse casos de plágio, traição e talvez muito mais. Sabiam do sucesso das notícias, especialmente num evento de premiação da indústria de beleza.

Lilian observou que enquanto Natanael caminhava em sua direção ele dizia com pesar: “Você faz parte de nós na MN Inc. Quando você se tornou uma alpinista social e se mudou para outra empresa? Você não me informou, e... você até levou o produto da minha empresa com você?”

Sua voz não era alta, mas como havia um microfone ao lado dele, todos na plateia podiam ouvi-lo.

“Ela é uma traidora então. Agora vejo por que há uma questão de plágio”, disse alguém percebendo a situação.

“Todo mundo a elogiava muito naquela época. Lembro que a mídia exagerou no talento dela quando ela ganhou o prêmio de Melhor Revelação. Olhe para ela agora. Tsc…”

“É crime roubar informações confidenciais de uma empresa. Devemos chamar a polícia!”.

“Ela não tem olfato, e nem consciência. É bela e gentil, mas qual é a utilidade disso quando se é ladra?”

Os participantes demonstravam desaprovação e desagrado quanto a Lilian, e Natanael se esforçou em reprimir sua presunção neste momento. Embora não tivesse ideia do que estava acontecendo, pelo menos conseguiu salvar sua empresa da crise atual.

Então ele olhou vitorioso para o responsável pela Renascimento, fingindo bondade enquanto dizia: “Acho que sua empresa deve ter entendido mal alguma coisa e foi vítima de engano. Tudo não passa de um mal-entendido. Certamente, vocês não tiveram culpa, foram envolvidos nesta trama. É fato que um produto pertence ao seu criador. E é óbvio que o First Love pertence à MN Inc.”

"Senhor Carbonara, você disse que...” Uma voz soou abruptamente interrompendo as palavras de Natanael.

Lilian tinha um sorriso indiferente no rosto o tempo todo. Ela se virou para olhar para Natanael e perguntou calmamente: "Você disse que estou trabalhando para a MN Inc.?" Ela estava tão calma que o deixou ansioso.

Mas Natanael conseguiu reduzir sua inquietação, já que havia pessoas assistindo toda a confusão. “Você não será mais uma de nós no futuro. É uma pena que tal coisa tenha acontecido hoje.”

Lilian riu como se tivesse ouvido uma piada e continuou a perguntar: "Eu já fui funcionária da MN Inc. no passado?"

Antes que Natanael respondesse, ela continuou: “Sr. Carbonara, parece que nunca assinei nenhum contrato com a MN Inc. Temos um acordo por escrito? Alguma vez você me deu um salário? Você tem alguma coisa para provar que eu trabalhei para sua empresa?”

"Prova? Todos na MN Inc. podem testemunhar que você trabalhou conosco antes. Que prova você precisa?”

"Isso significa que você não tem comprovação burocrática?" A pergunta de Lilian silenciou Natanael.

Ele se aproveitou da lealdade de Lilian, e realmente não havia um contrato e nem salário. Ele fez isso para evitar que ela usasse o contrato contra ele. O seu salário nunca foi adequado a sua competência e responsabilidade, e também ela não se importava com dinheiro.

Natanael pagava o seu aluguel através de sua conta bancária e Lilian não gastava muito. Ele pagava a maior parte das despesas de Lilian, que vivia com muito pouco e então considerou desnecessário fornecer um salário a ela.

Esse era um assunto delicado, comprometia a lealdade da empresa e Lilian o trouxe à tona. Mesmo que levassem este caso ao tribunal, o júri condenaria Natanael, pedindo os direitos trabalhistas de Lilian, isso no mínimo.

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