Após a pequena pausa por causa de Daniel e Roxanne, a refeição prosseguiu de modo descontraído.
Ao fim do almoço os médicos se reagruparam e seguiram juntos para suas respectivas salas. As crianças os seguiram obedientes. Muitos já haviam criado um vínculo amigável com elas.
Cercaram Roxanne fazendo com que Jack e os demais achassem bastante difícil seguir em frente.
Alcançaram a entrada de seu pequeno consultório com certa dificuldade e quase não havia mais doces na bolsa da médica.
Daniel ainda tinha alguns consigo. Desse modo, pareceu mais popular que Roxanne quando as crianças o cercaram sorridentes. Pareciam ter se esquecido do infeliz incidente da manhã.
Foi um conforto para a médica vê-las se afeiçoar tanto a Daniel.
Sabia bem como eram as crianças. Não guardavam rancor. Não importa o que alguém fizesse, se fossem atenciosos com elas, retribuiriam com afeto genuíno.
Essas crianças eram iguais.
Quando o médico ficou sem doces, Roxanne bateu as mãos e disse às crianças que se alinhassem. “Meus amores, é hora de retomarmos os tratamentos.”
As crianças confiavam neles agora e obedeceram sem que precisassem convencê-las com doces. Fizeram uma fila e esperaram em silêncio.
Os quatro adultos observaram as crianças, depois trocaram olhares, sorrindo. Então as diagnosticaram e as trataram.
Pouco depois algum entrou na tenda com cautela.
Todos olharam na direção do som.
“Sr. Damaris, um lote de suprimentos foi entregue no portão e fomos informados de que é para nós.”, o funcionário ficou à porta aguardando instruções.
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