Sem destino romance Capítulo 54

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Desembarcamos no aeroporto do Rio de Janeiro, e lá faço questão de levar Maria até a sua residência. Pois foi lá que eu apaguei, e independente de eu estar magoado ou não com a situação, eu não sou moleque e não vou agir como um, não costumo misturar as situações. Chegando lá ajo naturalmente , como se nada tivesse acontecido. Henry por sua vez, como já sabia dos meus planos em voltar namorando, me chama para conversar pois percebeu que eu e a Maria não estamos agindo como um casal.

Para ele confesso a minha frustração, e conto tudo que aconteceu, lógico não falo nossos momentos íntimos somente que ficamos juntos, más no final ela não quis namorar, falou que queria começar devagar aí ele teve a brilhante ideia de que eu deveria ir na festa de aniversário da minha cunhada acompanhado de alguma amiga, e dar a entender que ela era mais que uma amiga. Como diz ele a velha tática do ciúme. Que dessa maneira se Maria gostar ao menos um pouco da minha pessoa, ela iria demonstrar, e quem sabe no final da noite terminaríamos juntos. No começo achei essa ideia meia louca e sem cabimento mas durante a semana pensei comigo, por que não, o que eu tenho a perder, pois se ela realmente não sente nada por mim aí eu terei a certeza de quê é hora de desistir e seguir em frente, agora se ela se demonstrar Incomodada com a situação eu não vou dar brecha para ela se esquivar e me enrolar, aí vai ser, "ou vai ou racha".

Chego no local onde o pessoal se encontra na boate e a primeira pessoa que eu vejo de longe é minha princesa e como ela está linda naquele vestido como eu gostaria de estar abraçado com ela sentindo seu cheiro e o sabor dos seus beijos.

Más como combinei com a Tati uma amiga minha e colega de trabalho, agimos mais do que amigos nada de beijos e umas pegada mais forte, más ela teria que se tornar uma amiga bem intima, passando a mão em mim e me alisando no começo ela até ficou brava pois, como ela mesmo gosta de dizer, a fruta que você gosta eu como até o caroço, isso mesmo que Vocês entenderam a minha amiga e colega de trabalho é lésbica e tem uma namorada que é linda e que sua companheira nem sonhe que ela concordou em me ajudar nessa situação, pois ela vai estar em uma enrascada das grandes, seguimos direto da minha cunhada para parabenizá-la e para eu apresentar a Tati para ela, olho na direção da Maria e percebo que ela não está nada contente com a nossa presença, vejo ela desviar o olhar da minha pessoa e seguindo para o bar, converso mais uns instantes com a minha cunhada e meu irmão e junto da Tati vou até o bar apresenta-la a Maria e essa por sua vez me fuzila com um olhar assim que percebe nossa aproximação tá nítido na sua cara a sua insatisfação e o ciúme.

Tati cochicha comigo se eu tenho certeza que ela não corre nenhum risco de sair careca daquela festa, pois a cara da Maria para ela tá de dar medo.

Maria responde o nosso comprimento, más não nos dar brecha para prolongarmos à conversa alega que precisa resolver umas coisas, e vira as costas e sai neste momento peço desculpa para Tati e agradeço pela ajuda e vou atrás da minha baixinha marrenta, que de agora não passa, vou encurrala-la e obrigada se for preciso admitir o que ela está sentindo pois está nítido para qualquer um ver o seu desconforto e seu ciúme.

Eu não sei como a Maria conseguiu desaparecer em segundos, foi tempo deu agradecer a Tati pela ajuda que minha marrenta sumiu das minhas vistas procurei por toda a área vip até que em determinado momento já desistindo pedir auxílio a Isis e o meu irmão para saber se por um acaso eles sabiam da baixinha.

Isis:

_ Aconteceu alguma coisa com a Maria e você?

Eric:

_ É mais ou menos isso, e acho que a ideia de jerico do meu irmão, de vez de me ajudar só fez piorou as coisas!!!

Henry:

_ Ideia de jerico não tá , eu dei a ideia, más deu certo pelo menos você sabe que ela tá com ciúme de você, porque pela forma que ela saiu daqui ela tá cuspindo fogo pelas ventas...

Isis:

_ Do que vocês estão falando,

de que ideia é essa?

Eric:

_ Eu não sei se você sabe, se o Henrique falou para você, ou a Maria comentou alguma coisa, más na nossa viagem a gente ficou e eu pedi ela em namoro, só que ela recusou, ela falou que queria começar aos poucos porque tinha medo de me afastar de vocês e eu não aceitei essa desculpa. E eu dei um tempo para ela pensar no que ela realmente queria, porque eu não ia ficar com ela se não fosse para namorar.

Aí meu irmãozinho querido me deu a ideia de trazer alguém comigo essa noite no seu aniversário para ver qual é a reação da Maria, e a reação dela foi que ela nem olhou na minha cara. Você tá conseguindo entender?

Isis:

RSRSRSRSRSRSRS...

_ Nossa péssima hora para você dar ouvidos para o Henry meu cunhado, pois sim eu tô sabendo que você e a Maria ficaram na Flórida e o que eu tenho para te dizer que hoje, ela veio disposta a lhe dar a resposta que você tanto desejava. Más pelo visto vocês deram mancada, só para não dizer que eu sou ruim, tenho certeza que a Maria não vai sair da festa para não me magoar, mas vou te dar uma pista de onde ela possa estar. E se eu fosse você a procuraria no salão principal de dança lá no meio do povão pois quando ela tá estressada como diz ela, nada melhor do que estravazar na dança.

BOA SORTE...

"Saio feito um louco, atrás da minha baixinha, merd* mil vezes merd* como eu pude dar uma mancada dessa, eu nunca dou ouvidos para o Henry e justo hoje eu vou e faço uma merd* dessa. Agora eu espero do fundo do meu coração que a Maria pelo menos me ouça e acredita em mim.

chego na pista principal de dança aquilo tá lotado e fico feito um louco procurando minha baixinha, quando à acho ela está no meio da pista de olhos fechados dançando no ritmo da música . Tá linda entregue aquele momento, vejo no seu rosto uma Lágrima escorrendo sinto um aperto no coração, pôr saber que eu sou ocupado por ela está chorando. Me aproximo devagar fico parado em sua frente a espera do momento em que ela irá abrir os olhos e poder explicar o que aconteceu lá encima e espero que ela não tenha mudado de ideia em relação a nós, pois sei que fiz um papel de moleque, o qual eu repeti várias vezes que não era. Estou me sentindo péssimo comigo mesmo.

Maria...

Sei que a escolha foi minha, sei que me arrepender não vai mudar nada , más tá doendo.

No momento em que eles se aproximaram e me cumprimentaram eu não consegui ficar ali, eu achei que conseguiria lidar com a situação más não;

Inventei uma desculpa e sai, sem olhar para trás. Tá eu vacilei, más não tinha necessidade ele me apresentar a sua "amiga" . Sai da área vip e fui em direção a pista principal, precisava dançar espairecer, colocar a cabeça no lugar e aceitar que já era...

A música e a dança são ótimos calmantes e posso dizer que comigo funciona. Após um tempo curtindo o meu momento, já estava mais disposta a aceitar que eu e Eric não era para ser, e no final acho que eu estava certa em querer ir devagar, como dizem " foi bom em quanto durou ", e ponha bom.

Abro meus olhos lentamente e pisco algumas vezes para ter certeza no que estou vendo, no que não em quem, Eric parado na minha frente. Olho para os lados a procura da sua " amiga" e não à vejo. Ele se aproxima, toca no meu rosto, e eu fico estagnada , sem reação, ele tá se aproximando cada vez mais, até que sinto sua respiração contra a minha, seus lábios tocam com os meus e um beijo lento e cheio de saudades se inicia. Eu continuo sem reação, até que sinto ele me envolver em seus braços, me aproximando mais ao seu corpo...

Eu não vou dizer que estou achando ruim a situação, muito pelo contrário, más é sério o meu cérebro bugou . Oque ele tá fazendo?

E a " amiga " dele?

E porque eu não consigo reagir?

O beijo tá bom, bom não ótimo, estar nos braços dele de novo tá melhor do que eu lembrava, paramos o beijo por falta de ar e mais uma vez ele passa a mão no meu rosto e neste momento percebo que eu estava chorando, desvio o meu olhar do seu , más ele não me permite...

Eric:

_ Podemos conversar em um lugar mais calmo?

Maria:

_ Acho melhor não, sua "amiga " deve estar lhe procurando!!!

Eric:

_ Tenho certeza que não. Por favor, nós precisamos conversar?

Maria:

_ Ok, vem vamos lá no escritório!

Seguimos para o pequeno escritório da boate, pequeno más poderia nos dar um pouco de privacidade.

Entramos eu me aproximo da parede de vidro que me permite ter uma visão ampla da boate, e por ali fico. Não tenho coragem de encara-lo, é eu sou uma covarde admito.

Eric:

_ Maria!

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