Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 227

- Se eu precisar ir embora, você poderia, por favor, me levar?

- Claro, senhora Bongiove.

- Então... Poderia não ir embora? Porque eu não me importaria em sair e esperar um carro de aplicativo durante a noite. Mas não com ela. E no caso, não tenho a quem recorrer.

- Estarei esperando, senhora Bongiove. Não se preocupe. Ficarei aqui até que me libere.

- Heitor o dispensou, por acaso?

- Sim, disse que depois que a buscasse, poderia ir embora.

Eu sorri, confusa:

- Quem sou eu para pedir que fique, não é mesmo? Pode ir, Anon. Eu dou um jeito depois.

- Vou ficar, senhora Bongiove.

Ele estacionou, na vaga ao lado do Maserati. Abriu a porta para mim, ajudando-me a descer com Maria Lua e depois abrindo o carrinho para eu poder colocá-la dentro.

- Eu amo quando você me chama de senhora Bongiove. Mas pode me chamar de Babi se quiser. Ou melhor, talvez a gente nem se veja mais depois de hoje. Ainda assim... Foi um prazer conhecê-lo. Heitor não poderia ter encontrado segurança melhor.

- Obrigada, senhora Bongiove. E estarei esperando sim, até que saia do apartamento.

O abracei e pedi, baixinho em seu ouvido:

- Me deseje boa sorte.

- Boa sorte, senhora Bongiove. Embora eu não ache que a senhora precise. O senhor Casanova jamais dispensaria a filha... Tampouco a mãe dela. – Sorriu de forma sincera.

Me dirigi ao elevador privativo. Hora da verdade!

Quando acionei o botão, a porta imediatamente se abriu. Eu esperava que ele estivesse em outro andar e demorasse a descer. Infelizmente parecia que tudo deveria acontecer mais rápido do que eu desejava. Entrei, levando o carrinho com uma Maria Lua parecendo uma boneca de vermelho, dormindo feito um anjo.

Acenei nervosamente para Anon, que retribuiu, antes que a porta se fechasse. Minha respiração ficou acelerada imediatamente, como se houvesse pouco ar ali dentro e eu precisasse inalar profundamente o ar para conseguir dar conta de expirar.

- Ok, Ben está na Itália. Sebastian e Milena sumiram. Daniel está me subornando. Anon torcendo por nós... E cá estamos, minha pequena. – peguei-a nos braços, enquanto ela retorceu o corpinho preguiçosamente, se aconchegando ao meu peito.

A porta do elevador se abriu e segui até a porta, com Maria Lua num braço enquanto a outra mão carregava o carrinho com a bolsa dela dentro.

Se eu pudesse voltar e fugir, juro que eu faria, tamanha ansiedade e medo que sentia naquele momento. Mas não podia seguir adiando aquele momento. Já fazia praticamente cinco meses que eu privava Heitor da presença da filha.

Toquei o botão da campainha e levou segundos para Nicolete abrir a porta. Ela ficou me encarando, confusa.

- Boa noite. – Cumprimentei, sentindo que meu coração estava querendo saltar para fora, ficando evidente a forma como ele se movia sob o tecido fino do vestido.

- Boa noite, Bárbara. Seja bem-vinda. Todos esperam por vocês. – Ela comprimiu os olhos, enrugando a testa.

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